Estrela do Norte 1865

»A tYCWhi W 9 í&F6df7f g io univorsal. O prin cip Luiz 1 npoleão e croveu entiio ao uncio Apcs tolico re– presen tante do rarl re Santo cm r ari ': " A soberania tempoml d 1 1 c!trfc ve11Na rel da Igreja está intimumcntc liuur!u com o es- 71/endor elo catlwlicismo , com a liúcrtlarlc e in– dependencici chi Italia. " A França socegon om estas palavras, que bem depressa foram segu idas por mi– lhat·es de sulfragio ; dcscançava ainda nol las, quando, 0111 18!:Hl, a g11errn el a ita– lia veio de rcpentoassu tar os a.n imos e excitar os reecios. O Imperador apressou-se a fa zer esta tra nquilisador a decla;-ar,lo: « Nós não Yamos á l talia fomcn ta1· a desordem, nem expulsar os oboranos, nem a/,alal" o poder do Padre Santo, a quem r es tituímos o sou throuo. " E ainda : " O fim rla gncrra é dar a Cta– lia a si mesma, w 10 é fa ::.c-la rmalar de se- nhor. » E de norn, acalJad,1 a guerra, o lmpe- raclor para tranq uili sar pela terceira vez as couscil'ncias ca tho lica , repetia, na abertura el a se são lcg-islati va, esta decla- ra ção : 11 Os factos fallc1 m do si bom alto : ba 11 nnnos, q ue sustnn to em Roma o poder do r _adre SanLo e o 1111ssado deve ser iima aaran– tw do f'uturo. » Taos foram ao pri ncipi o as decla rações do Jmporndo r ; Yejamos agora as do seu governo. o Sr. mini t1·0 cios cultos, mesmo de- pois das pala vras do i mperador , julgou dernr dirig ir uma cirwlar o pecial a to– do o cpisc;oprulo fran cez, com o fim « de esclarer·or o clero sob ro as conscquencius d' urna lu ta, qu e se tornara i nevitavel, "e de nos ped i r nossas orações e de ganhar as nof. as sympa th ias. Que dizi a ,1 circulac? « A von tade do Cmperado r 6 fu nda r cm bases soli das :t ord em p 1.1 blica e o RESPEI– TO elas sobemnias elos Estuclos-italwnos. » O Sr. nou land ar•r. sccn tara ainda : « O IMPE l1ADOR Tim PENSADO NISTO ANTE DEOS e a sua pr udencia, ENER GIA B LEAL– DADE1 bem conh ecidas não aha. ndon aram n em a r elig ião, n em o paiz. . . _ "o príncipe que deu á rel1gia.o _tan ~os tes temunhos de dofere ncia e dedlcaçao, que r econduziu ao Vaticano o Padre San– to, QUEll QUE O CHEE E SU PRE)10 DA IGREJA SEJA RES PE ITADO Ei\1 TODOS SEUS DIHE[TOS DE SOBERANO TE~fPORAL . » E fina lmente d iziá a inda o ministro : « Taos são o sen timentos de sua Ma– g-estade, ta n tas vezes revela.dos por seus actos, e confirmndos ainda cm sé u nobre mnnifosto, dirig ido a n ação , qu e de ve en - cher o coração do clero francez rl c TA \TA SEGURANÇA C0 \10 DE Gfü\TID.\ O. u ( !~ de ma io de 59). ( C1111 /i111111.) Eu vou t"n tar o trnhalho'dc narrar-Yo~ es te subl imo traço da hi storia a mais Ye– ridica, a mais int re·sante, a mais io lrn– ctivn._, e mui tas vezes, ( ah!) a m;iis ncg-li – genc1ada. _Yós sois os pr?p rios j_uizes nesta qucs– tao : eu vos conJLHO po is a responder-mo o que eram l'\oé, Ab raham, Moysés David rsaias, e estimaria muito quo no\;C sob r~ dez de d'en tre vós não fica cm embara– çados com a resposta. Eu p retendo por isso :ij udar-ros quan– to es tiver ao alcance de minha inl~lligen– cia , a sahir dessa ignorancia cri rnino a. Vamos buscar os primeiros traços e falle– mos hoj e ele Adão. A h istoria de Adão , o primei ro h omem, está i ntii11amenle ligada á historia da croação. Os homens, os mais sab ios, ainda mes- mo esses grandes genios que dourJ.m as pagi1rns ela h is toria , quando fazc n.1 qu al– quer trabalho, qualquer obra, a mais sim– ples , é porqu e teem uma materia , sem a qual o seu trabalho fi caria em projecto. _Deos,_por én:i , que é so!1orapameote per– feito, n uo esta submctt1do a esta Lei. Ao con tr:i rio, nada ex iste som que Ello assim o Lenlrn determinado por um acto todo poderoso do sua von tade. E ó precisamen– te este acto da vontade divina faz endo elo n ada alguma cousa, o que nós chamamos creação. Deos, ser infini to, exi stia pois desde to– da a eterni dade, a n tes que lhe , 1 ._prou ves– se cr oar o n;undo . Não tenho n ecessidade do prova r- rns que o mu ndo não podia fazer- se a si mes– mo. Todas as marnvi lbas ela crcação de - de es-cs :idmi ra rnis planl'ta , que Yoltcam sobre no ·sas cabeça , ató a ma is ins ign i– fi cante flor campes tre, ahi existem p2.ra attestar ao a thco a ox istcucia e o inf in ito poder de seu An ctor, d'Aq uelle, que u ão só os tirou do nada, ma aiud·1 deu-lhe:. leis das quaes n ão se elevem alfa tar. Com oil"eito o An tigo Testamento o mai veneravel de todos os livro por ~a anti– g1~idado_, e mais vc~10ra el '.1i nda, porque fo1 cscn pto sob a rn íl ~on rn do E' piriLo San to, n arr a. q ue no principio creou ueos o céo, a terr a e todos os seres que a habi– tam.. Elle cr"ou toúas esta · cousas cm sei~ .,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0