Estrela do Norte 1865

r • :Boruiugo • li ele J u eiro, A ESTRELLA DO NORTE . SOO OS A SPICIOS n E S. BXC. RB~'MA, O S11, D. ANTONIO D11 MACEDO COSTA , BISPO DO PAR,\. Ven itc ct ambulemus in lumine Domini. l SAI. II. 5. Os SRell'alllle1111t0 • 1 os differentes sons que formam exprimem o significam os nossos pensalllentos que Os christãos chamam Sacramentos a cer- são in visi veis e occultos no intimo d::i. tos signacs exteriores que o Flho do Deos alma. feito homem, Jesus Christo Nosso Senhor, 1 Todos os sacra mentos são signae sen i– in tituio e escolheo para transmittir aos veis, porque todo'>, na verdade, tocam em homens a sua graça. · 1 algum dos nossos sentidos; sào ou cere- Assim como Oeos se communicou a nós monias, gestos, palav ras, ou cousas ma– no fmysterio da Incarnação, debaixo de I toriaes que significam e produzem umn uma fórma sern;:ivel e por meio da huma- acção visível do Espírito santo na alma nidade a que se unio, assim tambem con- do fiel que as emprega. ti núa a communicar-se ás nossas almas Ha sete todos instituídos mesmo por debaixo de fórmas sensíveis e por meio Nosso Senhor Jesus Christo . São: o Bap– dos sacramentos. tismo, a Confirmaçflo, a Communhllo, a Peni- Os sacramentos são como a parte mate- tencin, a Extrema Unçao, a Oi'dem e o Matri– rial e visivel da religião; teem o mesmo rnonio . fim que a humanidade de Jesus Christo Todos infundem na alma o Espírito na Incarnação. São para o Espírito Santo Santo do Jesus Christo, que vem sanctifl- 0 que o corpo é para ia alm.a; o Es pirita cal-a nos differentes estados e nas diver– Santo é a alma da Igrc_ja e esta lhe é dada sas necessidades da vida esp iritual. pelos sacramentos; elles são tambem os Lº No Baptismo, Jesus Christo nos dá o canaes extP,riores, os instrumentos e como Espírito San to para nos fazer nascer para a superficie _da mes!lla !gr:Ja. . a vida espiritual e eterna 1 ~ para nos fa- Jesus Christ.:, os m stitmo como me10s zer entrar na grande fam1ba dos prodes– necessarios para a nossa sanctificação. tinados, que é a Igreja. Por isso, ainda que nã? sejam senão meios, O signal sensível, que nos confere a gra– nós todos somos obng-ados a. recorrer.ª ça do baptismo, é a acção do sacerdote elles para alcançar a verdadeira sancti- que de_rr~rna 3: agua sobre a cabeça do no– dade. . _ . vo chnstao, dizendo : << Eu te baptizo em Dissemos que os sacramentos sao signaes nome do Padre, do Filho e do Espírito ensíveis . . . Santo. » 5 Um signal sensivel é uma cousa e_xtenor 2.º N;i Cor:firmaçao, Jesus Christo nos dá ue se apresenta aos nossos sentidos, e o seu Espírito santo para desenvolver em 4ue significa uma ~utra c~usa qu~os ;11os- nós a vida _q~e nos den no baptismo, e sos sentimentos nao expllcam_. l or isso, para nos m_rn1strar as forças necessarias– quando mostro ao meu prox1~no o me~ n_as pr?vaçoes ~ combates da vida chris– punho fechado, emprego um szgnal s8:Zsi- ·ta ; o signal sensl~el que nos-confere a gra– vel. E com effelto o meu ge~to é sen~ivel, ça da Confir?1açao, é a acção do nispo, que porque se apresenta ao sen tido da vista; profere certas palavras sagradas ungin– é um signal, porcLue signi~ca alguma c01:r- do a fronte dos fiéis com O santo Chris– sa que se não póde v_er, 1sto é, a a1?3eaça ma. que faço ao meu prax1mo e o resent1men- 3. º Na S~gr ada Euchar i stia, Ncsso senhor to que tenho contra elle. . . Jesus Christo, se nos dá a si mesmo todo As palavras são todas signa,.es senszveis; inteiro, com a sua humanidade divinda– são sensiveis porque se ouvem e affectam de e plenitu~e de suas graças: debaixo o sentido dP ouvir; e são siçpiries, rwrque das apparenc1as elo pão e do vinho p lll'/1.

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