Estrela do Norte 1865
- .... 311 CWA m Ch1•011ica Religio sa. Vós fi z stes a luz , e o sol e os mund os, - E fotmasL<'S u hnm11m · Prod ig ios mil tfrastes - c sérn 'custo – Das enfranhas do narla ! Apressámos-nos a dar , o no. sos'lcilorcs uma narração, br.m que succinla ·aos t n1 - balhos da Vi sitação Pas toral a que a~tual– mcn tc so appl ica o nosso Exm. Prelado. De vMsas mJos sahiram maravilhas Que arrJbntam, conJ'u ndem E desl umbram nr1uelle que prct rnd; . . P<~n e!rnr, insensato, 0 J Ul7.0S de Dt'OS. - ílc \'OSSO labios Uma simp les palavm Bastou pal'a no céo mil s6es lu zirem Os fr nr tos que ella vai produzi ndo se– gundo as indi cações que nos são tran. - mit tidas, excedem cm ve rdade as mais lisongei ras esperanças e. bem propri os são a mostrar o que podo a graça el e Doos quando actua sob re almas simple e na- turalmen te hem dispostas. , De fulg-or des l n mbrantP l A um ro~so accnoo mar bram iucrn furia s ll evo lvcrnlo-se in domiLo ! Comojá sabemos leito re ,S. Exr. ílvma. começou a sua mi ssão no Bom In tent o propriedade do 5r. Januario An toni o da Sil va. Este cavalheiro fez ao nosso Prela– do um aco lhi mento cio~ mais affec tu osos. Sua propriedade, mnnipulada por uma escrava tura nu morosa, está agradavcl– men te situada á margem esqu erda do l'io Guajará. Durante os tres dias que ahi se Quan to é grande o poder, Senhor, que tendes , P'ra faz er taes prod igio ! ' ós no céo semeastes mi 1 _i·st relias, - E o cometa brillin.nte Que gyra mages toso, e alastra o espaço Co'a resplenden te cauda! Vós disses tes ás ares qu e can tassem . Seus l1ymn os de elcg-ria ; As fl ores que espalhassem seus perfumes, - Que suspir:1.ssc a brisa ; E a brisa, e a flor, e a a r e obedeceram A' vossa voz sob'rana, demorou ponde S. Exc. Hvma. conYen– cer-se do bom espírito qucanima csta casa. Commungaram H 4 pessoas, e 150 rece- beram o Sacramento ele confi rmação . Como ao impulso' ohedecc da corren te Do mar a bra nda conclrn l IV Da vi sinhança infelizmente só uma fa– milia acudiu. Sois grande, sois immenso; as vossas ouras Deslu !lJbram a razão ; Ao romper do dia 4 embarcam S. Exc . r. vma. com os padres de sua comiti va para o fnhangal)J' , onde chegou pelas 2 horas da _tarde achando muito pouca gente re- 1~n.1da. Derramou-se, porém, rapida a no– ticia de_ sua_ chegada e o bom porn desta freguez1a nao ta rd ou a vir aproveitar-se das 1?randes graças da pastoral Vi sita. E, ao ver tacs mar vailhas dobro a fronte Em san ta adora ção. FRANC ISCO F. DE VILHENA 1\J ,V.ES ' Vigia, 2i de Agosto de 1861i . Soneto. AMfZAOE . Si o mortal soJJ u m golpe <l oloroso Co'um sorriso mitiga o sotrrimon to, Quando, tris te, definh a no to rmeu to Já descrendo de Doos sempre bondozo Da virtude no trilh o d uvitloso Si n 'alma sente renascor-llie alen to; Ao pobre si no rustico aposen Lo Ycm um momen to que se crê ditoso, Certo qu e gosam desse a lfcc to santo Thesouro que do empyreo s6 haixára, Que é dos peitos mortaes o mago •ncanto, Amizade - , do céo virtude rara, ,q ue da mor te refulg0 além do manto E na \'i da consola a dor amara. _\. V. ~J. A fr cguezi a de !nhangapy é uma d'a– qu ellas cm que melhor se tem co nser va– do a pmeza e a si mpli cidade de cos tumes· ha uma grande multidão de familias ve/ dadciramcnte honestas e patriarchaes. Os jovens se casam cêdo e o concu lii – na to é raro. Algumas dosssas un iões illi – citas ft_J r'.1-!u a nctifi cadas com as bençãos ria Hel1giao du rnn te os dias da Yi sita, o a palavra. do Deos a nnun ciarl a duas vezes por dia . p_or S. Exc. fl vma . era 1•scutad a com rchg10sa emoç_;io por es te Lom po rn. s.. ~xc. R vma . a!Jr! n logo no i. 0 dia da V1S1 ta o s:rncto .Jubileu , concef!i do a todo o_orbe Catholi co por sua San tidade o Papa PIO JX pela s Letras Apostoli cas dc8 de De– zembro ultimo , que começam por e tas pct~avras - Qua>1ta cura - e cujo benefi cio vai cstender- ~e em !_) rove á toda a diocc 0 paraense i e !StO nao COOpCl'OU pouco a aflon '.º !'ar a piedade do povo. Só nos di as da Visita fizeram-se 438 communbõcs. 394 pessoas receberam a sagrada uncção do Chr isma. ' Os princi paes do log-ar deram nobre– mente exemplo app roximando-so dos sa- -- =
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