Estrela do Norte 1865

,1 ES'l'RELL.-4 DO ~OIITE. • So llrer a 1i, .fHtr:1. gozar no rilo ! D s recompeusa a me!J' :- íl • 1 _ · as :ir,– ções fdta com b a i nt nçiio pnra at, n clar– lh(' . Fogr das c1eshoncsli da clcs · só os q w t rn coraç:1o p urn venlo a Deos ! Tal a vida, tal a morte. Nin ,,.ucm na hora da morte se arrepen– deu nun ca de ter sido bom chri stão. Vivamos com Deos, e acabaremos com Deos. Jesus morreu por minha alma ; não a m:rncharei co m o1Jcccado, q ue ó obra do demonio. Deos, só Deos e nada mai s ! MARIA, CONCEBHJA SE}[ Pt:CCADO, ROGAE POR NÓS 1 r.. Com mui to g-os . A · ohr rania tem– poral do Papa nfü> é neC/:'.'Saria ele ,,m uiodo absob,to, i to quer l.lí zec. q e P!l :i. não precisa rl elln para e l' P :i.pa, co senar– se ta l; e as:;i111 se mio f k e --ob ru n ou fl~i s~ria sP. mpre su ··cP!-iSO r e . Pedro, V1gann de Jes us Ch rislo e C,d ,r,·a d tu tla a christan<ladc. E a razão é por' u fosus Christo não quiz que a soberani a tempo– ral, fosse um dos elementos constituti vos da essencia da autoridade espiritual do Pontífice. D'aqui resulta qll e aquella so– berania não é necessaria ao Papa, como é necessario o comer ao homem. O homem sem com!')r necessariamen te m orre, o Papa sem a c;oberania temporal n.ío morre, não deixa de ser Papa. O aUulteiro tle s. Pedro. INSTRUCÇÃO AO POVO E}I FORMA DE DIALOGO, (Continuação. ) Desse modo se comprehende como po– deram os primeiros Pontífices não ser Principes temporaes, como nos tempos modernos Pio VI e Pio VH poderam por alguns tempos permanecer despojados de seus principados, e como actualmente Pio IX tenlla sido obrigado a fugir dos seus Estados, e es teja hoje r eduzido a go- 1ernar uma pequena parte delles. P. Porque razão chamais 71ia a inspira- Todos esses acontecimentos são cui par- ção de contribuir para o Dinheiro de s. Pe- te permittidos pela Providencia, para os dro? seus santos fins, sempre dignos de ado- lL Pela razão dí:l qu e o dinheiro de s. ração. Ai, porém d'aquelles que são causa Pedro é um dos meios de que hoj e se ser- dos males, não obstante serem permitti– ve a Providencia, para manter o Santo Pa- dos por Deos 1 dre no exercí cio de sua soberania tom- P. Entendi bem a primeira parte de vos– poral, a qual é necessa ria ao bem da saresposta. Explicai-me agoraasegunda? Igrej a. n. Disse em segundo lugar que a sobe- . • P. Mas essa soberania temporal será rania temporal do summo Pontifice é na- absolutamen te 11ecessaria? cessaria de um modo relativo, isto quer di- n. An tes de res ponder vos qu ero expli - zer que, posto que o Papa não deixasse de car uma disLin cção impor tante, e é a se- ser Papa, ainda quando fosse espoliado de guinte: uma cou sa póde chamar- se neces- toda a soberania temporal, todavia na~ saria de dous mod os, tl e um m.odv absol-n- actuaes condições da sociedad e humana~ to e de um modo relativo . Eu me explico. · se assim acontecesse elle não poderia ouando di zemos que ao homem é necessa- exercitar li vremente no mundo inteiro a r·io i;omer pnra vi ver, fa lla mos de u ma n c- sua jnrisdigão e poder espiritual. cessidade absol'llta, q ne não es tá ligada a A esse livre exercício a Igreja tem cU– nenhuma supposição par ti cular, pois que reito por instituição divina, e por conse– em todas as supposições ( sa lvo um fa cto quencin o Pontiflce nomano, estabelecido sobr ena tnra.l) é necessariCl q ne o l:omem por Je~u s Clu:isto Cabeça e centro de toda coma para vi ver. <)uando porém dizemos a Ig reJa, Assrn~ como, po~tanto, ao h~- , que ao h omem é necessario uma casa, r ou- mem é ne~~ss,ano uma habitação, e ro~paS; pas en tão fallamos de u ma necessidade re- para cobru o corpo, para que possa v1ver• friti~a, que se refere a uma certa supposi- a_brigado do tempo, assim ~ambem ao Pon– ção qu e no nosso ca so vem a ser c1ue, o t1floe Hamano é n~c~ssar10 o poder t em~. homem deve vi ver abrig-ado do rigor d~s poral para bem_e utilidade da Igreja, par~ estações e das intemperies do tempo. Fm- que VJVa oom hb~~dade, e se :rnostrelivre ta esta distinção, eis a minha respos ta. - a todos no exerC1_010 qe seu s ublime car--, A soberania temporal do Summo Pontiflce go. de Pastor umv01,sal dos Bispo~ e do.s, não é necessaria de urnmodo absoltdo, mas o fieis. é de um modo rela tivo. ( Cantinúa, } P. Fazei-me agora o favor de explicar mais desen volvidamen te essa vossa dh,– tincção? --- 1 1 '

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