Estrela do Norte 1865

,1 E5T.Bl:LL..1 DO ~OHTB. doai-lhi?s, meu Pni, que elles nã~ sabe1!1 o qu" fa1 ·m . Eis a maxima suhllf:Je, ets o re: um J da rel iriüo de consolaçao, de J,on la,ie. e <lc perdão, que _nos ens_i n_~u n'>~sa m:ii sol.,re o berço; eis a rel1giao qu e entoou seus can ti~os ft~ne~res sob~e o tumull) de no~sos p11s, e irmaos; rell– gião santificada, e que no entanto eu vej o p 1r esse mun .lo de prezada ; que eu vejo entregue ao olvi• 1 0 por homens sem fé, sem crençns, sem nadn; por homens que não sêio hom•· ns ! Eis o LJeos de bondade, e que no f' Il t:.rnto eu vejo esquecido em seus tem:ihs, e ultrajado na pessoa de seus min;stro · e no· seu s altares! ~las, long-e temos ido de nosso intento; voltenrns ao assumpto. Deos quiz que seu filho nascesse de urna mulh •·r para apa(!ar a mancha de Eden: e dc~Je então ella jámais poderá serdes– pr ·z:Hfa ! Foi Jes us que proclamou a in– dissolubilidade doca arnento, então tudo se co:npletou . A rnulher foi o arauto de sua vcrd·trlri ra felicidade, !oi a garantia do arnor de s ·u e_poso. A mão de Deos 1 ·vanl()U-a do barathro e a trou xe a to– mar parte nos destinos da humanidade : nesse dia ella constituiu-se a flor perfu– mada da ex istencia do homem ; consti– tuiu-se o anjo de consolação e ventura porrrue ella tinha u desposado o tempo na pessoa de eu marido n na phrase de Eu– g<!nio Pcllctan. VI. Mas o chris tian isll'.!o se espalhou pelo univer o. A cabeça _do mnrtvr lá cabia aos golpes da machadinha d.} Nero e Domiciano; po– ~érn S1Jbr•~ seu sang-ue levantou-se a Igre– ;a. S. Paulo, nas Aguas Salviennas ex pi– rou df';?01lar!0 ; s. l'eclro crucificado sobre o_Jani_cnlo; S. TJrnm,• rnartyrisado na In– dta_; S. Matheu s na Persia; S. Thiago, o l\lat0_r,_ em ,Je·usa lém ; ~- Thiago, o Menor, prec1p1tado do alto do templo de neos. To– dos CSS('S, e muitos outros tiveni rn a mor– te cm Pa"'a de seu xelo o de sua fé · mas ª.m?rte pela religião de Cbristo é ~orte g1or1osa ! O Circo Homanf) \'iu milhares de mar– ty res _mo1Tcr6m por seu Deos; porém Ro– ~rnp;\ 0 tamhem levantar-se a cadeira de ~i~~r~ ~iar~ nun('a_ m~is cair; estavam G q 1 t'l · upitcr Capitolrno eo martyr do rO go Ia. Mais dizia-mos '{Ve O h . t· . palhavo. sc ll s t•aio ' ,e ris.• 1am~mo es– eff ·itn il,CS; íli i . . JvlU lllll verso. Com • " > ' 1 f)t, e a mulher por toda a parte_ e~ quo ella ªP,IHtreceu augmentou pm dJgnidacte O merito; na idade média a cavallaria ded icou-lhe seus louros, e suas palmas de gloria. Esse sexo que tem dado ao mund o uma Joanna d'Arc, uma Mm11. Stael, e uma ~laria de Jesus, jámais rnllou ao seu es– tado antigo, nem poderá voltar uma vez regenerado pela doutriua do 1"iil1o da Im– maculada Virgem. Hoje a mulher tem ante si abertas as portas do templo da sciencia, e da gloria, e tem ao mesmo tempo sua ventura de– baixo do teclo da familia. Ella hoj e é a fonte de inspiração do poe– ta, o assumpto de meditação do philoso– pho, um dos encantos e dos fins da huma– nidade, a flor do lar, a fonte no Sarah da vida. Abaixo di!. reli ,zi.io occupa o lugar mais elevado no coraç-o do homem. Hoje a mulher é senhor~; antP,s do chris– tianismo era escrnva de um despota, e na- da mais. · ( Extr.) Conselhos ,la. Sabedo~iR pRra o lto111e111 se ■·e!Juhu• pr111lente- 111ente cuu•a eona os @eua do– n1e@tieo11. I. O jugo pesado abaixa o pescoço alto, e levantado, e o trabalho continuado faz um criado humilde, e o inclina emfim á sua obrigação. Não deixeis járnais o vosso criado se:1:1 occupação, porque a ociosida– de é a ma_1, e a escola da malicia ; ella é que a ensina nas casas, e faz progresrns nos qu e_ tem falta de emprego. se dais ao vosso cr_iado trabalho , dar-vos -ba descan– ço; se vos o poupais, da1'-vos-ba dflsgosto; quando elle 1:1-acta faz, cuiua cm fazer mal; e quan to mais elle está desoccupado tan– to mJ.is tem inclinação á desordene,~ des– manchas. _~ão tomeis alguem para vos servir, se nao tendes em que occupal-o todo o dia; um qual'to de hora de occiosidade junto com outro será bem <leprcssa um espaço grande para faz er nascer no criado, que nada faz, a ".ontade de não se occupar; e para vo5 cnsmai: q11n, o senhor que sus– tenta um pre~mçoso, está perto do sus– tentar um traidor e um inimigo. n. '.J'res cousas não devem faltar ao vosso cruido - sustento, trabalho e admoesta– ções. - O sus tento porque lhe toca• 0 trabalho porque 6 <la sua condicçiio; o'as admoes-

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