Estrela do Norte 1865
,,. 299 ~ E!§TRELLA DO NOK'l'li, dor mesmo, repelliu tão nobre como o- \ A inquietação cro eia mais e mais em lem [!emen lc esta estmnha accu a~ao ! (2i ) 1 França ; mas_º .!l"ovcrno co ntinuava a as- Vem a guerra · o no so exercito mar- . segurar a op1rnao, declarando que cum– chou de victoria cm victoria; o Impcrn- 1 pria não inquietar-se como a dictadura. dor victor ioso, e~ m a proclamação d Piemonteza e o Imperador a signava a J\lilão, declarou amda a Eu ropa. que não paz de Villa-Franca e a de Zurir.h . h avia entrado na !tal.ia com o ystema ~las nada embaraçava o Piemonte; e o premeditado de DESAPOSSAR soncRArns . Imperador era obrigado a quei xar- e (9 o governo em Paris con tinuam a as e- de,sctembro) dos esforço tendentes a em– gurar-nos. A i 8 de junho, um commu-- pccer as consequencias do tratado de Vil– nical1o official ao Amigo cú.i Religi,10, co n- la-Franca, e tlc novo cm car ta ao rei de forme a todas as an ter iores declaraçõe , Sardenh a, em 20 d outubro, lhe dizia : afflrmava novamcn te que « a p roclama- " Estou ligado por trata.do . » ção do imperador ao povo francez e a pro- Mas oPiemonte respeitava tanto os tra– clamação de ~lilão, repudiavam toda in- Lados assignados pela frança como as pro– tenção de ptemeditado systema de desapos- prias promes as feitas ao Imperador, e em ·a,· os sobel'anos ; que de mais o impera- desprezo de uns e ou tras, tentaYa, sob os dor havia formalmen te reconhecido a nos~os olhos, contra o estados pon tifl– neutralidade do Padre San to; que bastava cios, uma das mais abomi.naveis aggres– recordar esta declaração para pôr a op i- sões de que falla a h istoria. n ião pu blica em estado de j ulgar, quan to E máu grado tudo isto, nos debates tão - são r eprch cnsiveis as insi nu ações, 1en- vivos do corpo legislativo, o Sr . Billault, dentes a faz er acreditar, que a França pro- ministro orador do gover no franccz, di– cura abater a autoridade polí tica do Padre zi.a, a 22 de ju nl:Jo de i85i: « ABANDO:'lAR Santo, aquem ella havia restabelecido ha- no11A ! esquecer ci politica seguida pela Fl'an– via dez annos, e qu e estava ainda confia- ça, hei sewlos ! esquece r que foi o Impe– do á guarda respeitosa de suas armas. rador qu em resti tui o a lloma o Pad reSan- Ao mesmo tempo um ou tro jornal, o to , e que talvez tenha feito pelo Papado Seculo, recebia em 2 de j ulho o seguin te tanto, como seu tio, ~eglo!ios,a memoria, communicado : com a concordata! NAO, NAO E Poss1vEL. ,, « o r espeito e a protecção do Papa sã~ Pois bem! ávi sta de todas es tas nobres parte do programma, qu e o Imperador fo1 e firmes palavras, p_erg~nto eu a todos realisar á rtalia. os homens de conscrnncia, e que derem u Os jornaes, que procuram falsear o valor à palavra humana ; an te es te con– caracter da gloriosa guerra que sustenta- cer to unani me de Yozcs, tiio autorisadas, mos, faltam, ao que ha de mai s obrig·a - pergunto, repito; se se tivesse vindo di– torio no sen timen to nacional. » zer qu e tudo isto dar ia em se consentir Emfim o Imperador faz ia mais : cscr e- qu e o Pi emonte fiz esse con tra o Papa o via ao Padre Sant o, renova ndo-lhe a pro- que fez; invad isse os seus Estados, esma– mcssa de que as armas francezas defende- gasse su_as tropas, acampasse ás por tas de riam e conser variam -1'uebuntw· atque noma, d~clnrasseJ que a cidade eterna é sei-vabunt - o poder do Papa n as noma- sua; e feito tu do 1Sto , íizessu de Florença nhas . (22) sua u ltima parada na mar cha sobre Roma Mas emquanto todas estas declarações do Papa dcstronisado um subdi to de Vi~ re tumbavam na Françu, em Homa, na ctor Emman uel e de noma a capital de– ltalla, em toda Europa, o Piemonte, fi el finiti_va da ltali a revolu cionari a:..- .. . aos seus planos, desmentia-nos. A cada Pois beJ:? ! ~eclaro c~m a m~o ~a mi– uma rl e nossas victorias realisava-se uma nha consciencia, que nao acreditaria pos– revolu ção preparada por elle ; os nossos si vel fazer á boa ~é e á _honra do go".erno milhões, se de dinheiro se deve fallar , o d'um gran de pa1z mais sangren ta rnj u- valo~ e o sangu e de nossos soldados, só lhe r ia. _ . serviam para. escarnecer da nossa pala- Mas nao a farei de certo á França, nem vr a ; o seu r ei fazia-se offerecer e aceita- ao Imperador; e se é minha convicção va a di tadura nos ducados e nas Roma- que o Piemonte n ão pensa, senão em s~ nl~a_s ; os seus commissarios governavam , es tabelecer em noma e expulsar de lá o m1 ~tar!nente e prepar avam os votos an- Papa, t enho wma confiança inabalu'Uel, qlle nex1omstas. ct França e o Imperndor nunca serao cump li- ces de semelhante attentado . Utn proverb io orientai diz assim : «se me enganares uma vez, a culpa é tua; consistorial de 20 de junho de mas se me enganares duas vezes ent ão ú minha a culpa. n (21. ) Narração e.fficial elo sesaão de 3 de abril de i 859 ' (22) AlJocuçfo l S:..!J.
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