Estrela do Norte 1865

.4 ESTRELLA no ~OR'l'IE. P_?S, tanto por !, como por seus dele"'ados, Yêr q1~e e _não preci a de incJ"ulgcncias ao della os dispensadores. para 1, e é Justo a um tal ponto deve em nequere-se par_a c1u e pos_sam er v~li- todo o ,:,a. o 11pregar todos os'meios de das e cfficazes as mdulgenc1as, cousa JUS- ,· o!)te-las par:.1.11:s comm~rnicar a algu~ pro– ta e tendente a um fim agradavel a Deos, x1mo seu mmto prox1mo como p:11 mã i º db d t fi · ' ' ' ' por me10 e o ra con 1_1c~i:i e a es e rn, 1rmão,etc., e que até por sna ca usa tal- que tamb~m <lev~ ser_ llg1t1m~, tal como vez seja que mais careça de indnl,!encia , a conyersao dos mfi~1s, a extirpação das e se demore ainda a tormentado no pur– h er esias, e a exal!n~ao da Santa ígreja, o gatorio, porquanto é certo que, os que es– augment~ da devoruo e do fe rvor piedoso, tão em viação ainda, teem rigorosa obri– a r eparaçao das IgreJa e de tudo riuanto gação de ajudarem, por meio dn esmola concorre para 1Jem do esplendor do culto , e da oração e de todo. as especies de boa a fundação e manutenção dos semina- obras, as almas de todos os fi eis, e ainda rios, etc. mais as dos sens parentes, na satisfação com est.51s condi ões ser ão legitima e da pena temporal, que é o fim das indul- não J?Od erao de~xar_de ser efficazes. gencias, para poderem subir á pre ença A mdulgencias sao locaes, quando con- <le Deos e entrarem no go o da bemaven– ccdidas a um reino, a uma cidade, ou a turança eterna. onde então se cons tituem um edificio: são reaes, quando con cedidas advogados de ti uem os a._j udar a pao-ar a obre um objecto qualquer tal como ter- penalidade devida às suas culpas. ços, corôas ou rosarios de contas, meda- Devemos pois, em todo o caso, aproYei– lbas, etc; pessoaes quando concedidas a tar as indulgencias, que a Santa Igreja, uina ou a muitas pe,. oas. por mão de seus ministros e dispenseiros, o Papa e os Ilispo-,, nos concede portantos e tão diversos modos. ll Os meios 1mra se obterem as indulgen– cias são todas as obras meritorias a o-rada– veis a Deos, taes como são a esmola, o j e– j um e a oração. Devendo notar tambem que o maior ou menor fructo e efficacia das indulgencias somente depende das boas ou mãs dispo– sições do indi viduo, que as pretende. Por isso, querido leitor, dern cada um que quer e precisa indulgencias, pôr, da . ua parte, todos os meios tanto para oLte– las, como para torna- las efficazes, o que se consegue r eformando-nos, e empre– ganclo todos os meios para nos despren– dermos de todos os habitos, que tínhamos de, por algum modo, irmos de encontro ao preceito maximo: amarás a Deos so– bre todas as cousas e ao proximo como a ti mesmo. 1 ão preciso indulgencias, parece-me es– tar ouvindo algum desses entes perfeitos, .e não as preciso porque amo a Duos e por– que amo ao proximo. Pode ser, não vou contra isso, porém sempre insistirei que o preceito é : amar a Doos sobre todas as cousas e ao proximo como a nós mesmos: e será assim que ama a,. Dc~s e a_o proximo qnalquer que não p r cc1_sa ~e rndulgencias ? ... Ve.1:1 la o que diz, olhe que a r esposta é_ dcheacla; mas va; concedo que seja as– >'llffi; é senhor da sua consciencia deve saber o que diz e o motivo porque' o diz. Mas embora assim seja o que Deos per– miLta, con_sinta-me que' lhe lembre - a communhuo dos So.nlos- e que lhe faça Quanto mais que, cm tudo quan to diz respeito a este objecto, é inteira e ab olu– tamenie livre e expontaneo. Mas nós como bons filhos, vamos sem– pre colhendo os fructos, que no immenso campo da mizer icordia. divina, a Igreja nossa carinhosa mãi, nos otfer ece por tan~ tos e tão diversos modos, porque lá virá tempo, em que, por mais qne hajamos feito, tudo nos parecer á pouco, e clam~- remos en tão já sem r emedio . ., - Oh ! se eu soubera. Melhor será portanto dizer- Bem fiz cu; e por isso habilitemo-nos, quanto possí– vel, fazendo por conseguir as graças de que Nosso Senhor Jesus Cluista deixou de– positaria sua esposa a Sa.nta Igreja, e que esta nos oflercce por mil rnaneirn.s, sendo uma das principaes a indulgencia plena– naria em forma. de j ubileu , que acaba ele ser-nos outogarda pelo immortal chefe da Igr eja. ( Da Estrella do Sul.) Variedatl.es. A ENCYCLICA DB i O DE DEZEMBRO DE J864 J!. A JMPRBNSA PROTESTANTE DA CO! l.TB . A Imprensa Euangelica, orgão do protes– tantismo nesta côrte, poblicou no seu ul– timo numero um artigo denominado-Pio IX per ante seu s criticos,- qne na verda– de se torna notavel por motivo das extra– vagancias e desconcha vos, que ahi e vém e}!.arados, ..

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