Estrela do Norte 1865
Demh190 A.uno Ili 10 d e Setenab?·o A ESTRELLA DO NORTE. 80ll os AUS1•1c1os IJB S HXC , • ' • REH!A , O sn. u. ANTON IO ll ~ MAC~IIO COSTA, c1s1•0 IJO PARÁ . CTl'R'PFPF :ma-diMS? Vcnite et amlrnlcmus i11 luminc Domiui, lsAI. 11. G. ncm =n:r::::nr,- , s • -aw m::r-z:n ::::wo O co1n 1 enio de a ~ tle set i 1 . • • e a e ac, ·clica de§ •l 1 . eza, n •o do o p:uz cm todas as rl1rccç-ões cnchrnm i ·e s;eo s ta 1 ,elo E e I e:.,;~ní, ·o, i as províncias napolitanas de rui nas de s,• .DJâSJIO Glle O •i . na. e ~~,i,1n. l sangue. • li. eans. u Vi, dizia o deputado Ferraei, na volt:i PRDIEIHA PARrn. de uma viag-em íts proYineias napolita– nas, um anno depois ela annexaçüo, vi doze aldeias incendiadas ; vi as ruinas de Pon– tclandolfo, cidade de ti:000 almas, e as de Casalduni, outra cidade de 7:000 al– illcLS . (i 4) I O quepenso do Piemonte. ( Continuação. ) Cialdini foi o primeiro, que appareceu fi:Zendo-se prcc~der fi a scguin te1H·oclama– çao : " Annunciae, que mandarei fuzih1r todos aquclles, qu e forem apanhados com as armas na mão; já hoje comecei. » Depois Pinelli disse : « Soldados sede inexoravois como o destino . . .. t:iurifi– quemos com o ferro e fogo es tas r egiões inficionadas da immunda baba dos pa– dres .. . » .E Galaleri: "Venho exterminar os ban– doleiros. . . Armem-se todos de foi ces, forquilhas, forcados e persigam-n 'os por toda a parte .. . Quem lhes ele,· asylo será fuzilado sem clist'incçao de ?°clacle, de sexu, de CO'IJd'içao. (13) Os bandoleiros. (bl'iganlt) é o nome que os picmon tezes vão dar aos napolitanos, qu e os repellem. Devia ser; pois que os piemontczes não o tomavam para si, de– viam da-lo aos seus adversal'ios. Os outros chefes piemontezes 'igra, Fu– me! etc. lançam por sua parte proclama– ções, quo até arrancaram um g~'ito de horror a lord John r. ussell. Dellas disse na tribuna italiana o dcpu tado Nico tera. ; « As proclamaç~es d~ Cia~díni e dos ou– tros chefes são d1gna1 de fámerlam, de Cengis-KaJJ e de Attila. ,, Em Pontetandolfo 30 infelizes mulhe– res, que se h aviam refugiado junto de um cruzeiro foram desapiedadamcntc as– sassi nadas. (Hi) Depois de Ler entregue ás chammas es– tas duas cidades, Cialdini escrevia: "Hon– tem ao romper d'aurora foi f •ita j usti ca a Pon tclandolfo e a Casalduni. » A mesma j nst iç:a rig·orosa " r igorosaj'us– tfzia" h a via sido feita a Castellamare na Sicília. Fumcl na Cal:.bria fuziliwa prisionei– r os por céntenas e cm Turin ohama rum– no o safoador da Calabl'ia . "Senti affl uir-me todo o s:mp-ue ao ros– to, exclamava o deputado Calabrez llliec– li, quando li que o coronel Fumcl havia salvado a prov íncia de Cosenza fuzilando 3:iO prisi0neiros. » Em 29 de nornmbro de iSG2 dizia ain– da o Sr. Fer rari: « Já sabemoc;, senhores, que se fuzila, que se prendo familia s in te iras, que se encarcera em massa. E' uma guerra de barbaras. Se o vosso senso moral vos não diz; que caminhaes por sobre o sangue, n ão vos sei comprehender. « E o que digo de Napoles digo do Sicí– lia : tambem lá prisões, execw'ões fuzi- . ' ' lamen to , process~s ... E um sys tema de sang ue .. , mas nao é com sangu e que so cura o mal ... E as rroclamações eram excc_utada~ á l etra; as columnas piemontezas rnvadm- (14) Confissõe~ e mcnlu·us por O. Palomb:i Lon– (U) . Delle p1'esenti con,liziom del reame clelle I dres 186 ~· due Siâlic, !!'Or Ulloa. (15) Ib1.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0