Estrela do Norte 1865
\. ,:om'!lum cúm o Ja terra ; r\ii--se-hia umu eru,;n rão m st ·"ii,sa q e l'mbab:t– mava a :üma · 1.Jrrn l 1.rm< miu, cujo en- ' . . . ., . ranto é impo-31 ·el ci:pnm1r, enc.~1a a flor.;:! ' . o monge adiant 1 Ju-se ma,~, e pc·ceLcu uma c~:i;·iJ:i/c dcslum~rant,·de uma luz mara,11i10, rt. Orrue m::u- /) sur– pre:hcndcu foi o perfume, a melodia e a luz que p reG·am fo rm rr uma m-:sma cousa! fodo o enlevo se ll,e commun·ca– va nor uma sú pt:rccpç:10, como se tives– se deixado de t...r sentidl) · dístinct1Js, e lhe r.:stasse s6mente a alma. s ,n tuu-se p;ira g..:iznr dfstes encantos. Nes'.e mo– mento ouvio uma rnz, cuja doçura é sem i,;ual neste mundo. r-.em a hriza ri– son'1a nos saJo-ueiros, nem ? rcspi":1çáo de um menino que dorme, poderiam dar uma idfa di-.;tcs encantos. Todas as St.·– <luccões que se encontra nos m:umu;·io:, os mais arrebatadores e nos mais puro cantos num..nos eram excedidas po1· esta voz. 't\ão era um c.antico, üpesar das suas ondas de melodia; nfío er un,a ln!' ua– ~tm, embora se ouvisse a voz; porém tudo exístia ndla. u ,opro ccle te ele– vava a alma n uma região dr ·conher·ida. Ou rindo-a. sahü-,e tudo, sentia-se tudo; e como o munuo, que ella t<Jtalmen tc abraçava, a voz, sempre a mt:sma, era semrre tão Yariarla que se poderia ou– vil-a por sPculos s13.n rnir (li) extasis. Al– fu s quanto mais a escutava, mai:; sentia augmentar ma ulcgr:a interior. Parecia– lhe descobrir semorc novos mvsterios ioefTaveis. - • llfas emfim o esplendor dcsappareceu, a voz se calou, e um lon;:p mu_murio passou l' gcirn Ff)brc os ramos. Alfu,; <',on– scrvou-~c alguus iust:J.nl \'S irnmo-,el co– mo 11m homem que dispc:rta dr um Sl)m: no a"r1davcl. Olhou cm torno de s1 e m uma cspr>cic dr, e~tupor, ,dcpíliS quiz len.ntar-se para voltar ; porem seus p~s estavam eutorp.-•ci rlos, se;u.- membros ti– nham perdido a avilida<le. Com grande difticuldaciesahío r 1 .a f:ore, t:i, procurou o camin w do mosteir(), e, julgando reco– n,1i:>cel-o, aprei 011-se porque a noite se avi inhava. Por 6 m sua sürpre. a auµ-mcn – t u n catl'l. p 'º; dir-,m-hi a. q11c l u~o r 1m mmlad,, nr, campo ,li-pois de sc1a si'üua uo convento. As arvores que pela ll1í.!.~hã ellr> tinh1. visto pequenas, eram e:it ,o carvalhos secular<·. 0°i,ois de um 1~1~go c:..rninho, chegou a um pequeno ri– beiro que ficava proximo á sua CéLSa. Procurou uma i qurn · ponte de madei– m, _tapcsJala ,11; silvas, que ellP ti!l~ia 11rnitas vr.zes 11tra,csq~d0. Já não cu;,tia; cm s 1 lo'' t ;ia-. e um forte arco de pc- l'J., C/Jqt ··•nc!o 11rn t rn<tuP , encontrrm f:~ r:om mulnc es trajadas de m modo até ent.:•) úC.;cl) nhccido, as qu acs embarre– lar~,.'.l õe IlO\'O uma g;:andc porção de roupa e:trndida sobre sabu:;ueiros rm flõr, por1.:m apenas o \'iram pararam di– zendo rntre si : - Eis um elbo que usa clohahito dos monges de Olmutz; nós os conhecemos todos, porém este 6 a primeira vez que Ví!ffiO~. Alfu s pa sou, começando a inquietar– se. Dei,cobrio por fim o campanario do seu convento que se mostrara acima das folhas. Apressou os passos, transpoz a pe– quena vered:,, e ganho 11 o li miar. Porém a porta estava em outro lugar ; o mos– teiro não apresenta\'a o mesmo aspecto ; o rer.inro era maior, os dificios mais am– plo ; um plalano que clle tinha planta– do P':rto da capella a]/.tuns dias antes, co– bria awra o asylo sancto com seus r.tmos immenso-- . O monge, fóra de si, dirigiu– se para a nova entrada e tocou branda– mrntc a campainha ; j:í não era o me mo sino ar3'entino cn,i o som bem conhecia. Um j ovem guardião veio abrir a porta. - o que aconte<.:eu? per,runtou Alfus. .\ntonio j{!: não é porteiro do convento? - Eu nao conheço Antonio respondeu o reli~io»o. ' Ati;us -eoz as mãos na cabeça cheio do adm1raçao. - istarei louco ? não é este O mosteiro de O~mutz de onde sahi esta manhã? OJoven frade olhou-o. - na cinco an~os que sou porteiro e nunca vos conheci. Alfus lançou_ em torno de si um olhar espantado. ,1mtos mong-es perco .. os claustros : elle os chamou . nent rrmm _ d~u aos nomes que e1le l)ro~u ,.:iu_m aco reu para elles para melbor ncia\a. Cor– e todos lhe, eram, desconhcci5~~hecel-os, - Havera aq ui algum m'J · nome J o céo, meus irmãos 1 a~re ?_ Em Não haverá aqui quem 'hattenct~1-ID!l· Alfus ? con eça o irmao Tod~3 o olh_aram com assombro - A1fus I disse o mais velh . . ' hou- ve Ou •r'ora em Ol·nut O · sim · z um l'"l·g · dr-s t e nomr · os anli<ros 1 " 1 10s0 , • ' º c aus tr· f 11 me nelle. Era um hom ,tes_ a aram- ti vo, que amava a so1id1~ sab10 e pensa– dia desceu para o vaue . ·. Ei:n um corto nhar-se pelos bosques é~ 01 visto <::_mbrc.– appareceu , o nunca nÍai esde entao des– Já faz um seculo . s se soube dclle. A' e~tas palavras o mon - . espantoso : compreh d ge deu ~m gr_ito · · lh e~ eu entao tudo . Dcmro:u-sc aJoe ar, e Junctand ro,..os com fervor : 0 as ª - l\tf'll Deos, vós tenctes querido pro-
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