Estrela do Norte 1865
Dunai11g ,, A.uno 11.i Ir~ ele OutuJuo A ESTRELLA DO NORTE. ~eD os AUSPICIOS Oll s. llXC. nen1,1. O SR. u. ANTO:-ilO DR MACEDO COSTA, BISPO DO PARÁ. -= a Vcnite eL nmbulemus in luminc Domiui, ISA!. II. 5. +er:: • votar; soberano que consentisse em o sanccionar? SOBRE A ENCYCLICA DE 8 DE DEZE)!BRO ULTI- Seguramente se esse é o ideal da li- berdade, do progresso, da civilisação é , IO, E o JUBILEU UNIVERSAL CONCEDIDO POR força reconhecer, graças a Deos que <l'el- s. SANTIDADE o PAPA PIO IX. les estamos ainda longe. ' m O que seria de uma sociedade onde se pozesse em pratica uma ~emelhante li– berdade? Por tanto aprendei a ler. FALSAS INTERPRETAÇÕES E PJUNCIPIOS VERDA- Dizeis ainda que o Papa pretende inrn– dir o temporal. Porque e como ? DEIROS. ( Cootinuação. ) A liberdade de imprensa é outro moti– vo de clamores contra a Encyclica. En– gano ainda, porque se n5o ~e1! ou se não quiz ler. O texto da propos1çao condem– nada é o seguinte : O Papa condemn:1 as doutrinas já e muitas vezes fulminadas, desconhe~edo.: ras da verdadeira condição da Igreja fi– lha do céo, mas vivente na terra e que esquecidas dos muitos pontos de c~ntacto do espiritual com o te~po~al, quereriam· refusar ao poder occles1ast1co toda a an– ctoridade legislati "ª e directora, desde que se tr_ata de cousas qu e tenham algu- ma relaçao com o temporal; e até o direi– to de proeurar a execução de suas ordena– ções por meio das censuras canonicas. « JUS civibus in esse 0!11NUIODA!\f LIDER– TAT.EAI NULLA vel ecclesia,Stica, vel civili auto- 1•itate ;oarctandarn., qua suas conceptus Quos– CUNQUE sive voce, typis, vel aliei ratione pa– lum publiceque manifeJtare ac d~cl~rare va– lcant,, Todos os cidadaos tem dtreito a uma liberdade inteirei e illimitada de manifes– tar o cclarar publicamente de Yiva. voz, pela i,tiprensa ou por qualquer outro mo– do, o.:; seus pensamentos quaesvuer que se– f am, sem que nenhuma autoridade, nem ecclesiasticet nem âvil, possa pôr nenhwnr.t restriccao a es ta liberdade. O .Pápa diz qne isto é um erro: e ~mpre– gando a forte expressão ~e. Gregono XVI, diz mesmo que é um dellr10. . . E tambem nós o dizemos e o dmamos todos ainda. que o Papa o não houvesse dito. 'Todo homem de bom senso,. ~eja qual fõr a sua fé r eligi osa ou polit1ca, dirá o mesmo que nós, e ma.is fortemen– te ainda. Assim, se por ac~so t rans'for– rnassem cm projec to de lei s~melha?te proposição, perg un to, se havena na Eu– r opa ou alg ures, ministro, qu e o~sasse a1H·cscn ta-1o; parlamento que o qu1zesse Que nos digam desde quando a lgrc-Ja, esta grande mestra da moral como da fé terá perdido o direito de t raçar á « consciencia,, de seus filhos rogras sohre o uso das cousas temporaes? . Não é por ventura e~ 1 id ente a todo espí– rito attcn~o e r~il ect1do, qu e a rgreja, pela autoridad e rncontesta rnl de ensino o, ?-ecisã? e de direcção.mural, de que es: ta m vestida, tem exercido uma acção po– tentíssima e a mais legitima obro a or– dem e marcha das cousas e dos negocios humanos mesmo na ordem temporal? S~ ~sta acção não é acceita, se a alta o rll".rna autorld~do, donde ella emana, é hoJc. desconhecida demasiadas vezes , 0 porvir, sem fallar _do presente, fará co– nhecer _se o terá sido por maior bam da humamdade 1 Eis-ahi alguns exemplos de falsas in tcr– pretaçõ_es. Esqueço outros e dos melllores; mas n ao se espera que eu escreva 11 m volume.
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