Estrela do Norte 1865
& E9TKELLA DO ~ttR'J.'E, cogita na reforma dessa lei. Cada falla do th'.on_o inclue essa necessidade no rol dos pnnmpaes m~lhoramcntos; cada repre– sente da naçao enuncia suas idéas a este !"espeito; cad_a mini~tro elabora um pro– Jecto que vai dormir nas pastas das com– missões. ~inda não _se atinou com a me– lhor combmaçao . Ho.Je em dia, como que se est~dam menos que outr'ora as graves questoes _do ~stado. Todo esforço é pouco par~ ag~1tar mteresses, urdir econtrami– narmtr1gas e cabalas õ.os resposteiros ca– maras eantecamaras. Vai nisso o descrtidito e atrazo do p~iz, e um máo exemplo para a_ nova geraçao, que se educa nessa espe– ?Ie de tabolagem. Ahi a malicia suppre a -- 1da~e, e os mancebos que ainda estão hal– buciando, sonham bem cedo com os altos ca,_rgos da republicn.. Elles conhecem que nao se mede o merecimento pela craveira d!1 razãu. O empenho, o patronato a gra– vidade natural ou artificial, mas ;empre temperada com muita docilidade solici– tude e cortezia para com o protectbr; cer– ta esperteza que atteste apparentemente algum fundo de siifficiencia; uma audacia aproposito, mas qne não degenere em im– postura descabcllada, para não provocar o enjôo geral ; certo ademan e compos tu– ra modelados pelos figurinos mais em vo– ga ; olho vivo e farofino para aproveitar qualquer circumstancia feliz ; empenho si n- - cero e mui geitoso para encarecer qual– q_uer serviço insignificante; uma loqua– c~dade a1!_autada que só os espíritos pers– picazes n ao possam reduzir por talento e eloquencia; ou então alguma leve tintura d_e con~ecimento~ aproveit_ada com a par– c~monia necessaril:'- p~ra simular pruden– cia, rm;erva, ou sc1encia engarrafudu; uma o_u piais trombetas q1~e por a~izade, gra– tidao, ou communhao de vistas vão por ahi apregoando um merecimento real de que apenas se ou ve fallar; - taes são os r equisitos que dispensam estudos sérios que ninguem deixa de preterir qnand~ não tem necessidade de fazel-os, ou n ão ê arrastado por vocação mui dicidida. Mas está na consciencia dos homens sen– satos a suprema con veniencia de se rea– gir contra esse indiflerentismo que vai la':fando no tocante á apreciação e apro– v~itamento do merito provado, á correc– çao dos abusos, e á possível adopção dos n;ielno.ramen tos publicos. ( Erotr.) Reg~a~ que 11mio o ebristão deT~ seguir 11ara s .tl'l'arsun ai.lua. Do que serve ganhar todos os bens des– te mundo se vem-se a perder a alma? Tu~o acaba, a Eternidade não acaba. Mais vale perder tudo, do que pertler a Deos. Um peccado p,w mais leve que seja é sempre um grande mal. ' Antes morrei· mil vezes, do que com– metter um peccado mortal. Tudo o que Deos quer ó bom, deve-se querer tudo o que Elle quer. · Aquelle qu'e ama a Deos está sempre contente aconteça o que acontecer Toda a nossa felicidade consi;te em amar a Deos ; o amor de Deos consiste em fazer sua vontade. Toda a nossa ri queza está na oração; quem ora bem, obtem tudo o que quer O dia em que não se faz uma boa ora~ ção, deve-se considerar como um dia per– dido. FeJiz e abençoada a casa em que todos os dias se reza! Uma verdadeira devoção a Nossa Senho– ra 6 signal do salvação. nezar o R?z~rio é ~ melhor devoção para com a 'iant1ss1ma Virgem. Par_a ter a graça .de Deos e a protecção da Virgem Sant1ss1ma é necessario que cada um cumpra seus deveres. O unico caminho do Céo é segÜir os l\'landamcntos. Ovir Missa, confessar-se e commugar são principaes deveres do christão. O pai que educa bem seus filhos tem as be~ções de Deos, e r ecebe muitas conso- laçoes mesmo neste mundo. . A mulher que receb~ste diante dos al– tares, é tua companheira, a quem deve tratar com todo amor e caridade. 3 A mulher trabalhadeira, mansa e fiel faz a felicidade da sua casa. Feliz o filho que venera a seus pais e lhe obedece sempre com promptidão 0 amor. Responde c?m braJ:?-du~a á quem te mal– trata: com isto evitaras muita des dem. or- Faze todo o bem a teu proximo mes aos teus inimigos. ' mo Quem não ª!Ilª ao proximo, dá si~n 1 certo de que nao ama a Deos. 0 ª Devemos soffrer com toda a pacien . as dores, os trabalhos , o penas de •ta viJ.1~ ellas são uma prova da bondade de O ª' par a comnosco. eos os trabalhos de_ste i:iundo são penit _ eias que Deos. nos 1mpoe. en o
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