Estrela do Norte 1865
- .4 t,;~TB!ELL.11. DO NOR'l'E. ►- Z&21it 5■ morarão para sempr e os fa tos da histo– ria ! O triumpho do naturalismo da impie– dade racionalista, o triumpho de Yolt· ir , de Rousseau, de Proudhon, de fl.cnan, de toda a sublime sucia dos livres pen a– dores moder nos, a que vós, Sr. Dr. Soares, pelo que parece, aspiraes a pertencer. Posto que digaes que os espiritos estao w eparados, bom é, todn via, ir di pondo-os cada Yez mais para esse immenso fntu.ro , que com tão ingenuo enth usiasmo e tanto tino politito snnhaes para a nessa terra. continueis a publicar, vós e ,·ossos nob res cooperarios, opusculo como csle com que acabaes de fazel' gemer o prélos ela côrte; ass im ireis, pela vossa parte e do modo mais innoccnte, lcwcmdo as ruas para u entrada trinmphal do seculo XX, que mais feliz do que este cm que vi·,cmos, não terá mais que luclar com Papas em– perrados, nem com phanalicos ultraml n– tanos. Esses meios siio : ! . 0 Dispir-nos desse espirita acanhado que só cura de um imaginaria bem d'alma sem :mttito s' importar com o fu turo politico dei ins– tituiçêlO raligiosa. ( Pag. 50 ) Assim e tar– mos nós brazileiros convecidos que para o bem clanossci alma devemos continuar a ser catholicos e a respeitar o Gatholicis– mo como neligião do Estado, é uma pura imagina,ao, é um acanhamento d' espirito, de que nos devemos livrar, abraç,rndo to– das as religiões e seitas corno igualmente bôas. 2. 0 Regenenir, pelo cruzamento, esta abas– tardada 1·aça latin{I,, a origem de todo o nosso atrazo. ( Pag. 52) Esta infeliz raça latina a que pertencemos, como descendentes dos portuguezcs ; esta raça a que pertencem a Italia, a França, a Hespanha, todos os povos da America do Sul, está abastarda– da; 6 preciso regencral-a pelp cruzamen– to ; e com que raça? Com os Anglos Sa– xões dos Estadoc; Unidos. O que é que n()s tem faltado? O bom senso yankec. Raça in– feliz a latina! ( Pag. !..í8) Hoje mais que nun– ca necessitamos, pois, ele 1·egenerar, pelo ci·u– zamento, esta abastardada ra,;a latina; as– sim adquiriremos o bom senso dos Norte– americanos, bom senso que nós brazileiros não temos tido, admittindo a!Religião Ca– tholica como Religião do Estado. Quanto a nós, Sr. Dr. Soares, os pedi– mos humildemente mil escusa ; mas já agora morreremos no nosso infeliz em– perramento; segui remos a.téo ultimo sus– piro o Summo Pontifi co, Successor ele S. Ped ro e Vig·ario de Jesus Christo soLre a terra; creremos no ensino da Santa Igr eja Catholica. Apostoli ca Romana e queremos que nossa lingua fique prêsa e immovel na nossa boca, que nosso braço direito perca todos os movimentos, antes do que desapegar-nos destn grande sociedade, que subsiste a Josenove seculos, vivifica– da pelo Espirito de Jesus Ghristo, Filho de Deos, que prometteu estar com ella todos os dias até n consummação dos se– culos; Igreja de Deos vivo , columna e fir– mamento da verdade, fóra ela qual não ha salvação. Esta é a nossa fé, e es tamos promptos a exh ibir os ti tulos d'ella a quem nol-os pedir. Nossa fé não é a fé estupida do partidario do Jslanismo e Fe– tichismo; nossa fé tem soffrido o exa.i;ne rigoroso da razão bumann durante dese– nove seculos; desde s. Ju stino até Lacor– daire eUu. tem sido discutida, aprofunda– da , anal ysada p_elos mais vnlen tcs genios que tem allum1ado o mundo. ossa fé é a unica que se demonstra : tem provas tüo luminoc;a s, tão convincentes, tão copi– osas, que é impossi vel estudal-as com es– pírito desassombrado e não ficar con– vencido. 3. 0 Attrahir para o Brazil uma popt,la– çao momlisacla, intelligente e úistruida, e por consequencia protestante, j á se en– tende, porque os catholicos não teem esses predicados; por consequencia é preciso riscor jcí nn ll1agnci Carta dei naçao o Arti– (JO tiº, para at trahir para o nrazil uma tor~cntc d~ssa população moralisctdct, in– lclhaente e znstmida, que cà não virá por certo em quanto subsistir o mesmo Arti– go ?º. guc reza ser a Religião catholica a ncl!g1ao do Estado. Este é o grande olJsta– c~l? ;IUe :;e oppõe 1 nossa 1·eaenernçao pelo ri u~ame,1to d,i t'CLÇCL, 1sto o que nos priva do bo"!" senso <los americanos do Norte, esta a origem de todo o nosso atrazo e infelici– dade. Dizei, Sr. Dr. Soares, diiei depois disto que entre as infames religiões asiaticas o absurdo Fetichismo, o la.sei vo e torp~ J..>aganismo, as seitas orgulhosas e extra.– vagantes que tem sido forjadas pelos ho– mens, e a r,cligião Santa revelada. por Jesus Christo, Filho de Doos e Salvador do Mundo, não ba diffcrença alg11ma quanto á essens ia, embora I Nós, todos os brazileiros, fieis aos nossos deveres de cidadãos e de catholicos, em signal da nossa fé assim como de nosso 1)atriotis– mo, faremos sobre nós um bom signal da cruz, e é es ta toda a r esposta que vos dó.– mos. 4.º Emflm, . egrngio sr. Doutol' 1 para apressar esse imm,,nso f'11turo bom será que
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