Estrela do Norte 1865

cathol ico déss ao San to Padre um vintem por semana, elle ter ia toda as semanas quatro mil conto~, e 1~ot· a nn~ du ::.e~lu, e uito mil co,ito . Quan tia que nao er1a pe– sada a nin!suem cm particula r a qual e– r ia de mai · para sati fazer as uas neces- sirladC's. . I'. :\ia- quem sabe ·e todo o catholicos fazem a sua offcr la ? n. Su todo- não a fazem, é mi ter que aquelle que tem ~ im,piração de faz~-la, a faca ; e em Yéz d otrcrecer u m vrn le m po·r ema.na, o!foreça dou , ~res, quatro ou mais ; cm summa de o ma1 que poder. ( Continúa . ) I Vede-o, co'a Crll'.1: ao bombro. se encaminhti Do suppliclo ,lO lu"'ar : Em bagas m il seu precioso sangue inunda a t rra; j á sem fo rça, \exangu e, Nem póde respirar ! Sóbe a custo a mon tanha do Calrnrio ; No fastigio chegou : rvorad o na Cr uz , á i\lãi quer ida_ . 'Disse o extremo adeus ; - do pmto a vida N'u m suspiro escapou 1 Rasgou-se o véo fatidico do Templo 1 A terra estremeceu! Traja l u to a natura e a h u ~an idad_~, ~ E o sol, perdendo a luz na 11nmen:s1d<ide, Cobre a face no céo 1 Ll cumpriu-se o que es~ava escri plo No li vro das propbccias ; Eil-o, o di vino l\Icssia.s, Pregado n 'a.quella cru z ! As faces tão denegri uas, o peito aberto co'a lança Pela furia da ving-ança. Quiz ter o manso Jesus ! Quiz ter : com tanto que as portas Do céo ao homens ab risse, Qu e do peccado os r em i se A troco d'aqnellft. dôr; Qu iz exgotar esse caii x Que lhe oll"rocera o Eter no, l'ara li,·rar-nos do in ferno ; Qu iz tudo - por no so amor! Ellc, o Cord ir innoceute, Crcador <lo c·fo, da terra , E <!m Qu m a vida e encerra Qu.c lem i n lin tlQ Po(l('r, .'a mão dos seus inimigos , ai e entregar humilhado , E no lenho ublimado Quiz mor te inj u t2 so!frer ! Chri lãos cunemo-nos todos Uumildosos e contri tos, A mente nos infini tos Dos cém,, os olho na. Cruz : Sigamos d Christo o passos, Que uo mun do deixar m io Co' o scn clcrracleiro anceio, Farol ele esplcndida luz. Ili E o mundo percorre n' um giro constante O astro da fé ; . 'ão pára, ma segue uonoso, brilhante, ão teme a influencia de sombra inconstante Que passa-lhe ao pé ! Debalde rugindo tu fã.o da impiedade. O tenta extinguir ; Seu fim não consegue, queaeter ua ver dade ,\rroja no ahysmo o furor da maldade , E sempre a fulgi~ Debalde I qu e o mundo percorre constante O aslro da fé; Não pára, mas segue danoso, brilhante Não teme a it1flucnci:1 de sombra inconstan te, Que passe-lhe ao pé. F nANCISCO F. DE V. ALVES. Ci dade da Vig·ia, 27 de Julho de 186\ii . Em nosso nu11.1ero pass a.do publicamos um discurso do Sr,mioa.ri sta o Sr . Sancta ll elr. na. Magno , recíta.d o para animaçãn el os seu collegas , qu e n '.ls exames de suf– ficiencia havidos nos dias 3, 4, e 5 do cor– rente merecer am menção h onrosa pela sua applicação e p ron1,s de aproveita– mento. E' es te ce rtamente um elogio bem me– r eci do por todos os alumnos, que prefe– r iram r. vigília ao som no, . o e _tudo ao recr eio e que tivcram a sa.t1sfa ao de r e– ceber chmo padr ão de gloria elo bom 1. _ sul tado qne disto tiveram um boletim dado pelo Exm. Sr . Uispo qnc ao me mo tempo animava a sua app~i cação com pa– lavr as consoladoras o ch e1a_s ue bençãos. No presen te n u mero publicamos cm lu– gar compet,e~tc u m ou tro elo Sr . 1\ n tonio v. 1ag no 1eüo para. censurar a 1ncu r ia do qno por uma condu ~,ta opposta n u.o t iveram a h onra de ouvir ler os seus n o– mes. Typ . da ESTRELLA DO NOr. TE.

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