Estrela do Norte 1865
' tSi ber : espiritos illustrados e esp• t il os oponca– dos: Ora a dou tri na ,lo 8r. Dr. So,trcs é c;·idcntc para os pr imei ros ; se o~ scg- un– do8 não e tão persuad ido· , é por serem apoucados e cmpel'rado , e n ão por culpa da doutr ina do Sr. Dr . Soares que é cm si mesma certa e cridente. Em ver dade podia o Sr. Soares- despre– sar esses CSiliri tos apoui;ados que seguem o Papa emperrado , e _preparar-se j II biloso para a con ag ração da sua doutri na que llade-se f:lz cr nestes 3:i nnnos. :\las n ão. E' da na tureza da l uz .d-Hfu ndir-sc ; por isso o Sr . Dr. Soares, que é csJJi rilo illns– trado, digna-se vir illu strar os cspiritos ap.{}tlcados. Vinde, pois, Yós ou tros quantos sois, cs_pirilos apoucados, cerca de ti"ezen tos rni lhJes de catholicos, espalhados actual– mento por todo o gfobo ; e Yós, cinzas de mill!ões o mil hões de catholi cos desgraça– dos, que duran te HJ seculos tendes segui– do um Papa emperrado, assum í os rns– SúS esp íri tos apouca .l os, o Yinclc illus– trar-Yos ! E tu , A!?ostinho esp írito apou cad o que disses te : noma fallou, a causa está aca– bada : (( Ruma loquuta, causa finita est. ,i E tu .Tero nimo, c111c disseste ao cmperr~– do Papn _Damaso ; Qu em não colh e com~1- g-01 dics1pa : u Qui tecum non cothrp t, d1s– pe,•ait ,> • • • E vós todos , Bispos cath ol i– co~, que fl isscstc n 11 u1 1~mpcrrado l'~pa J,cao, e a Otl li"O L'!Tl J)errarlo l'apa 1\/,:ltll ao : Pedro fallou pela - bo.cca lk Lc:1o ; Ped ro fall ou pela Locc-i de Ag-a thão : « Petrus pc,· Leonem loquutus e t . . . l'et,·us pN Aaatho– nem loquutus r:st . . . » E vós t,JiiO espí ri– tos apoucados de- Bispos cathalicos cln to– dos_os Concilio· b~11 mcn i('()S, q 1w ernbJ– ; c~ i_uos no cn lto tle uma tnHli~.lo sem r n tira, r> .-c;?u intl.o a <'ITIPerrada Cur ia Ro– mawt, os ullramontanÔ.3 e os diploma– tn s fran ·ezcs, fulmitrn::itrs com yo::::so a nath~mas 1 ncm n,io acrrditar que <':n ~'.? 0 s l~n t rc· pe:"sons; qr,e a s:!g111t11n. tl_<'f~ ••uS pessoas esta h;,·poswtican1t>nte n nwa c 0 m a n:tl ureza l1· 1 n1·•n~ no <•i.~1·cto · que ··tn e· . \& UI.. t,I,, ~ HJI -~ , 1 '. 111 ·1. t:J lia u m,i pP.-s11a e niln rl1 1a!', <tomo 1p:ir••,•i.a a ;\cst.orir1 · <1ue o Cllrislo Cfll f U'lS V t ! ' l'f• .·. ' on a1 e:-; e nü<) u m:1, e mo p a- (Jl ,1~111·1 .ªº" m?nothelitas·, qu o V<'rha é '' rs,011 e nac . . . Ar ;o . ' i on,.,o,swn, cr1mo pn.ree rn a .',.,.-'. rtiie . ·, vinclP il1 11rtrnr-Yos ! E' o m ,i,.. 1:strniJ o Sr l\l• ., , . . P ,ulercnrl · ,LMuo Som·es, cru<-, coi,1 - 0 -<;u dr \" •• · . · prrrau 1Lnt . · 0s~a. _1fnornnc1 a o cm- 'lll C \·os ar1 '.. <,ur ·r cl1s~1p,u· as trcYas cm A t \ i,uscn vol nclos . n cs r o r·on, . . _ da don trin i . 