Estrela do Norte 1865
'l6G 14 ::--fii t ~ a "ignaturn. do imperador , que. por pro– me sas reiteradas se comprem>ttcra $0- lemnemeutc a sustentar o Papa, e as i"'– natu ra d' um ministro , que entrara para os neg-ocios cm honra de" ta re. olução · hasta rn isto para se dever confiar · urns não era bastante para__e comprehcntler. E realmen te não se percPb ia hema qual in– teresse obedecia 2. Frnnça, mudando de papel tão rapidamente. mu ilo inj nslamcntc reduzido, mas socc– gado ·? ~ão fallaria aqu i do papel, que 1·cpre– sento u a França no reioa,10 de Carlos i\ lagno. E todavia perg.un to com dôr a mim me.smo: E' por ventura co u a as– sent.ada, f[Ue ni nguem dern já pens:ir ne - te papel mag-nanimo? Já não fa llo da ac~ão da França em 184:J e n·outras fre– quen trs vezes durante os mil annos, <1 ue separam es tas duas épocas. IIa,·ia porém um papel menos bcllo, e com tudo honroso ainda, aceito, ha al – guns ,rnnos. Diz ia-se, que o imperador, guarda nJo r. oma, e conser vando nos estados ponti fi– cio tão violentamente diminuidos, uma occupação tão restricta, conseguia ainda quatro grandes van tag-e ns : µ-ran geava com esta occupação a est ima da Em·op:1 catholica, continha em respeito a Jtalia revolucionaria, ganhava a gratidão do clero fran cez e fi nalmen te conservava uma posição política e est ratcgica impor– tan te. E pera mos, diz ia en, e n:j amos o· tex– tos e os facto•. Pui · hem! o te~ to · e o factos falia- rum. .Tá sei com o que devo contar e julgo opportuno dizer sob re o a sumpto toda a, minhaopiniiiu, inJ.o ao fun do dascou– as . Talvez me achemcxten o : porémcomo o senauo e o corpo legisla.Lho , ão breve reunir- e, como ,·ar haver uma discussão dccisi rn sobre esla importante questão, quero trata- la a fundo .e a,brange-la pela ultima vez no seu todo. O momento é urgente : cumpre esrlarecer o presente e o futuro pelo pa saLlo. Qual é o sentido, ciuc a França liga a es te tratado ·? o Sr. ministro dos ne;;ocios e trangei_ros terá a bon dade de no-lo explicar por meio d • desp;i.cbos que aprescnt:.Lm deste modo o Picmonto. A ltalia con verte-se e volta a sentimen– tas mais razoaveis; podemo-nos fiar nel– Ia. füí.o podendo ir a f\ oma, r,ontenla.r– se-ha com ter Florençapor capi tal. Ainda. mais, quer g11 at·dar a fro nteira do Papa cm vez de a ultrapassar. Ms collocamo; o l.'apa sob a guarda d'um bom visi nho deixn.mos-lhc o direi to, senão os meios de organisar o S9U exercito e as suas fi– nanças. A Italia está feita , íl oma li \TC, e n. nossa missão acaba.da . l\ ias o Piemon te cntent1 n a con snJ. d'ou– Lro modo, e os commenta rios offi cia,cs, dados por Tu rin ao crJ1ti:rnio vão demons– tra.-lo até á ultima CY il\ cnl'ia a todo ho– mem imparcial e de hoa. f(,. Que l ucrará a f r::rnra cm fJCl'tler esta posiçüo? Não o sri explicai'; mas cs la uií.o é a minha ques tão, pelo menos como bi1;– po . Cu idava cu, que a menos a França deixando llomn., n~io abandonar ia o Papa, e que prevenida c ntra as n. rnhiçõrs pcr– sisten tcs, e contra as passadas violem· ias do Piemon te, tomari:t serias garantias. Affirmava-se, que tudo isto se achava no tratado. netomando cm relação ,Lo crmrenio, que parece dever acabar tudo o curso neces– sario el as cous:.i..- , vou dizel· si mpl esmen– te : l\lu itos mo aconselhavam confiança ou p lo menos res ig naç-ii.o. 1. 0 o que penso do Piemonte ; 2, o O que espero dn. França. Acrescentarei algumas obser vaçõas á ee- Que quereis v6~, diziam, quando o con– venio não era ainda bem conhecido ; que qu el'eis v6s? O qne está perdido, perd ido está ! O qu e importa é conservar, o que res ta. Ora se Vi' tor Emmannel renunc ia defl– n itivamente a 1\oma, se a França garan-· te posiliva,mPnte a sna posse ao Santo Pa– dre, sn o Santo l'a,dre, sustenlarlo por tro– p a,s sl!a · e tendo rccuTsos sufficientcs, fica cm c1rcum tnncias de conti nu ar livre– m~nle no vati cano, <l.'ora avante sem ini– migo, o curso do seu Oi vino min istcrio e do real s:1.cercl ocio, que mais c1uor eis? sem fechar todas a,s feridas sem dár sa– ti sfação a lotlo,; os dir itos não será pr efe – ri \•e], ao !J ll' existe Hm e; tado reduzido , ca do que se r equer do Papa o fmn.lmenLc sobre quaes serão aqui as rcsponsahilifüL– dcs. O que 11mso do Piomente. Não é por uma vüa n.ITectação de pmis– mo politico, que digo: o Piemonte o n(io a ItaZi:a. Digo o Piemonte, porque o Picmont tem cu lp:is, P. cu não quero accusar a Lta,– lia. A ambição do Piemonte, aalliançade seu rei e dos Tevolucionarios tem~ feito e está fazendo todo o mnl. A immensa. o
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