Estrela do Norte 1865
• paes e precursores dos revolucioãarios e socialistas modernos. << A Ref,mna proles/ante foi o glad ·o que separou o poder espiritual do temporal. » ( Pag. 22) Pelo contral'io, foi a Reforma protestante que os confundi u, ronceclen– do aos príncipes o governo da Igreja. A Rainha Victoria é chefe da Igreja Angli– cana; resolve as questões de dogma ed is– ciplina ; decida os casos de consciencia, prescreve dias de jejum, etc., con,o se fora o Papa. « Se a Reliaiav foi uma em sua origem é questclo que depende da so luçilo desta outra ntlo menos espinhosa: quero fallar d(t unidade da especie humaua. » por ella ensina, lendo dilo : Eu estou com– vosco todos os dias até a con wnmaçao dos se– cu.los ; i'de e ensinai. Quem crer será salvo, quem niio crer será condcmnado . Quem vos ouve me oui 1 e, quem vos despresa me clcspresa .. . E! uma palavra, o illustrado Sr. nr. Soar ,,, mostrando-se nisto, como cm tudo omaL, espiri to v~rd;;ideiramen te superior, ignora a REVELAÇAO. Assim explica-se porque não só nunca diz uma palavra da Revelação, mas falia como se ella nunca existira. Portanto o Sr. Soares ignora o Christia– nism, e este é, sem contestação, o titu-lo maior de sua gloria. Como poderá com elfoito um homem tão illus trado, que pos– sue tão profunda noção da Religião e da historia della, um homem tão profundo n_a methaphysica, no direito na tural e so– cial. .. que vem ensinar uma doutrina religioso-social que é certa, desrida, já ganha... uma dontrina recebida por to– dos os esp íritos illustrados da democracia moderna; como poderá, digo, um homem deste quilate acanhar, abocanhar, apou– car, emperrar o seu nobre espírito no cul– to sem critica das tradições, seguindo a Guria Romana, os catholicos, os diploma– tas fran cczes ! Isso nunca. Deixemos portanto a emperrada Guria. Sublime ignorancia l Ignorancia pro – funda l No entanto o menino que tem es– tud,!lo o Catecismo sa!Jc que neos creou só um domem e uma mulhel' .... Adam e Eva, e que todos os homens delles des– cendem .... Sabe que neos revelou ao homem as doutrinas ensinadas por Moi– sés, e que por tanto não pode haver du– vida cn tre o bestial fetichismo ou paga– nismo, e as doutrinas que Deos tem reve– lado, não pode haver duvida entre as dou– trinas que o Verbo de Deos Encarnado ensinou por sua mesma div.ina bocca, e confiou ::í Jgreja por Elle es tabelecida, o as loucuras e impiedades dos Gnos ticos e ou– tros que taes h ereges, etc. Donde se segue que na lisla das ip-no– rancias sublirues e pl'ofundas do Sr. Dr. Soa– res devemos tambcm assentar a da HEVE- LAçÃo. . Sim, o Sr. Dr. Soares, por isso mesmo que é espirHo Hlus trado, que não segue o emperramento <la Guria Romana, igno– ra que Ocos mesmo tem ensinado ao ho– mem as verdades mais necessarias sobre Romana, o Papa formulando o seu Non pvsswmis, deixemos os ultramontanos, quo sempre morrem e renascem de suas cin– zas,. deixemos os machiavelicos diplom,•.– tas Jrancezos, e vamos aprendera sublime aprofunda doutrina do Sr. Soares: assiU: concorrcr,·mos nós tambern para a festi– vi<lade ela sagração della, a qual ( se Deos quizer e não mandar o contrario) se fa– rá impreterível nes tes 35 annos. a sua origem, seus destinos, e L' S meios que deve empregar para attingi:-os.... Jgnora o que sabem e confessam os mes– mos protestantes, que essas verdades estão oscriptas em um 1i vro que se chama Es– cn1PTOnA SAGRADA ... rgnora que Deos se fez homem facto immenso, incontes ta– vel, a crue d universo inteiro dá tcs ti111u– nho ... fgnora que este Homem-Doos en– sinou-nos o que devemos crer e praticar... Ignora que este Homem-Ocos estabeleceu uma Igreja, á qual prometteu sua assis– tencia para não cahir ,iámais em erro .. • Ignora que esse Homem-Ocos deu á essa sua Igreja o poder de ensinar aos homen~, sem p erigo de errar, as mesmas doutri– nas que elle ensinou ... Ignora que esse Homem-Deos mandou a todos os homens c1ue escutassem a essa Igr eja, tribu~al sempre visivél, e acreditasse ni no emmo ctclla porqtte Jesus Curísto n1esmo é quem ( Contimía. ) Dedica~ão filial. ( Conclusito.) l1l AOEOS A RUDHOF. No momento de vender a herdade, Mar– garida viu-se obrigada a sujeitar-se ás con– dições do comprador. Este era um homem egoísta, insensível, e que tinha singular– mcntealrnsado do estado da pobre viuva· ao princip~o, dando á_ h erdado o preço mai~ baixo poss1vel; depois, não lhe conceden– do arrendamento. Esta ultima circums– tancia era para aftligi_r á pobre mãi. nu– dhof formava seu uni co recurso· e toda– via, as provações soffridas depois da morto de seu marido tinnam ditninui<io moito@s. -- - - - - "1
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0