Estrela do Norte 1865
dia; sou 110 mrsmo tempo eompn nll ciro, /quando um villêto aproximou-se dellcs, mc,tr cp,d (li! t0doscllcs; e tnrlos mnpn- f::tzcnclo uma grade cortezia a0Cu1·a. que g:un muito 1cm confiam em mim e que- lhe dl se:« Então, P.:irlro, quan do rn :i.s?, rem-mc !.em. " . !(Ah ! Sr. Cura, c1 1st11 tão caro a gente ca- Emifü• 111\ ia e tas doces ralavras com sar-se; não me falla rontadc, ma ... . » desaco tumada ntfenção, estaYa de caoeça -Como t5o caro? e se te fiz essem a des– b,1ixa e não diz ia palavra. O philosopho pezns do casamento?- Oh I então Sr. Cu– refkctia cnUo pela primcin rnzicm sua ra ... - Pois bem, dize a teu futuro sogro viela, pois at então não tinha feito senão qu e eu mo enca1Te~o de tudo. ,. sonhar. Púdro clesmnnchon-se em agradecimen- " Vamos , meu joven ~migo, uisse ale- tos, e esse u!Limo lance produzia no ph i– gremente oCuia, não esqueçamos o nos. o losopllo, que ainda hes itava entre a men– passcio : d11 i- me o brnro e siga Ln os. ,. tira e a verdad e, um effeito não menor do E enrnminbaram-sc para a rua princi- que os preceden tes. pal da. villn.. Por flm chegaram cm pleno campo; o Emili o n0tou , n:ío sem ad miração, que Cura a sentou-se ao lado rle seu hospeue, toda as pessoas apressavam-se em cum- em um pequeno out eiro embal amado p rimcnt111· aq11 clle, 11 qiwm chamavam o pelo perfume do rusticas florrs, o toman– JJom anjo do Jug-n.r. Or adi-e corr~spondia do a palavra disse ao philosopllo : co!ll todo o amo r ás sua saudaçoes, per- " Emílio li em YOsso coração que sois g untanclo com in teresse pela sand e de_t~- um desses 'mancebos que negan; a Ocos , e dos. u ultimo hn1_ncm 11 rru r·m ~lle se dm- desprezam 11 seus mini Lros .... Não me ~-iu di sse-lh e : "A1 l Sr. Ct!('ª minha pobre interrompai s ; dignai-vos somente de Jan– e velha mãi s~ acha muuo doe~te l " Eu çar vossas orgulhosas vistas sobre o qua– vo u veJ-a. reJ l! cou oC~ra1mm~drntamen~- dro que agora mesmo se acha diante de te, e vós En1t110 scgu~-me ; nao vos sera vós ; contemplai cssasarvoresmagestosas, inulil co 11 tem1? lara prndosa pobre Jutan- esses ferteis campos, es as aguas cristali– <lo com o soffrnn ento. » nas e fecundas, em que os raios do sol se No extremo de uma tortuosa rua., em reflectem e se multip li cam em traços au– uma pobre palhoça aclrn.rn -sc no leito da reos e dia'mantinos; attendei para aqn el– dôr e da miseri a a mulher ch risLã prestes las mysteriosa s harmonias de uma infini– a dar a :-ilma a Doos. A doença já tinha dadedeentesque não poJeisperceber; ou– impresso cm sou ros_to o cunho_ f~tal, que vi esses va ri ados rn.ntos dos l?assaros que annuncia uma proxi ma destr u1 çao : com voam, ou embalam nos flex1,·eis ramos, as mãos cr uzadas sohre o r ei to, apertava escutai aq-uellas longioq ua vozes dos pns– com nmo;· um cruciflxo qu e herdam de I tores o agri ultores que attestam co nti– seus arós • os seus trcrn ulos lab ios halbn- nuumt'nte que este mundo é cheio de vi– ciavam rc'no ['(). as orações e seus olhos da . . . . E depois, se podeis, neµ-ai o Crea– já embacia.dos pa reciam procurar o céo. dor; negai-o, se para tanto t.endes cora– Oh ! quanto é solcmnc e tcrrivr l a liora da gem . .. .. morte! S6 rn Lão r eina ig-ual fade no m un- u Segui por outro lado o Padre cm sua do; nesse lnstan_to o monarcha valo tan- Jn ho ri osa. vida; ponderai nas suas priva– to, quan to um simples pastor de ~a d o, 0 ções, nos seus trabalhos, que som duvida palacio tanto quanto a choça. Du_iante ª lh oca:isam prnzcr se os soffre para gloria vida o homens uüo porl en~ ~cr iguaes. i do Salvador dos l~omens; ac~mpanhai-o mas as suas almas qu ando cte1xam a ter · no leito elo moribundo, no berço do r - !'ª, apresentam-se dian te de Ocos todas cem-nascido; vêcle-o semeiando por toda igualmente desarma.das. par te a consol ação, a oração e depois com- ·º Cura dchruçou-se sohre a ca.'? a da m~- parai-o com o. vossos philovophos, que r1buncta, q ue rrsignndamente \Ja aproxi- nos condemnam do meio dos prazeres em mar-se a agonia da mor te : ou v10 suas _ul- que vivem· e pronu nciai-vos. )) limas J . s (' m nome de Jl'sns Chnsto . . ' aJ ' pa a. via , ' . . ' e se accu - Em1h o lançou-se aos hra.ços do Pr::dre: J olveo-a das leves fallas de qu « Sim estava em erro di se elle reconhe sar~ , d ., d" verdadeira fé. Do- , ' e • ' · - ' .'·coma can ma « ~ . 1 ço e confesso· dese10 ardentemente voltar JJois tl'onxe-llie o <JUO ora rn ~ispten~a:e a oeos ... .. hras p'ara que Dcos me qu er'c– Jia1·a a ultima vlngem, e a pe01ten e 1 ~ce- rá?)) Jieo o seu Deos . o exhalou o seu ultimo . suspiro 1 · « D~os acolhe o arrependido coJ_TI !imor Emílio e O c ura sahiram <la. choup~na ~e pm, r ~spond eu o cura ; pe1·milti-me, com profundo respeito, porqu e a bum1lde ,Jo,·en amigo, que vos ~es_ ,~~olva as _n:r– JialJitação tinha sido santificada. . / d~des etern~s d~ umH; 1cll1:nao que a111da Cnnti nnavam srn caminho em sili' nc10, nao conheceis. E dr.pois estou flrmemPn t~
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0