Estrela do Norte 1865
llõloauinf!J :, 1 DU QO E G de . fijOStlo AESTRELLA DO NORTE. s ou o s At/SPICIOS OE s . f. XC. n P.1·~1,1. 0 s 1 . D, ANTONIO DB !I.I ACEDO COST.1 , GIS!•O DO PAnÁ. 1 Venite et nmbulcmus in lumine Domi11 i, ISA!. l i. :;. JLii1e:.•e cuRo H e isg ilosa tJ !eu11ul@ ,· uma violação dos d ireitos do homem, u m @ e·. til•, • .Jf. d , M a •~ 8@ §oa- i ns ulto d izer ao li omem : a mi nha ll eli– re@, nRnawis a1.•a Mo ~ ;i•asUeil·o . 1 gião deve ser favorecida e a t ua apenaS' to– lerada. 11 l Todo o er1ificio e tá pois JJ: isrn.do sobre est:i. essencial igualdade de todas as nel i– DE,\IONSTHAÇÃO DA TllESE F. REFUTAÇÃO DE LLA g·iões. PE1.o PROPHJO AUGTOR. Ora se mostramos que o Sr. Soar es mes- ( Contiuu açào. ) Espiritos :1poucad os, ouçamos ! E' st•m– l're o nosso illu stre mestre que falla ! Não csq ueç1rn10s nu n ca qu e elle vem vos livrar do celebre Non poss1tmus do San to Padre, do emperr::nnenLo da Curi n H::>mana, dos ultramonta no e dos dip lomatas france– zes; iiss im el eveis onvir com a mesma de– fer cnci a o si m oo não, sab idos de sua boca, sobre o mesmo obj ecto e debaixo do mes– mo respei to. i\las n ão será uma illusão de nossos es– p ir ilos apo ucad os '? se1·á verdad e que o mesmo Sr. Dr. Soa– r es derr oca elle mesmo o seu ed iflcio p on– do por terra o fu ndamen to cm qu e o ha– ia haseado '? mo diz ser um absur do o suppor que to– das as fl. eligiões são iguaes, todo o edificio se esbrôa por si mesmo por falta de ali– cerces. Pois sim, leitor am igo. O Sr. Dr. Soares d iz positi vamen te á Pag . 24 : Sr É ABS UR DO A I GUAI. DADE DAS REL IG IÕES SOB o PONTO DE VISTA THEOLOGICO, é wna verdade pmtica no clominio da v olitica. /\inda uma vez, leitor caríssi mo, será vctd ade ? Vej amos. Qn al é o mo Li vo , o a ro- nmento, a razão por cruc diante do Es– tado todas as Hclig iões ou cullos são ig uaes, e consequentemente o Estado de– ve protcgel-os ig·ua lmente, sc_m prc(tirc n– cia do u m sobre os outros '? •ós o vi mos. A mzãn é, d iz o S:-. Soares, porque de u~ lado a ncligião é uma n at ural tenden cia do homem, como t odas as outras esph e– ras idcacs da bnmana natureza e por isso o homem tem dir eito á Relig ião, como tem clireito á sciencia, á indus tria etc. , de ou– tro lado tudas as Re/igifJes na essencict sao ir;uaes, todas sao exp1·essao dn verdade na es– -~enci'a, e sô lw entre ellas d'itferenr;as _ele. pa– lavra . ... Pois se o h omem tem dircn to a uma nclig ião, o todas a Religiues sli? iguçies, trl1'17tfrrr..~, ·cgu<'-so q ue 6 n ma inJn st1ça, Sr. Doutor ; como magistrado deveis er grave, e não podemos persuadir- nos q uo zombais de n ós ! !\Jus donde e como h a– veis chegado a conclu ir que todas as ne– ligiões dernm ser igualmente protegi– das pelo Estado, ou em outras pala vl'as, que todas tem uma igualdade politic;ci? Qual foi a Yossa d0mon stração? q ua l foi a r azão com qu e procu rastes pro var essa igt1a7dade 2JO liticn ? A razão fo i, porque to– das con ideradas cm si mesmiis ( isto é sob o ponto de vi sta theolog ico ) oram e~– sencialmente i'guMs , 'identi'cas, apenas di– vcrg•indo em palnvras. Tal é o caracter da Religiao, ( isfo é qu e e11a n5o é fru to de ensino, mas de u ma r evotação fe ita á cons– cien cia do cada h omem quand o sopra o vento norte ) cnmpi·r wio 1Jerclel- o de 'l'ista vorque esse carnctcr t ormula-se em um prin– cipio de que ,ws serviremos pa'ra u demonstra– çao DA IGUA 0 LDA íl E Dbs CUL'l'OS. ( l'ag. i i ) )!,' 11alpavel a impoi·tuncia des ta questao ela wndade . ... rio s cultos PARA a demo11 t1'acao das th eses que fazem o oójecto des te opiisciilo Em primefro lagar r>on ELLA se demon•tra ~ NECESSID.ADE DA LIBERDADE DOS CULTOS . Em :;egundo logar POR ELLA se lletel'minn a ?°ntPl'– vençao_que ~eve ter 9~ Estado etc. ( Png-. i u)· Ouvis, leitores ! E::,tas p ala\'r as são bem
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