Estrela do Norte 1865

- a:w,e,Ah 2 iFi!!:aJD Sim, meu Jc u ncs e dia, Em que cu fô r por vó chamado, itereço ser condemnado conhecer a rainha Izabel como cabeça da Igreja de Jesu Christo. Pela minha r ebeld ia; Porém se á Virgem .\Iaria Eu recorro desde agora, na morte na infausta hora, « Christi, cum sit hinc exire, « IJa per Matrem me ven ire « Ad palmam victori<B. Por ella cm golpe agudo, Que eu sentir no a erto extremo Contra os ataque<;, que eu temo, E pero te'.' forte e cudo; D"ella he cru . csper0 tudo Porque he llfãi do~ peccadorcs, E vós pelas suas Dôres, « Quando corpus morietur, « Fac, u t amimre donetur, « Paradisi gloria. Amen . Ch.-enica Religiosa. - Lê-se no Crn:;eil'f) do Bra:.il : Diz a Imprensa Evangelica u que o Papa commetteu um erro de política cm 1dei– xar se arrastar pela violencia de suas pai– xões, a ponto de tirar de uma vez a}mas– cara e de expor a um mundo cansado de soffrer sobre a tyr.-.ni aclerical, principios e dou trinas fielmente transmitridas da epocha em que todos os reis eram vassal– los do Papa Rei. » E esta ! E' o caso de exclamar coiP Cesar : Tn quoque Brute' ! ? . Pois deveras ig·norará o homem d.as b1- blias, que foi dos protestantes da Ingla– terra e da Allemanha, qu e sahiram os elogios á Encycli ca de Pio lX? E quem mais tyranno do que o protes– tantismo? Eis o que a este respeito escreve um historiador protestante : « A li sta de todas as pilssoas condern– nadas á morte, co nti nua ell , e execu ta– das só por serem catholicns dmante o reinado de Izabel, se eluva a dez vezes mais do qne o nosso exercito e a nossa marinha reuni dos . » Compare agora o rcdactor da Imprenso Evcmael-ica, e conclua quem são o tyran– nos . AtDSe.011.•i§cnos , 11ensau1entol!l e 1.•e– Oexõe§ 1.·~llig ê.o sns. PO!l UM PADRE DE ill!NAS. - A m uzica é a. ordem dos tons ; os corpos a ordem dos moleculos ; a scien– cia a ordem dos princípios; a virtude a ordem das acções ; a legislação a ordem dos direitos; a sociedade a ordem dos sub– ditos ; a Religião a orden1 das creaturas em relação ao Crea.dor; o universo a or– dem dos grandes corpos · Deos a ordem viva das divinas e infinitas perfeições. - O arrependimento do mal no pecca– dor é como a nova edição correcta e emen– dada do livro da vida moral e religiosa. - Com a flor do prado nasce o arom'l · com a relva a virtude; eom o insecto ~ .. instineto; com o moço a inclinação. - Feixes viçosos e floridos, que contém latentes infernaes víboras são os roman– ces irreligiosos, e os jornacs subversivos a ordem publica. - A memoria do sabio é uma vasta e rica biblioteca. -O h erege é o viajor covarde quedes– falece na estrada da f~ e da Religião jurada.. - O libello accusat0rio do ímpio é sua mesma consciencia. ·- ·_Si n ão fosse limitada a in telli:gencia do v1adorterrestre, não haveria mysterios em Deos, no homem, na natureza. «Esta rgreja ( o prot.cstantismo) a mais tyranna que tern exi stido, mostrou-se ao mundo armada de facas, machados e ins– trumentos de suplicias; os seus primei– ros passos eram assignalados com o san– gue de suas innumeraveis victimas, ao pa5so que seu s braços vergavam sob o peso dos despojos dellas. « A PE. A DE MORTE era proferida contra t o~o o padre catholico que entrasse no rerno e qu fosse convencido de ter cele– brado missa; « PE A DE ~101\TE contra todo aquelle que desse amnistia a qualquer padre; - A consciencia do justo no tribunal Divi1:1O é o padrão de sua defesa, e o per– g-ammho eloquente e g'lorioso de seu me– rito. - O desengano das vaidades do mundo na juventude é como o fructo na prima– vera. (( PENA DF. MORTE tt qn m TCCUSUSSC re- 'l' yp . da P.STRELLA DO NORTE . o

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