11 cçnr, porém , a cxposiçao : :wrn.do c•uc 1 u. tra~lorn, temos u m dever • 1_ r un1p t"n llO ll i s·w . ' O!" n1·i::u mcntos cx tri nsccos - #fl!;..:X:Z......wa:::::s& t ► A, d para mais facilmente pcrsu.idi r uma]dO'll– trin::i ao outros. 'Gm é a bonu.ade da mesma doutrina . Isto o Sr. Soares o tem desem ·ohi do em pouca pahl\Tas, como fazem os gran– de mes lr ·s : " A causa é certa, decidida, ga– n!ta . .. os 1 1 n~ 7)ensam clifferentemenlc sao es- 11iritus apoucados que seguem âs ceaas o em- 11er1·amcnlo do Papa, dos 1tltmmontanos e dos diplomatas frn cezes .. . Porém o on tro argu men to extrinseco é a cl igni Llade e sabedo ria do mcstr0 Pri1m1s discencli arclo,- nobililas est maai~tl'i. Ora ,t modes tia não perm ittia ao Sr. Soares des– en rnlvcr de modo algum este ar~umen to. .lulgn.rn os, pois, il evcr supp rir esta 1ouva– vel falta , par... que Ycndo tanta cicncia o sabedo ria nc~ tc mr ·tre, possamos e cu– tar rlepo is com toda a tteoção e r eceber com mais facili dade sua sublime dot!– trina. (Continua.) :9cl!!c u rso tn•oann!ciata:o eaa "Ulo– ana 8_Del o JEhjtDO 1l' &quiia llaB §e§– ~ã@ cflo <i'l:u~e2•;.•~cu ien to ~ a &~a – a9enn · B d a Jmeili!,h°io Ca,tboiien . ( Contin uação. ) Ella Ye en frnqucc ida sua acrão s:tluta r sobre as al mns, sua in fl uen cia social nn– n1 llatl a, a Jibercl acl c ele seus moYimcntos embarnçacla, como se a <'tc• rna <lisd pli na e a vida da lgre.ia u ii.o <lerirnsscm d' estcs promptos prin cipios es tah lcciuos por Je– sus Chri;,;lo, ma!. da r:izão de Estado, d ·– pendente do li ne ,!t·hit rio de II m h0mem . Qu rr-se mt!S111 ,'), 1101· toJas as sor tes de yexaçi.íns, ret.l uz i1 a a s,~ it es tado p rimiti– vo, s,Jm asilo que lhe prrkn~ir, sem po– rlcr, e como no tem po d:1s 11c1·sog- u1<;ões clei :rnl-a pohr c, a bnndon ;1d a , cxpost:t :~ todos os u ltrages e a todos os caprich os dos g-uvc rnos. Que di zer ag-ora rlo quarto sympt oma, com plemen to d1JS ou Lros? Odio rlo catho lc– cismo e dli l grejo : t;.\Tcj a e catholi c!smo mal vistos, clc tcs tados, e q uo t.rn la g-ente q uerer ia bannir do mundo, precisamente· porq u e eUes oppõcm-se á malicin. humn.- ua., impaciente hoje de tod o freio. ' Seria preci!,o não ter olh os para deixar– se de ver o despr cso que cer tas ela. ses da sociedade, pri n cipal me nte n'aquellas q 11 0 alardcam sa be r, se m a nifes ta , n üo conLra o catholicismo só, mas contra o [cat holi– rismo em h°Cral : odio e desp rezo d eu s dogmas , de seus m ystcrios, de su a mornl de seu s rito~, do s ua hi rai·chia, elo tudo ~ quP lhP prrtPnrc : oclio e clr>sprezo qno se,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0