Estrela do Norte 1865

. , ~e ~ Tinha-mo deixado arr:l"tar in teiramen– te para o. tas conclusõ s; ma vo!Lo já a ma teria. E' pois rm·dadc crue na ltalia ha como uma nspensão de mal es : ore la– lJOlecirnento dos Bispo será um grande pas o pam uma reconciliação ; mas no rn en pensa r, o que me consola mais do que esse restabel cimen to é o pensar que cllc será solidamente apoiado na opinir"io dns massas. Os revolucionarios cm todos os paizes são sempre em menor numero eia, na rnrdade, terá ; e apenas serva·a para provar o quanto seu autor ó ho til :í religião catholica . -Entretanto em cer– ta pnrte clle não pode deixar de confessar que Napoleão quiz "testemunhar a força cio sentimento religio o quando se Yill inteiramen te desembara(;ado de toda~ a. consideraçõc terrenas. u - Po a o prin– cipo Napoleão esiar bem d cmbnraçado dos acon tec imcn los humano ·, lon""o do. tumultos do mundo, para que possa ou– \"ÍI' a voz desªes sen tim 'D tos religiosos, voz que parece hoje fallar-lhe bem baixo. ,1. :Jfojber•dadeR<e};~io_n s eguncno o §;•. Dn•. itl . JT. de ilihu!e@Bo §Gn.– l '<e§, nuigi§h•ad.o bras ilei:E•o. l T. 'I' rt F. SE . ( Con tinuação. ) o só dominam por t~re1.11 mais audacia, ~ J_J~rque todos os mews á elles serl'Cm ; e e isto o que acontece na Italia: o poYo, o verdadeiro poro não era cumplice nessa irrelig ião. Quando foi aprese ntada ás ca– maras a lei sobre a Sf'Cularisac;lo das or– dens rcligios,1s pelo mini stc,.-i o, o porn mos trou toda a s ua dcsapprovação e aflli– ção por semelhante n.cto; e quando o mi– nislro reliro11 o seu pro,icr to m;i nifesto u uma alegria geral, uma tal satisfa.ç-ão, qne fez conhecer-se qual era a opin ião publi– ca. Scguml o todos os jornaes que preten– dem estar ao facto do segredo das nego- Ter o governo uma neligião ! Pois n:io ciaç-Ões, o Soberano Pontifl c13 revindica sabiam os emperrados e machiavelicos plena e inteira para si, sem intervenção rcdactores da Const ituição Brazileira que alg-u ma do Piemonte, a nomeação dos o governo ou o Estado deve tractar a Re– fü ··pos para as prol'incias usnrpat.las á lig-ião 110 mc2mo pé elas varias industrias e Sancta Sé, o que é 11 m lwllo e fo rte pro- commncios, os quacs elle não exerce, nem testo. prefere ele modo alg-um, mas deixa a to- o Cal'deal Wi scma n foi sul stituiuo por dos excrccl-os, á vontade, como ou as Mgr. J\lanning-. Todos os catl10licos ap- em si inuilfore n lcs e ig ualmente boa ? plaudem esLa cswlha; o os mesmos µ ro- lleconhe(:er o Go\'erno u ma í\eli gião , leatantes nüo podnm dei ·ar do reco11 hecer preferir uma l\eligião ! liorror ! Dá-~e mais qu e o norn pontitice merece s ua estima flagr:i.ntc injustiça feita aos que praticam pelas suas optimas qua!idadrs ! Quando 11s ou tras? Quereis a prova? Fallai, Sr. cllc era ministro protestante via-se sem- Dr. Soares. Desbancai os os espí ritos apou– prc junto da sua cadcim um n.nditorio c'l.dos que ousam ·on trariar vossas subli– nurn erosoccnthu f.ias ta; cra o11tüo o gTa n - mcs theorias do direito social. de pregador da Inglaterra: e 11or quo os Tolel'wtci11, suppôe wn mal que se soffre. .. q11 c nesse tempo o admiravam, não üão para evilw· nm mal maior. . . Dizer que se ou vil-o h oje ? Ar elig ião dos Bossuet e dos tolei·am as neli giões differcntos d.a Catholi– Lacordaire não mata a cloquencia, polo ca, é dizer, ao :nenos i mplicitamente, que contrario a vivifica. :Huito fcliz~s seda- a Catholic~ é a verdadeira, que as outras mos se os q ue 011 tr·orn foram seus admi- nJo o s:1o. Ora isso é uma oíl'ensa aos q1ie radorcs avidos, não quizessem agora tor- prnticam css·t nclig- iões e por conscquen- nar-se seus calumniadorrs. eia u ma soberana inju stiça para com clles; Em Fran ça nada temos de novo cm ma- Log-o : Sol;1:rm1iti de lleligiilo é uma frlélL teria religiosa. o bem continúa cm l uta sobcl'anamente injusta, ouoo ERAT DEr,roNs– com o mal, q ue p ., r si mesmo se aniqu\- TnA:.-rnunr. Ja. o principe Napoleão' pronunciou ult1- Está em reg ra o fiy llog ismo; só falia o mamente em .t\jaccio, por occasião da mais essen cial. Era mister quo o Sr . Soa– inauguração das estatuas á Familia nuo- res domon trasse q ue é sempre uma offen. napartc, um mui cstcnso discur~o , cm sa e uma inj ustira d:·1 ~~rar, só implicita– q ne pretende arrancar todo o scnt1m~nto me_nl:, que uma n~I1g-1ao ou uma Insti-\ cathoJico da vida do Napoleão r; os Jor- tmçao ó um mal, o uma cou sa qu e n ão 1 mos rcvolucionarios applaudezn, e os se approva . •.. : _Jesu s Ch1~sto condcmoon 1 J;ons publicam esse discu rso como um , todas as neh g1oes que nao a sua• docla– aviso: os jornaes do governo parcc_em r~-1 r?u que ninguel!-1 seria salvo se~ão ou– cus1l-o, pois que g·uarcJam um s1lenc10 vmdo a sua IgreJa; fez clle então uma in- 1 v-1:!solutofi este respeito. Poucaimportan- juria. pessoal, u ma cln.morosa _inj~1sti!;fl- 1

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