Estrela do Norte 1865
A.uno Ili A ESTRELLA DO NORTE. SOi! os AUSPICIO 08 s. BXC. ílllVMA. O sn. n. ANTONIO DB MACEDO COSTA, BISPO DO PA11Á. Venite et ambulomns in lumine Domiuí. f SA I. fí. 5. O ~o:a ,enio •~e 8 5 d e seten~Ju•@ / dão humilhado, não tinha pressa d jun– eaencyclliea {lle s;,; ,"2 slezen■J.011.·o, tar mais uma peça a esse proce ·so, cujo · 11•es11•o~ta flJ~llo 1Ex11am. e Re11•aea. juízes hão de ser Deos e a pos teridade. Si·. .G!~J•o •le O.a•Bea DS. A minha demora tinha ainda uma se- l'11IMJ::I!IA PARTE. O convenio. gunda razão. Não querendo deixar d crer firmemente na sinceridade do gover– no francez, rep rcsenLado na negociação que precedera o convenio pelo Sr. IJrou yn de Llm-ys, quiz esperar, ouvir, reflcctir, começarei po_r dizer a minha opinião obre o convenw de ii'í de Setembro de f8ü i , pelo q11.1 a França se comproinctle u com o r i i'irtor Emmanu el a abandonar noma no piazo de dous a nnos. antes de dizer comigo, que o meu paiz, tantas vezes enganado pelo Piemonte nos negocios de Ualia, o fôra ainda mais uma vez, e dera mais um passo para o comple– to abandono do pod el' pontilicio. Desta vez não me accusarão por certo de ter fallado muiLo cedo. Duas graves razões tinha cu para espe– rar. Nunca bou vc papel mais dcsag-radavcl, elo que o de provl1eta de desgraça. Toda– via desempenhei-o sem hesitar, quando foi necessario; desde o seu principio pre– vi cu o :fim des ta dolorosa qucstüo. Tenho seguido to_dos os passos, que ao Piemonte se tem deixado dar sobre nom:i, e o que o Sr. Fallonx chamou úztinc,·a1·io de Turin u Roma. Assim hei 1-)sto a g- randc inspiração <la 1•'rança, vivaainu~cm 11 m voto memo ravel da asserobléa nacJOnal em plena r epubli– ca, viva na palavra do general Cavaignac quando exclamou - « Cumpre voar em socr.orro do Padre Santo J), viva na s pri meiras e nobres declarações do nossoactua l imperador; vi, r epi t~-o, _enfraquecer-se e morrer essa f-?ande rn pu·ação. Vi a garan tia sole_mne do direito co n– verter-se e~1 p_rotccçao pro vlsoria, a pro– tccção do dn:e1to cm gliarda de pessoa, a guarda em s imples escolta, a escolta cm sontinclla ás portas da casa e do j ardim ; depois pareceu-me que o braço que sc– gul'a va a arma, a ach ava pesada; tenho seguido os dias, ma.1·c3:do os g raus, cou– laflo a;; ti aras; catholico inqnioto, cida- Agora, depois da interpretação dada pelo Piemonte ao convenio, já me não restam duvidas. Eu n ão conheço dôr semelhante aquel– la, que provóm do um tal desengano. E' ainda mais afflictiva, qneçrunndo nos !eYa rama esta tristeevideuciaas appalpadella por entre a cerrada escuridão, atravez de horas longas, horas de incerteza, de anci– cclade, de h es itação, de iqui vocos e de an– g ustias, qu e não podcram dissipar as ex– plicações embaraçadas e supcrfluas d'um ministro, que fazia esforços sinceros, mas vãos, para não haYer de confessar a si mesmo c1uc a sua palavra fôra victima de embustes. como soubemos nós, nós os bispos, d 'es– tc convcnio, qun interessa a pessoa • o. direitos do chefe da Igreja? <.:orr,o foi d'elle informado o soberano Pontífice? Pelas indiscripções incompletas de al– guns ,iornacs, a quem se havia revelado metade do segredo. Soubemos primeiro, qne rlous c~t t'an– geiros tinham atravPssado Paris; l poi que , acabad~ •~ commissão, haYiam par~ tido, como v1aJ:1.ntes apressados, e que l e– vavnm na sua bagagem uma folhada no sn. historia nacion_al, um tratado, que dei– xou a França lJg-acla, ante de o t.cr co– nh ecido. E' verdade, qne este tratado rcccbcn1 a
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