Estrela do Norte 1865

biid&ttttf 1111 hSiiiW ◄Ih#± hWf MP5 II l'ódo haveralguma duvida sob re as in– lcnçõe do Piemo11te? .. . lho está bem casado, e é impossiY l haYer outro mais terno e re peiLo o do que o Jo– rnn Carvalhoi para com sua mãe. Esta nunca e teve aoentc, que eu saiba. T o o mundo a ama e are peita : Ella me mo é tão gl'acio a e caritativa! - e uma da pessoas q11e clla mais ama acabas· de er condemnatla á mol'lo, <:lo certo não apre– sentaria um rosto mais · ombri o nem umn. expressão mais desolada. Parece-me que nunca a vi sorri r. Vimo-las já; pelo voto olomne ele 20 de mal'ÇO de iSi:í.l sobre a moção do Sr. Carn11r: " ~nrecemo de noma vara capital.,, O Piemon te, ratificando os seus direitos S?brc Roma, pediu que so expulsas o de l.a ~ P:i.dre Santo, proclamou Homa sua capital, e declarou inahalavel a resolu ção de so apoderar della. · - Ai de mim I meu ca ro fil ho, r e pon– deu a mãe, é uma hi oria bem Lri t , mas que vale a pena contar-tr, r ara que Lir s pro vei to della, nestes san os di:1.s cm que, recebendo tu pela primeira yez No o · - nhor rntrasto vcrdadciram1m[o na vida christã. Foi IJOrtanto unicamen te neste sen tido e parn realisar es te prog rmma, cruoassignou o convenio e o votou. E quando comparo todas as palavras do J•iemonte com as nobres palavras do rm– porador, crue acalio de ciLar, conl'es o q11O fico estupefacto. - E's muiio pequ no para Lo 1cm brnros de i\laximiliano carvalho, mal'itlo da Sra . Carvalho . Era ele certo o mais honrado homem do paiz, doce, cr viçal, trabn lha.– dor infatiga \'el, sem altivez, e um tão bom marido . .. Não tinha senão um tlefeilo, Tndo isto nos foi rcvel~do, logo á pri– meira noticia do conven io, pelo jorn!ll sem i-offl cial do governo picmontez a Opi– niona, dizia ell c ; <r o governo do rei achn-so na necessi– dade el e transportar a capital •fll'< Flo– rença, - como primeiro pas ·o na. 1;;,,trada do Homa. rr Como poderá clle ll esitr,r ? < 1 É cousa assom!Jrosa, pos to que nada nos deva já assombrar; é tam hem, o que de– claram immcdiatarn ente os proprios nc– gof'iadore. piemon tezcs. Estes negociadores são os Srs. Nig-ra e JJ(-pol i. Ora o Sr. Pepoli em um banquete, dn.rlo cm i\li1ão alg-uns dias depois de ter as– sig nado 0 convenio , «declara)) que ellc não prejudica nenhuma 71m·te do v1·oa!·1m1,– ma n1!ciona l e sómen te quebra os u1t1mos folos da cadeia, que ligava a França aos inimigos rla ltalia. O negociador, Sr. Nig ra no mesmo di a da assignatura elo convonio, aprPssava– se a annunciar ao seu go,·crno, crno o successo da negociaçào era complet0, qnc nada de futuro obstaria ao triurn pho cln dii'eitos ela nacao e das aspir•açôes ; nema aa- 1·n tia co lleciiw clr1s 71otenc a, catho f cas, d'antcs prometlida ao l'ad re Sn,nto; 11c111 o mai pequ eno canto de terra, d ixado aos francezes, como penhor da fé piemon– ieza. ( Contimía. ) O respeito llnanuuno. - Mãe, sabereis dizer-me porque é que a nossa visinlJa, a viuva car alho, está sempre tão triste? Ella é rica, e sua fa– zenda passa pela melhor da villa. Seu fi- mas o maior do todos. Preenchia todos os sous d veres ; timbrava até em que o me– nor de seus creados não tives e muli\'O de queixar-se delle . .. Cumpria todas as sua s obrigações, menos seus dernres para com neos. Elle, tão .i usto e tão aJlcc tuoso, vivia totalmente cm esq1:ecirncnto para com o Allissimo donde procede todos os JJen . Junca manifes ta seu r spcito seu amor para com Aquclle que chamamos o Bom nros, porque é a bondade por cxcel– lcncin. Porque procedei-ia assi m? .'ão crn por falta de ed ucação ch ristã. Sua múc et·n. uma Saula mulher, e seu 11ai um chris– t;'ío de \'Olha o fina tem pera, e um e out ro tinham empregado todos o meios para que Maximiliano se lhe assimilbas e um dia. Ti nl m r ecebido desde sua infancia as litões t.lo no ·o velho abbade. " ln fc l iz mcnto, qu a ndo Car ·alho com– pletou Yinlo annos, d 11-lho na pbantasia correr te rras. facilmente persuadiu seus pais que nada mais tinha a aprender na sua villa, ma que \·iaj antlo um anuo f"IU dois estudaria os melhor mclhodos de agricultura e novns machinas, ruja in– trod ucção nesta villa, um pouco retro– gr ada, seria para a fam ilia Carvalho uma fonte de riquezas. Nada melhor elo que procu rar :lu ,·m n– tar a somma do seu s conlwcimentos e es– taria eu hem longe tlc censm·ar Car ':-i11io se no que dizia a sem; pais não occnltas ~ s~us ver~deiros dczr.10s . O que llc qu ,_ ria era llberrlacle; er a tornar- e senhor el e suas a{:çõe , cm quanto qun cm casa parecia-lhe ser como um rapaz ; aqui seu 1 \

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