Estrela do Norte 1865
Do1ningo Aline UÍ tle l88~, N. SII: A ESTRELLA DO NORTE. SOB os AUSPICIOS DB s. RXC. Rl!HIA, o sr.. D, ANTONIO ue MAC~DO COSTA, lllSPO DO PAR.Í. Vcnitc ct ambulemus in lumine Domini. ! SAI, TI. 5• .ll. Libe1•de1de Ileli :-;~o~a s e~uad.o / E todavia não foram esses gcnios immor– o Sn•. 01•. A. J . clie llinre1Qo Soa- taes os principaes e mais autorisados or- .-es, l!D1agistI•ado lu•asiReiro. 1 gãos dessa philosophia do sem lo xnII que . lavou as ruas 1101· onde o nosso seculo fe:. en- 1 ll tracla tl'iw1i71hal, como tão gentilmente vos exprimis '? DE3IONSTRAÇÃO DA THESE E HEFU'fAç,1O DELLA Consolai-vos, pol s, Sr. Dr. Soares. Ape- l'ELO PHOPHIO AUC'fOH . zar de todas as -contradicções A CAUSA ESTÁ (Conclusão.) Não insistiremos mais. Em vez de con– tinuar a púr ' o illu strado Sr. Dr. Soares em contraposição comsigo mesmo, o que ó um pouco penoso para oll c e para nós, folgamos de barmonisar antes a sua dou– trina com a verdade por meio do seguin– te arg umento muito simples, de qu e elle mesmo se digna fornecer-nos as premis- GANHA! D'aqui a 3:.i armos terá lugar o seu triumpho difinitivo, apezar dos Papas, dos ultramontanos e até dos diploma tas francezes ! A impia philosophia do secu lo passado não concluiu a sua obra; verda- de é qu e es te seculo fez já sua entrada triumphal pelas ruas que ella lavou .... do muito sangue 1• • • • mas a guilhotina n ão venceu a tarefa, a (J lo1'iosa r evolução franceza não conseguiu tudo l ••.• ainda ficou muito catholico emperrado, muito espirita apoucado embeveeido no culto sem critica das tradições, muito1;harisen fanatico aflfrmando que o Christianismo Cotholico 6 a verdadeira neligi ão o de– mons trando com arg umentos invenciveis– a verdade exclusi va dessa divina Heligião que nós Brazileirns professamos; muitos· ultramontanos, em snmma, cuja fecundi– dade é tão portentosa que, como dizeis , es– tão de continuo renascendo das proprias cinzas. !\las não vos inquieteis: antes que o secttlo XIX se volva ás sombl'as do passado es– tará consummado o triumpho dlflnitivo das iáeas novas, dos saos p1·inciiJios, a libcl'da– de 1Jlena dolJcnscimento, a igitaldade de todos os cultos, considerando-os cada um como· ig ualmente verdadeiros ou igualmente falstos, 3c9nfo rme lhe ~prouver; emfim , nos es o annos, que sao os que faltam a sas. uma constituição política é e deve ser o espelho cm que se rcflictam fielmente as crenças do povo : Ora as crenças do povo braziloiro s ão as ca tholicas; Logo na Constituição Política do Brazil devem-se r eflectir fi elmente, como n 'um ospelho as crenças catholicas. Ora a doutrina do Sr. Soares que todas as r eligiões são ig uaes e igua~mente boas ó contraria ás cr enças cathollcas; Logo a doutrina do Sr Soares qi:e todas rs r elig'iõcs são ig-ualme1:te _b9as n <;1-~ deve ·or consagrada na Const1tmçao Poht1ca do llrazil. Agradecemo-vos, Sr. Doutor, ( ousare– mos dizel-o) esta s preciosas contr adições, que, se hem n ão deem favora vel testimu– nho á sodid ez da vossa cau sa, dão-no , e muito honroso, á força do vosso genio, nisto mui semelhante ao de todos os vos– sos illu strados collegas qu e até aqui tem comLatido o emperramento'dos Papas , d_a Curia. nomana, dos ultramotanos e dos_di– plomatas francezes. Não so contraihsse Voltaire ? N~o se contradisse nouscsa u ? stc seculo pa ra completar o cyclo lumi– noso de seu_s progTcusos, estará acabado 0 Papa~estarao acabad?Sos ultramont.anos estara a;cabada a Gur ia llomana, os diplo– ma~a.s irancezcs tambcm , emfim todos os esp1ntos~rnperrados e apoucados elo mun– do , e cntao se~á col~brado o mais mag ni– fi co e espl cnc! 1r!o tn umpho que commbl- I'
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