Estrela do Norte 1865
- gosas, qu po r)orn ter sido r on,lemnadas só por e· e oq u I voro, ou pelo máu seu lido CJU I:! poil ' 111 dai·, hern que Lambem o 1>0s~ snm dar bom. Em'tim h:- proposições- o os Syllab11 s cont m muitas rlc·Las-quc rí üo con– dcm na~a.s nos ·nlidu t!e ens autores e não no en t1 do absoluto tias palanas , separa- <la, do eu c_ontexto, etc. etc. · 1eço pertl ~o aos meus leitores de toda. º st ª. th ~ºl?g-_i a ; mas é preciso ap l'e.·entar c>S te"' prrncipw , q11anJo milhares de ho– r1;ens e_ mesmo de mnlhercs cm França, h,: mu1 flls semanas, qur não faliam e– nao ele theol_ogia desde rn:rnhã :Lté a nou te, sem g rande conhecimento el e cn.11sa. Alg um~s pessoas do mundo dirão que a theologia é hllm sub til ! - Qne quanti– dad c3 de distincções ! - Sim. a theologia., m~ a. J)~1ylosophia, como a jurisprn– cll!n cw. d1strngue muito, porque em ver– (l a rl e, n :is quues tõcs de doutrina, e nas questões de direito, ó força distingui r mui– to para m1o confundir muito. A \·erdade tem diilercnças i.nfinitaa o -e preci o sabei-as di sting uir ou não se ~on– fu nd ir com cJlas. Em summa estas disLinc– ções n5o são mais do t1ue prec:rn çõcs to– mada· pela theolog-ia, para náo condem– nar os l.Jomens, parn poupar perigos ás nossas almas, para uão rejeitar o que não merece rej ei ção; são os esrorr,os do defen– sor em favor do s 'U cliente, que somos :·ós e en senhores! Não sejaes por tanto ing rato·. f>ermittam-se-mc ai nda exemplo·· ele proposições, cuja extcnç:1o fo i ex tranlla– mcnt.oampliada, cl t' sconhecendo-s·' ou es– qu ecendo-se todas as r egras dc1 in terpre– lação, ou lendo-se com inconcelJi vel le– ,·iandadc formnl as Lh eologicas, rcdi~·ida cm termos breves e scientifi cos, como qu em lia jornaes e roman crs. Assim para me limitar ás prinripars , ha na Eucyelica uma proposição rela~i ~a á li berdade de cultos. Ora esta propos1~-ao foi i ntcrprct:ula do modo, r1ue n esto mo– mento melada da Fran ça acrccl ila qt~r, o Papa cond emnou r e:1lmcnte todo o livre exercí cio dos cultos di ssiden tes, condem– nou quasi todasas constitnições dos e_– tados da Europa, que a dmittem _esse l!– vro exercício, e que por•tanto na~) sena 3SI fa7:er nen!ium[t diffcrcn\a entre a v"lrda– du1"a e a talsa ~cligião " ( Encydica ). Dernremos ter por éria. a e •i •pni:ia de s1~bsc rcvermos uma tãoexorbilant-~ cJot1- tnna? Ese o P1pa a condemna qnal no– me _dar ft log ica., rrue della dt:ct1{z a repl'o– rn_çao das con tilni(.'iíe:s politicas, que :td– m I t-tern a tolerancia e a lilierdade civil dos cu lto dissidentes•) ~_ia· voltarei ain~ a · a esto ass 1mpto, por que s~ndo dema<rntl amen te grave n ão posso deixar de expor todo o men sentir ácerrn. dell c. ( Ccmtinúa . ) Dilileuu'li!lo QUE NA F.~C UL DADE DK DlllE ITO 00 REC IFE, POK OCCASI.\O DE CO:'<FER!R -St O GHÁO DJ:: DOUTOR A BACHAREi, JOÃO THO. IÉ DA SILVA JUNIOR, NO DIA 9 DE SETE:11BRO DE i865, PllOFEJlJU NA QUAl, . DAD E DE PADRINHO NO DOUTORA~JENTO O LEN TE SUBSTITUTO DA UESMA FACULDADE DR. TARQU!NIO BRAULIO DE SO ZA A)!ARANTO Sr. Dr. Jo,lo Tho111 c dlt Sz:lva . Por um oxcesso do bondade, que mal po so eompreheJidcr, qu izestes annu viar o brilho <le rns , a festa litteraria, e colh en– do p,u·a t r nulla a ultima palavra aquelle de vossos preceptores, riue menos digno era dessa honra. Fostes infeliz na vossa escolha, ides ar– r rpencler-rns tal vez; mas ficai certo de q11e, ai;ceitan do voc;so convite, cons ultei menos o sentimento da propria vaidade, qu e o destJjo sinccrn ri r condescendorcom– Yosco . Cabendo- me a fortuna ele guiar-Yos nos dous p rimeiros annos de vosso curso aca– demico, pude então apreciar vosso talen– to, vo!'-sa appli ação e amor a.o estudo; o com tão folizcs disposições, era impossível que n ão í'aptivassei, minha estima, que rn e fosse li ·ito deixar de acompanhar-vos at" o limiar de,., te san ·tunrio da c:ciencia, quando ides a ll ir dcllc, lcntntlo comvos– co o que el e mais nobre e µ-lor ioso pódc dar es ta Faculdade. t~ais perrnittido prestar ju ruruon to a cons- tlt u ição do no~so paiz. . O tp'á? ~e Bacbnr:l formado em só .n - Ha uma proposição, cujo carn.<'-tel' abso: cin.s .1ur1d1cas e son,H.:~, que no A_nuo p_as– luto e excessivo está á flor da ten?- E sado recebestes, pode1;i a parecer,1á uh1dn. a scg-u inte- A soberana pei-;'eiçü.o socwl e o I recorupe ns~t aos (fU O s olhassem para vos– prog,·esso civil exig-c n únperiosamP~le,_ qu0 sn p uca ida.de; pm; _. trs, 1 or rn, no is a socied ade humirna seja con .t1tmd a e a! ti:i vossa _nnra, e estJ_~nu l udo por uma governada tendo a Religü1.o em ta11ta rnnta nobre~ lcg1(in_ia 11ml.;çuo appellústcs ~ara como se elhwao existira on a-0 lDenos se n' es ta I11 ustus::,rn1a l•aculdaet•, <J.Ull s<.mpre
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0