Estrela do Norte 1865

a sJ.cdíicar o seu amor proprio ; po r fim l cercmonia , mandou pôr a ci:.1, e por em– achou- e defronte de uma pequenina casa quant inf rmou-sc d Emilio ácel'ca de bem alva, com em2:1.nadas verde, mui- 1 sua a\·enlur:i. . Como reg-e. euuas frpgu - to parecida com urna quer.ou E ·rn des- ! zi~. uma da qu ae ~r~ aqu ~ta d'onde o creveu com grn,a em um dos c:cu mo - o JO\·en phllo-opho tm1H1. aludo, ronhe– mentos Iucidos, cm qne reunia a gra- 1eia_perfeitamen te o v~Jho ti o d? _mesmo ç-a da expressão ao encanto do pensa- pb1losopbo, o ~rual devia estar, d~zm o Cu– men to. ra, muito afíl.1d o com a au scnc1a tle sen Profundo socego reinava ao redor llcs- sobrinho e tcYe por isso logo o cn itlado do sa morada, cuja edu~ão provinha prin- mandar um prnprio a vi sai-o de que o eu cipalmentc de sua simplicidade. A hrLa sobri nl~o cs tani. são e salvo . . da noite perfumada po r uma bella cll:!- Depois da cêa, pcrg-uulou o Cnra a E1m– matite cujos rl\mos elegantes uhiam pe- 1io se queria fazer em commum a oração los oitões da casa, era que apenas prndu- da noite ; á esta per""unta não pôde o phi – zin. um kYc su urro, agitando branda- lo opho conter u ni sol'l'bo de desdém; o mcnt as folhas de dous bellos choupos, Padre comprehondeu e não iwistio. « Poi sentinellas avan0adas da campestre ha- então ide dl'scançar, tli se elle, no fJUa1·to bitação. que já vos mandei preparar , e amanhã u Que feli cidade ! disse Emílio. Aqui de- conver saremos. » Ye habitar algum philosopho, algum ado- Emílio acompanhou a J)oa Catharina, rador da natu reza, algum amigo da hu- as irnchamava-se avelbacrj a 1 ·t; e depois manidade ; batamos, e preparemo-nos Ide lhe ter dado uma boanoite qua iatfec – para ser recebidos em casa de um irmão» · 1 tuo o, dei tou-se em uma ~randu cama, Bateu; depois de alguns mi nutos de es- cujas corti na eram ornadas de pinlu– pera, uma ,..-oz fraca pergu nta quem ó. ras represen tando a h istoria de Tobias o « Um c::11;ador perdido que solicita pousa- moço. da por esta noite, respondeu o jornn phi- 'o di a segui n te, quando apenas o sol losopho, que apezar de suas conj ecturas pr incipiava a nascer, o latido de nm cão, favoraveis morria de medo que lhe não o cn n to de um gallo, o pia 1 lo das gallinhas abris em a porta . e o roça r do ves tido de Cathari.na que an- - En tre, o Sr. Cura jamais negou hos- dava a cima e abaixo no serviço da casa, pitalidacle a alguem. acordaram o nossn heróe, que levantou-se - Um cura, bal buciou Em il io, oh! es- precipitadamen te, e vestindo-se á pressa tou perdido : se pelo menos fos ·e um Vi- cor re u para gosar tlo en can ta.ior esper;ta- gario saboyardo : » culo da n atureza que se ostentava magni- Entretanto não ha que hesitar. fi ca. «Entremos•• E o philosopho r esignou- Respirava deliciosamente o ar puro e vi- se. vificador da manhã, quando o Cura che- A pessoa que lhe tinho fallatlo por de - gou-se a ell c perguntando-lhe, depois de traz da porta, era u mn hoa criada velha, l he tel' col'd inlmente apertado a mão, se toda engilhada, um po11 co curiosa e ta- quer ia uar com clle um p, 1 .s~eio p1;las visi– garelln. como todas as mulheres do mato ; nhanças da villa. Emílio aceitou o conv i– esta porém de tal sorte Gompensava essas te, e sahiram ,i n n tos. leves falta s por ta nta probidade , zelo e Ainda não tinham dado meia duzia de deu icagão por seu amo 1 que se n ão podia passos, quando mu itas Yozes infantis di– deixar de querer-lhe nem, e até mesmo ziam quasi ao mesmo tempo : «Bom dia de r espeita-la, não obstan te a sua cond i- Sr. Cura, bom dia, Sr. Cura», e val'ias 01n~ ção de criada lheres de caras alegres e prazen tei ras, mas Depois de ter aberto a porta um pouco ai nda n ão lavadas, apresentavam-se 1>ara e de vagar, afim de conhecer com quem b~ijar a mão paternal do sacerdote qu e as tratn.va, ellu fez signal ao caçador perdi- r ecebia com todo affago. ào de acompanha-la, e o inlroduzio em << Não vos 4dmire estel ines1.)crado espe– uma pequena sana pouco illuminada pela ctaculo , disse o Cura ao seL1 joven compa– fraca e vassillante luz de um modesto nheiro, são todos meq s filllos. Como o nos– candieiro. No meio dessa salla havia umu so divino Salvador, eu tenho o prazer em m esa cheia de livros e de papeis; perto que essas innoccntes creaturas venh am a do fogão estava um homem ainda moço mim, acolho-as, ou ço-as, e me comp rn1, le!'.)dO em urr: in folio de capa de couro com partilhar de suas i nnocen tQs alegrias, e !eixos de latao. Era o Cura. soffro tambem com ellas as suas t-1ist.l1za.·,. Este depois de ter recebido o hospede, Sou eu quem lhes ens ina a louvat a neos que o céo lhe ~nviava, com a11uella fran,. todas ,1s manhãs a agradecer-lhe todas ns -f'fU'S'ta, quo dissipa logo toda a sorte de noites os bcneil ios r ccebido5: durante o • .

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