Estrela do Norte 1865

~ i~STll &a,i ,A ll90 i\'C f\TF., a fronte; ,rucro ter a in epcnilcn~ia reheide; q1wro sol! ar a ~arµ-all a 1a trinmphl). 11 elo I nho · ; só ás leis de no:ga vontade obede– c!o CPrcmü . IV E dcpoi"' Jí- n<lcl) lhe a fronte, e, immo– ·el e tacitnrnri, ot:rnltou-a entre as aza~ <lc~dol1radas, ,1ue semelha mm nuP·ns de QllrO e csmeraidas. o qur J:?.S~ou-JJi, enfã0 veta mente? DPo:; so o rnhe, qnc :ó a O:.:os (\ claJo 1<~r n0 ror,1~:'.io de arclrnl}.ins. y E de doiiranào as azus. como o c\·sne que corta as aguas mans·!s e rn·stallin11s do ln,ro cm que s~ haoha, Lui:'ifer utra– Y0ssou os ?SP~i:os 1mmcnso,; do cfo, clei– xané!o apo.,; si um snlro da luz. A 11111 aceno seu, acomp1111.1a-lhe o Yôo rohorle numcfüsa de anjo;;. Semelha mm aves que_ foftem r1o. g-clos do inYerno, e Que ::;ulcao o ether <'111 <1Pmanua de regi– ões em que 6 formoso e ardente o sol e pcrfnmados os campos. E depois, na ext1·~midn.<lc do cspaco, onde não chegam nem os astros. e onde criam que não podiam peneirar os olhos d'1\q11elle qnc cstfi cm t0da a parte, páea :t an;;clica krdão. · nos lahins rio arc\1anjo fl.11!' a diri~r JJl'Oropcm entúo surc~as estas n:-ilaYras de rcYoltn. : • •e A~Los do c(,o, espíritos que lrnhitais r.s rc~10:,s cthereas. porque tão dP sc nido– sns \'l\'C1s, rlobranuo as frontes ao aceno de J ·lW\'ah '! · ,e ?'oncle lhe \'Cm o podrr immcnso, SPna? c1n. obedirnria que 1hC' prestais? e, t~scenYo~ . porque nüo rengis contra a ·onlarJc do Senhor? u Avante, ar lrnnjos ! s,,,i::i cu o Yos o cl,rfe na luta ingente qU\' n1mo trarnr! Lnidos, er;;amo-nos contra o cé e cs– ma;ucmos o cro ! 1> VI E rio-se o Eterno, e, cr,1ucndo o bra– ço,, vibrou Yiolen to o raio que lhe hri– lhaYa nas mãos. Cm µ-rito ing-c nte r·omo o ruido de mil mu nclos que se cspcda1:assem, cchoou no es 1 J:tro. Encheo-sc de foµ-o o firmamen– to, como s mil rnlrõ~s estoura,-scm cm um ·momento, e ouYio-se como o rolar de rni1hões <lc anj os que s precipi l,nYam no aby:mos. É cm torno a .lehon1h mil vozes ange- li c.is repetiam : « Santo, santo, santo , gloria a ti, qne (-s omnipotente! . . . Gloriaali, que quc– brn;:;tc o or;:{ulho de Satan, e', como o ven– to que dis iI n. a;; nuvens. dissipaste a cohortc qnc o r.g-uia ! ... Gloria a ti por toda a eternidade ! .. . PaJ rc FnANClSCO BEi l'íARDINO DI.: SOUZA- .Juilgan;_ento. (Conclu stio.) m A REUNl~O . ,, Ah! ?fio _vfodcs qne nos ob derc a. nn - 1urrza m1 .ira? Nilo romr,rchendestcs ainda a extensão de no:;so poder? « Eia, archanjos do céo sQltcmos o g-ri– t~ r1c incl npcnJencia o brndo ing-cntc c1a l1k·nl1\dc ! Grarnlcs como s< mor-, não cl&– vcmo: obedecer, sim dominar; não dc– vrr.1os ser e rrnvos, porém Senh0r,;:;. nobLio era 011L1.-ora nm mosteiro cele– bre que foi fundado em üt 2. n 'U cm sc– n-uidn. seu nome a uma rirlaclc c)Llifieada. ~obro a Trcbhi,'-, o que hoje faz pnl'Lc el os cslndos da SR.rtlcn ltn . N' uma dcss: s frias uoitt·s do outomno quanclo fl lnz t íbia do so1, coaLln. ilO" cntr~ as folhas n.rnarc1lcciclas e a pcrspcc1iYn. de u m longo e rigoroso inverno cnn t.rislam "Cutvar o coll0, é de covn.rdc.;• lutar, (· de fortP&. ' ,e l~ia, lutemos, nin(la que r-r_j-amos cs– mnt~dc'.? na lnta ! Antes a aniquilação q11,, :t__,1_r1::t de n·os; qu e a submi s:10 passna a vontade do Senhor? « Lar~o é o rfo; desdobrem% fl!, azns e n.trav~s~r1ryos o cspa~o; sp_j amos Jivr s, archan,10::;, lwrP. , como a immensidade ! « Quer O _Eterno ser senhor! . . . Que o s<•jn. qu e crie noYo: espirílo novos seres 1 oun.nto a oú~, niío coohcrni:mos tnais sn- 0 corn.çfio; por uma 0ess'.1.s noites cm que nu rnns c;;pessas o al 1;:-mos::i.s parecem pe– sar sobre ,ts mont:rn1rns e w1.ll s, e nos an– nunciam qnc o:. doces raios do sol nJo devem mais por longo tempo vil' rt(lncccr os habitantes <lafi cabunas, nem faz er clc– sallroclrnr nos ,iar_dins as suaves 1lorcs; _ um pobre perr-~'.mo_ qnc npe~as se su ti– nha com o :1.u x1lto d nm bastao, foi bater á porta do mosteiro de Bolibio . Parecia fatigado e so!l rcdor, e seus _olhos cx1 ri– miam uma profnnda ang-uslrn. Ahrirnm– lhe a porta e o d~s~-raça io pediu ttl gn. ns refrescos. llm rchg·1oso rrpr cssou-~ea offe-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0