Estrela do Norte 1865
" F.STRELLA. no NORTE, . como os outros, tendo uma organisação é a voz; do coraçilo que bate ao contemp lar a mais perfeita que a dos animaes como os arandczada cre,,çao . .. ( Pag. 9) etc. ele. 11 outros, aspilava ao infinito como os ou- Aqui, como vê o leitor, confunde o Rr. tro, tinha direitos como os outros, bem Soares a neligião com o sentimento reli– que não tivesse occasião de exercer al- gioso, e ao mesmo tempo faz <la neligião guns por falta de convivencia social. Erro uma tendencia fatal, cega, sentimental, nosso! romantica ... uma Heligião digna do im- " O Estado é a instituiçaoque r ealisa o di- pio sopltisla de Cunimberg ( de quem pa– rcito. 1, Assim fóra do Estaà o nenhnm di- r ece di scípulo), uma Religião que não é reito ó realisado. Por consequcncia um sobrenatural, que nada tem que ver com barbara qu e não acha-se em sr.ciedade a revelação divina, que não tem dogma s, civil, não tem direitos r ealisados ; por con- nem culto, nem moral prescriptos por sequ encia se fôr aggred ido por um outro Deos, uma Religião fatal , puro instincto, homem não tem direito realisado de de- tendencia cega, mero focto suhj ecti vo, render-se, não tem direito r ealisado de qu e pode ser orgulho , cgoisrno, ou covar– propriedadc, não tem d ireito realisado de dia . . .. Eis a neligião do Rr. Dr. Soares l aspirar ao infinito. etc. E' claro; porque Para elle os <l ogmas são meras formulas, falta a instit uição, o princ-ipi o que realisa ( p:ig. i8) formuhts obscuras e incomn.u:.tas, o direito. são invenções dos homens f al'lnulaé'R em A' tão profundo conhecimento d aphi - principias ... ( pags. H e 11i) Nenhuma das losophja ajunr~ta o Sr. Soares uma profun- Reliaiões e a exprcssao da verdacle . .. ou an– da noção de l\cligiã.0. tes uma dei/as é vercladefra, mas nao se sabe Temos já visto que para o Sr. Soares, a rlefi,nir qual sej a. ( Pag. t 5. ) J\eligião é a expressão da aspiração ao infl- Eis como o nosso publicista philosopho nilo. compreh ende a Religião. Por esstis ligei- 11 A fa trLlida e Reliuúio •... ( pag-. t7) a r os traços, qu e C'.)tnplctaremos depois, ,iú Jlaligiüo f atal ( pag . 11 ) é egoísmo , oraulho, vêm os nossos leitores que o Sr. Dr. Soares ou co-vardia. » não é dos esp1l'itos apoucados que se obsti- Profu ndi ssimo l Os n ossos espiritos apou- nam em seguir o c11lto sem crit,ca da.s tra– cados n ão podem chegar a comprehen- diccúes . der .... Esta ó a transcend ente philoso- Vamos illus trar -nos cada vez mais, ou– phia da neiigião q ue ensim. o Sr . Dr. Soa- vindo o que o Sr. »r. Soares se digna en– rcs ... En sina-nos q11 e a Reli gião é um.t si nar-nos sobre a hi storia da Reli~ião. fatalidade ; é org ulho, é eg-oismn 011 é co- Elle so mostra aqui tão profundo como vardia. Aqui o Sr . Soa res permit te-nos es- em tudo mais. colher o qu e quizcr mos. Quem q u izcr Ass im nos ensina que : tomar a íleligião como um orgalho, 0 Sr· u Aheresia de Lu thrro consiste nisto que Soarei:: dá licença; cru em 1 1u izcr cW~cr que Lu thero neaa a tnmsu/Js tcmciaçao do VEr.nn. » ella é um eg-nismo, urna covardi a, o !:ir. ( Pa_g . i3.) ·ão l;al ,m_n os se :i nmperrada Soare" n fo "e al!"asta, Está po r tu do ! Gene_- n 1 1 ., Cur~a oman::i. e os < !p omatas francezes r osa profundidade ! Prot'nnda gcncro ~- ensmass~m nunca que o Verbo foi tran- tl ade ! Som en te ó rni slcr crer qn o ª nelt- substancrn do o cm que s.ihslancia foi tran– gião é uma ten dencia fa tal, e, ao menos, s ubsta ncia do. n?'rn ou outra c:'.·stn? tr..:s c:on , as : egoísmo , 11 Lttthero regeita a missa como sacri{icio, >) 01 ~11 lho ou co, ,t rcl i,~. . ( Pag. 13) Luthero só rej eita a m issa . . E porqu e n ós, espm tos apouca.rlos, pre- varla · pa- <;isamos de ultedor exp li cação, o Sr. So:1-1 · ,· . res aj unrta :í pag-. 10 q ue : _ u Os_ A11anos p1 _et(!}:d;-m. q,rn sao falsos 05 u A Rcliaülo não é fr11cto ele e1m· o especial, do gma., ;.· · c\chconsuúst <,ncial idadc do Can1&- 1tit11 é idfo q11 tl se adfontc com a ,·mtrncriW . . . . to . 11 ( l ag . . ) _ . F,llrt se r"ei:clu, desde O berço e: iiclos primeil'os os Neslonanos, e _nao os Arianos, é que nnnos du r,u ricfo , d co11scic1wia individua l. . . n_egavam qno o Christo. f~sse consubstan– ,·ecebe"!oZ-_,1 comn mmi mspiraçao por occasiilo era do com a~ pessoas d I vrnas. . rlrts r,ronr1,·as úop,.essues, ao solemnc r eboal' u Os Gnost1c~s presumem 11osstti1· wna noç(lo rios trnvaes, ao sibilor elas ventanias ito no ,·lc elos rlogmas_mms clamep ,•o(unda, » (Pag, 13 ) ( N. n. a neligiiio insp ira-se ao sot> r:tr do Os Ggnosticos nega vam dogmas. ven lo nol'tc, 0;; outros Ycntos m:ncados 1< Stork e M~ncer d1spensmn o ba7Jtismo.. •,, pelo rumo não prestam par a a nelig íão ), \ Pelo contrarw eram anahaptis tas, isto é rio 1'tif1 1 do elo mor, 10 myster ioio 1·umorejar da sustenta rn1!1 que os christãos se dcYem. f1oresta · •: :_)) ( Bella descripçã.o.) baptisar nao_uma , mas muitas vezes. ((. A I!cl 1 i1wono c~lodo de Idé a, f acto psyw- Eram além disso phanatic0s, que alaga– /oa1cn, e nm 1mnri1,io dri 11af1.ll' e::.u humana . • .· ram de sang ue a Allomanha 1 verdndeiro,s
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