Estrela do Norte 1865
" No ul d'Halia não se alle de um sv - 1 ema de sangue e todo. os que trazem far– da julgam-se com direito de ma tar o que a não ve tem. '.\o parlamento J e Turin foi apresen ta– do um rela torio que diz ia: "Fui ,·isitar as prisões de l\Ielazzo ! llorror ! Sah i co– berto de bichos , com o coraç:io cortado, a fronte afogueada de vergonha de ser ita– liano. n O Sr. Ri criardi confessava no parlamen – to "ter visto em Palermo mais de i ,500 presos amon toados como sm· linhas em ca– nastrn ; n e nesta mesma se são acrcc::m– ta va : « O pão dos presos é tal que não o q uercr ia nem para o cond e r golino. ,, (Hi) E agora se me pergun ta o que penso do nos. o alfütdo. Di rei : Penso o que deve pensar todo aquellc, qu e não é dos que olham e não vêem, es– cutam e não ou vem; Todo aqu elle que conserva u ma cons– cicncia e um coração de homem den tro do peito; Tudo aquelle que não calca aos p(•s a j ustiça, a honra, a palavra dada , e o san– gue dos povos ; E se me pergun tam, o que concluo d ·aqui dir- vo -hei ainda e a minha con– cl usão será tão sim1Jles como modera– da : Concluo, que , quando o Piemonte _dá uma palavra e assigna uma convcnçuo, cumpre estar prevenido, e quando, vara ir a Roma , falla de forças moraes e de pro– aressocfo civiNsaçao , cumpre saber cm que nos devemos fiar. .Agora, que disse o que pen so do Pie– mon te, devo dizer o que espero da Fran– ça. II clarccido completamente n to 1os tn n to so– bre as obras passadas do Piemonte como sobre as fu luras. Espero, n' umn. pnlana , creio e sei que a Franra tr m palavra e que quer cum– pri-la, tçm honra e quer guarda-la. E' minha. ~ouri cção profunua que o Piemonte tem queriJ o constantemente illudir esta palana , e que, no con vcnio , ha pouco a< ;sig-rn1.do , ell e não tem ou tro fim ·enão illudi-la ainda. Neste convenio, nó en tendemos uma cousa, o Piemonte entendeu outra. 'ós escr vemos em franccz, ellc trad uziu em italiano. ós, r.á, dis cmos o que sempre h avia.– mos dito e querido ; ellc, lá, comprehen– deu o que sempre quiz e disse . .. « A concl ição sine qiw non n posta por nó<; no tratado não é acceita polo Piemon– te e cu concluo dizen1l0 : A nossa honra não nós deixa it' mais longe ; já não se– remos enganados, seremos cumplices, I O que pensou e qu iz sempre a Fran– ça 'I t\hi vai sem commentar ios : é solem– no o momento ; tocamos a h ora do su– premo perigo ; por isso recordo tudo. Em todo o fi o des tes grandes aconteci– men_tos uma cousa me assombra , é n po-.. tencia do esquecimento que cm certas occasiões se encontra no espírito e no co– ração dos homens . O tempo apaga ns memorias que de– viam deixar nos poros os mais profun– dos traços. Esquecem-se os factos mais re– centes , os mais memoraveü,, as mais au– gustas promes. as . o Piemonte, hon tem a n ossa vis ta fez na ltalia , qua_nt referi; e já h oje .:iin- 0 que espero clu Frmu;a. guern pensa msso. . Por nossa parte, nós, se não fhemos Y, ~uc espero da França é simples de quan to devia.mos, dissemos ao menos boa; <l 1~c1. . _ palavras. ~odo o fra ncrz a ttcnto, que tiver se- Pois hem ! ch egou a hora de a.s recor gu~'!º o fio dos fact~s, que rnc ,impoz O dar, por iuc cm summa o esqu ecimen t; dc, er de reco rd ar, Já sabe o q ue tem a nada desfaz e r1uanto fo i dito permanece cs1Q 1 erar do nosso alli ado, . na conscicncia e ficou consignado na his- ~1aesrruer 11 uc sejam as faltas e as 11- tor ia . lu sofi-s c.l? momento·, tenho, P<:is, a J'.irme As 1rimciras, palavras, proferidas pela con_ • 1 1nça, de que a. França nao sera cn- Fra nra. nesta g-ra.ve ques tão ?de sober·an· · gan.u a nem um 1· do Picmon- -"fl · 1 · ' · 1 ª te. ' cump ice . , pont1 eia , _sa 11 ram, em uma c1rcumstan- Fspci· . eia excepcional , da hocca do rmper ador 1a:ras c.1º mai s que recentes ractos _e pa- eu lão candidato á presidencia da r epu~ · 0 p;ufamcn to de Turm t erao es- blica . V' (~ 6 ) ~lusão ao tc1·rivel episodio de lJgolino na. !vina om dia de Dante Ugoli no tyranno de P 1-sa, 111orre11 rll' fome · , d do com seus fl. ll O• u~ t 1,. , , empa1 e a 1 " li l (' uc M.11\la. (Nota do traducto l'. OPadreSanto es tava cm Gaeta ; a. Fran– ça qu erendo r econdu zi-lo a noma, dese– java sa~er o qu e pensava sobre u m tii.o grande 111teresse o fu tu ro eleito do s u ll'ra-
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