Estrela do Norte 1865
sua e nossa fó e toda a ordem moral ata– cada? - hroso tumulto , qu e vai ser levantado cm roda dello e em roda de nús. Sim, isto 6 grando ! Mau grado nos as debili cl aJ es, quem não admirará tal intrepidez em meio das diffi cu!c!ades presentes e es e pouco cuidado de tudo o c1u e não é a Yer– dade eterna 1 ( Conlimia. ) LENDA. Ha dous annos, do fund o de minha con– sciencia co rn movida, ergui nm dos gri– to mais dol orosos qu.1 me tem arran– cado as tri stezas con tumporancas. Em cs– criptos gabauos e populares entre a moci– dade ha via lido com espanto as negações mais audaciosas de todas as grandes ver– dades, que são a base da socicd1de mo– derna tanto como ela 11eligião : não ha JJeos, nem alma, nem li vre arbitrio, nem distincção essencial entre o bem e o mal, o verdadeiro e o falso, nem vida fu tu rn; eis as descuber tas que fiz nos cs li vros I '.' ~u e ~enuncie~ a!Lame(ll e com ui~:~ ad: J~t , punição á desobedi encia às ord ens 1:e1tancia aos JJctls de f ~~i lta, que ª 11 ,mça ( do Eterno, haviam !-ido o primeiro ho– Je~1 com; lgum~. emo, ao.. . , mem e a primei ra mulher expulsos do . ra~s sao ~sei ros que c1rc:1la ~ am e. ~u. ~ paraizo. cu·cu.~m ~'lrnda _em roda de nos._ Dizeis ouvi ndo os conselhos da serpente, co– q ue nao sao per igoso~ ? ~erg- untai ,,.° fi !!l mêra Eva do fru cto da arvore da cioncia de tan tas conde1!]naçoes · Porque nao di- e lo"Oapós arras tara o esposo a desobe– zeis antes, no .1u sto t!'emor de vossas dec~· 0 Eterno. con~ciencias : Como ! tantos erros cm ro- E o Senhor ordenara que o /l rchanjo de da oe nós l ta~tos venenos n~ at~ 1 osphe~ espada flammej ante expulsasse-os d'a– 'l'a, em qne vivemos e qu e 1espiram os, quelle logar tão de delicias em que os ha- nossos filh os f . via collocado. · ,conce_b~ perf~1 ta_mente, que nem todos Com a dor a esmagar-lhes o coração, vos es teJéUS sat1sfo1tos. com Oremo!'so a devorar-lhes a alma com na pessoas a qn cm desagrada a g-rande os olhos em Jagrimas e o ros to pe~di do missão da LgreJa, de 501' do mundo a co- para O chão, ahi foram elles banidos pa ra lumna da verdade - columnn at firmmnen- sempre do meio dessas flores recendentcs tum veritatis. . de pel'furnes, desses lagares amenos, des- 1 mportuna-os est,~ grande força, c s t a sas ar vores copadas, desses arrôios cr ys– J?rande voz; mas res1g~em-~e ; no:l e pon- tallinos, dessa felicidade inalteravel, que to não cederemos. Pois n.ao é e v_ldenl ?, o senhor lhes hada concec~ido. que sem esta vig ilancia! sem esta rnJJo~i- Foram lavrar essa tena, até então tào bilidado da Igr eja ensrnan_tc, ha mu!t 0 doei] e espon tanea ; for:=i.m regal-a com o que estari a disso]vi da a socrndade chns- suor da fronte, expostos ás intempel'ie · das tã e teria succum !Jido aos gol~es do tem- esta~Õc; ' , aos rai os ardentes do sol, á Yen – JJO, como as obras pu ramente numanas ? tania fria - qu e lhes açoitava os mem– Mas vi vo im rnor tal e n_unca a palavr~ del bros. Deos e calará n os lab1~s do sua IgreJa e oh! tinham saudades tão intensas, tão do Vigario de Jesus Chnst o. d p rofu n das d 'essas manh:ís purissimas, em Is to 6 grande, mesmo sob o pon to .e 1· que despertavam ao som melodioso das Yista humano. Quanto á mim_, acho O P~- a ves qu e lhes murmuravam aos ouyidos pa, <JUal é o que qu er que seJa de adrm- 1c.·ant icos de amor; recordavam- se cor.1 dor ravel. ' . d·essas noites tão serenas e tão li mpida , Se fosse um simples philosopho, assim d'essas horas de paz e de silencio, quea lli c~mo sou um christão e u rn Ri sp~, ac_l~a- goza vam sem temores; sem inqu ietação r1a ser um bell o es1JectacuJ oo des::,eanww, e sem cuidados. presa das maiores tri stezas, mais do que n unca ameaçado, esquccen~o ~odos os Lr seus perigos em meio da ag1taçao de to- . dos os seus inimigos, que pozera n~ cerco , .Longos annos se_h a \1.nm p; s ado, e pr?– ás suas ultimas pequeqas fron teiras, e I x1mo esta,n º. p r!~1c11 0 h omem a ou n r que s6 pensa em elevar" a voz em defezç1, soarlh <: a den aden ,i_Ji ora. . _ da ordem divina, da ordem moral, de to- Sen!ia-o_elle; él;ll ~clle c?1po tao robus– da a sociedade eu rOJJéa contra os mo n~- to e ~ao ag1l - pcn~_ ia as o~ a cunado para tru osos erros, qu e a ameaçam, co,n tra ~s o chao ; 1:1ma a ~1 '? ,~ lhe mm d~su pparc– illu ões, os fa lsos principias, as dou tn- cendo as forças, i m os lhe a~W',Jarnm os nas ~rroneas ; apczar de prever o tcpc- cabt::lJo~T~?hre a frente; tremia-Ihecnfra-
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