Estrela do Norte 1865

... ação dos Bispos, per se é traduzido com 0 se fosse v 1·0 se, para si, o que adultera com~letamentc o sentido. Por esta tra– du c9a~, parece o Papa negar aos governoc: o direito, qu e lhes é at tribuido pel· · concordata~, d_e nomear os Bispos ; qua~~ do o Papa 91z_s1mple?mente, que elles não tem efse direito d_e si "!e~mos. ( Prop. !)O. - Na mesma pr opos1çao: procure t" ) que significa administi-açao, ó tr; a1°n~dm, nor tomada de posse. uz1 a • - E n·outt:a parte leio : " 0 governo do em seu dire_ito mudar umn epocha P8= xacla pela _rg:re.Ja para o cumprimen t d deveres 1·ehgiosos dos dotis exo . » Que O os dizer isto ? lloco:·ro ªº. texto da propo~~: i cond emnacl a~ e acho .. « O governo · d de sua propria auc~onclade, mu dar f ?d!'. de _fi xada pela IgreJa, para cqJmfissao re– ligwsa nos mos teiros, tanto de mulhe como de homens. res Aqui o in terprete do jornal, cm vez de um con tra-senso, commettcu dons : tra– duziu cetc1:te:m, por uma epocha, e profes– sionem rehgi?s~m, por cumpriment o dos deveres r~hg10s~s, como se se tra tasse da comn_rnnhao pell:1- Paschoa, do jejum ou da Missa do domrngo. ( Prop. tí2. ) . - Agora outrn contra-s~nso dos mais smgull:1-res : Quem pensaria , que O Chefe da Igre,1 a_podosso achar reprehonsivel :.i ma propos1çao como esta? u o poder civil .. . póde FAVORECE R os estabelecimentos reli– giosos .... ,, Pois foi isto , o que O tra– ductor foz co_ndcm;11ar ao Papa. As pala– vras qu e o induzll'am em erro foram : (< penitus extinguere ; ) elle traduziu " fuvo– recer, tratar com favor, u e estas palavras significam destruil' inteiramente. ( Pr op. ti 3) - E que diremos tlesta embrulhada ? << não ha outras forças reconhecidas senão as que res idem na materia, e que, contra toda a discip lina e toda a honestidade de cos– tumes, se reunem na accumulação das ri– quezas , e na satisfaçcio de todos os 1Jraze- 1·es. >) E' assim traduzida a proposição corr– domnada, cuja versão exacta ó : « Cumpre não r econhecer ou tras forças, senão as que r esidem n a materi a, e tod a a moral, toda a honestidade deve reduz ir-se a accumu– lar, a a ugmentar riquezas por todos os meios passiveis a conseg uir toda a casta de prazer es. ( Prop. 58 ) - (1 A Igreja Am nenhum caso deve pro– ceder com rigoi· contra aphilosophia » o tr a– du ctor cntendeu: (1 A Igreja nunca deve occtlJJCff-se de philosophia » ; julgou que animadvertere queria dizer : olhar para .... dar atten- ção a .... (Prop. t f ) . . . - Inducere ímpedimenta dinmentia - é cons tantemente traduzido : « _PRONUNCIAR ácerca dos impedimentos dil'imentes. u ( Prop. 6 8, 69, 70) - Depois Yem u Cuusre matrimoniales et sponsalia » as causas matrimoniaes e os es– ponsaes. Mas sponsalia excedia ao alcance do traductor; e escreveu : «as causas ma– trimoniaes ou nupciaes. » Traduziu et por ou; sponsalia por causas napciaes; como se fosse a mesma cousa. ( Prop. 74 ) . - (Prop. 77'). Non expedit : traducção do Jornal: « já não é necessario .. .. " o tra– ~uctor n ão comprehondeu a differença importan te que ha entre-não convêm - e não é necessario. - Jnclomitam mpi;ditatem «desenfreada culliça, » foi traduzido por 11 indomarnl assiduidade » ( Encycl. ) . -:-- Acl~ o traduzido : Vcl ipsa aerman'l jus– tit1ce notw, por: « a noçl!o esll"ictamente li– gada da justiça, " em vez de : «a uerda– cleil"a noção da justiça. " (Encycl.) O que fez enganar o traductor foi a palavra germana que significa algumas yozes liga– da v elo sangue. - Todos sabem, que infelizmen te n em sempre tem havido concordia entre o sa– cerdocio e o imperio : fiz eram dizer ao Pa– pa justamen te o contrario . O Papa havia dito: a concordia e a intclligencia entre o sacerdocio e o imperio foi sempr&uma cousa feliz e salutar : Fausta semper extitit et sallitaris. Foi este malfadado extitit, que desconcertou o traductor : n ão viu que extitit tinha aqui, em bom latiu, o sen– tJdo do f uit. ( Encycl. ) ( Contimía. ) @ co■n·euio Gie G5 dle sete1101l1ro e ~ ceaaeyeU.ea de § de deze1nbl!"O, ••es&Htf,lt a aaelo E xu1. e Re"l'n1. Sa•. Hnsp@ de Or!eans. l'RIMEIRA PAHTE. [[ O q11e es1Jero da Fr ança. (Continuação.) E agora , que j á não é p ossivel duYi– dar n 'este pauto, examino o convenio no sou fundo o pergunto a mim mesmo, como é que o Piemon te ch egará ao seu fim atravez do convenio? Em verdade, devo declara-lo, ha no con– ven io lacunas, atr aycz das q uaes o Pie– mon te póde e pretend e passar. - Sim, pelo que diz e pelo que n ão diz, o con vcnio me obr iga a tudo temer . As lacunas , que desde o principio me deram nos olhos , como nos do toda gen – te, e qne n ão foram preenchi das pelos

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