Estrela do Norte 1865
Eis como cnlendia U1 -A Iarcj(I, lirre no estado lil'l'e. Os actos do Piemonte eram conformes com esta lei . Em HtiO o arce1Ji po do Turin fo i en– carcerado e depois 1rnn ido : no anno se– guinte foi o arcebispo de Cá"'liari, depois o arcc1Ji. po de Piza, depois o a:-ceJüspo cardeal r 7 1' ,1naelis, depois os outros. E no momento, cm cpie cu e crcvo, me– tade dos bispado de Piemonte estão sem bispos, e o mesmo acontece em toda a J'cn insu la. Os padres r tarnm solta vigilarrcia da poli cia, e p 0 rscgui<los n fio só pelas procla– ma~õcs dcGaribaldi, que dizia em PaYia, ao estud:rntrs, que pegaf- cm nns pedms das ruas 7wra dá1· cabo elas 1:estes neam ; como tamhem por circulares ministcrin r s, que acrusarnm o clero de cumplices dos alrnrotos por cau sa da caristia do pã0. Os cartuchos de Colle/!'nO que o Sr. l\a– tazzi felicitava em i 8 deoutubro de i 8o2, por haverem cedido com 1w1ci cai'iclade to– ela christa, uma parle da sua cas:i para O!" a1ienados, er;im dous annos depois, cm 10 de ago to de rn;; \., expulsos pelo mesmo mini stro . Successivameotc cxpo1iaram violenta– mente os religiosos padres de S. Vicente de Paulo, as religiosas Oblatas de Pigne– roles, o servitas d'Aloxandr ia, q1.1e aca– barnm de enviar dou s de s13us paJres á Genova par~ substituir quatro, que t_i – nham morrido no serviço dos cholen – cos . r ando-sc promptos a. i !' pedir a seus fieis o pão, que clles meswo darnm n'outro lcmpo. " - .1.~ i11. Jiil'wi'ir;. nacionaes, ai ntla hon– tem, depois do tratado de i:i de setembro, invoc!l.cla. p(•lo Piomcn le, nunca ti\'eram para elle senüo um cntiJo : apoderar-se de Roma e derribar o Papa. O sr. Cavour ni:°to disse onlra cousn. nes– f'e ]Iemorundnm, cm c1ue, no congrc so de Paris, s tornou o a.cc11sarlor publico do Papa., em lermos taes, que até o Times es– creveu : «Umaassem!Jléa.pmitanad'Ed im– hourgo, ou de Belfaste n ão poderia dizer mai . » Foi a este Il[emorandiun , qu e o propr io ,jornal do Sr. Cavam· II Ri orgimento, cha– mou "faúlha d'um irresistivel incendio. » o Piemonte, para chegar a este fim, al– liou-~c estreitamente, e fez causa com– mnm com a revolução, dando mostrns de a desapprovar : acti vou em toda a Ua– lia por 1,vias subterraneasn de que ha pou– co fallava o Sr. Drouyn ele Luys, a mais \'i lenta propaganda rcrnl11eionaria; in– citou, assalariou e armou na t revas aqucllcs, qu estarnm ncarregados de minar todas as sohcranias da l'eninsula e principalmentoasobernnia pontificia : taes foram a sua política e as suas aspfraçõcs nacionaes. Debalde pro testo u o imperador , que a guerra mio clesa1JOssal'ici os saberanos e nem abalaria o throno elo Parlre Santo; e nomes– mo momento, cm que o L pcrador pro– fcfia estas p:::.lavras, confercn~iava o Sr . Cavonr com os chefe:; das socrndades se- As proprias mulheres , as irmãs de ca– ridade, n1'io foram poupadas. As montanhas c1aSaboia não escondiam á perscgui çfio a an1 iga companhia. das cla– mas da cúmpaia:ao para o serrico dos po- bres o elos enfermus. · cretas, e tra.çan., d':iro rdo c9m La Farina prcsidcnle da sociedade nac10nal , toclos 0 ; planos das f uturas r cvol ~çõcs, tendo to– davia o cuida.do el e lh e dizer : " vós ,·ós n ão sois min istro, podeis obrar li vreihen– te ;poróm ficai sabendo, que vos renegarei se fôr interpellaclo na camara ou incom~ rnodado pela diplomacia. n (3) Os carabineiros expoliaram de uo utcas religios~s de f>anctn. cruz : u Dou graças a Deos, disse a superiora de não ter morri– do nenh uma de minl;as filhas no meio da rua. n ,lá haviam sido prosrriplas as damas do Sagrado Coração : todas suas casas fornm f ch~das, s1:1as noviças d isper:;as, e os sous hens moveis e de r a iz cntrcn•u es ao thc- souro publico. ' 0 1 .'·.~:umindo : 7:8:jQ r eli giosos foram des– t~"t dos e entregues a todas as nacoss ida- d/~s ~1~i ~ 0 .mo o Piemon te entend eu <l es– 'l.TI ' lF ai(; 1 s 1O -.A l r,1·<j(l l tvl'C no eslct O li-- , : n: !1 a ho.J c não o entende d'outra !( 11 m,_, 1 d 15 1>õc-sc a fazer nas províncias ,u1ncxn.c a:,, 0 fili e fez cm sua casa : hon– t~n~ '.1:.c~mo !t•n!os uos .iornae,; as nobres p.ll, L\ li-k 11 ;; Ili 1 1 0s de Toscana << decla- Taes são os meios mo ,·aes, L[UO o Sr . ca– vour poz ao serviço das suas asr,fraçües nririonaes, o d-ircito noto, <1ue clle hn-en- ,tou. . , se O Sr_. cu.vo u i· p_roceclta u es_te modo, os cmbaLXadoros picmont0zcs J1.:nto <las côrlcs italiana s faziam o mesmo . o r ei Victor Em manuel vae por csles d ias tornar a vêr 0 111 Florença um palacio h a– bitado em 18,iQ, polo seu embaixador 0 0 sr. Buoncompa_gni. Ora, qu~nd0 o gr5o– cluquo, rnuito s1_nccro ~ multo bom so– ber an o, tio do rei cl'Itahn,_ occu_pava. ai n– da. 0 palacio, onde se aloJarn. den tro em (3) ecomedi Bia.nchi, Docurnenti su l Conte di C:wour - Turin 1863. .,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0