Estrela do Norte 1865

WWW& "".R,.,...,...,,..wse:,; t uha tltn•ncaminh:uloi e que trnha c:.::d i- l lho_ d0 tempo cm qu cll.l n ão cxi t:ri_a do aos att.n.ctirn:; <lo nc10, qu:mdo le11ba m:11;:;, e contentar a-se a a rar.ar Jr,s,•, em·ircgad::i scn amo r só para com sua humilh:rndo- ·e ó l'rorit:;cnciu p:na a. di~- ru;"ii? posi~ão do futuro. O cararter de Jos1~ form:wa-se cxacla– mcnte sobre o de :llargaridn, e isto sem que clle fizesse esfor~o al~um pura ahi chc 6 a r. C'Jmo ella, e lle lamentara os po– bre , gcnnros:i.mente lhes chwa e mola; absti nha-sc som diffic u Idade d 'uma fr uta , d'nm doce qualquer, JJ:ira <ladivar á um do nte. A' exemplo de ·na mãi, elle pol idamente fallfiva uos criados, e temia mostrar-se exii.!"entc á seu re pr.ito . O trabalho tinha para clle nm encanto i nexplica vcl, e is to conhece-se, 1:ial;cndo-sc que ;\lar,xari,Ja nunca estarn ocio a. Aor– dem, o acaio (JUv reinava em Hutlhof, lhe tin ha insp irado urna profunda aversão para tudo o que é contrario a isto. Fallaremos de sua justiçn, de se u hor– ror para a mentira? julgamos inulil: as \'irtudesque já temos mostrado nelle não poderiam ex i til, sem o coricurso de uma. P'Jl'f 'ita rcctidão e d'um profundo respeito para ::i. \'Crdadc . O menino qnc ama. hem sua m:li , é vcr– <lad ci ro porque sente a falta de derr::i mar se11s mais simpl, pensamentos cm nrn corarão, qne s1 •rn pr0 r orrcsponde por um si gnal d'a[ei\·üo ; por isso mesmo o dcs– fat·cc é á sens ol hos rnn:i cou a Yil , a q11c 11ii.o <lO\'C rccorrcr:- E' justo, porque não t 1 !mentlo conft'=- ::i.r a um:i amip-a in<lul– K•'n tc as f<llhs lcn·s que póde commetter, nüo dc" e, com o fim de de,'.culpar-se, des – cer aos odiosos nrnios da (·alum nia. i\ão rahindo nestes dou. 1:-içof funr·slos ond e mui l: ts e mu ila.'.l Y!!Z~s a innot"nri:t pri– inili\'a sr perde, ris joYell" 1· nst.::nn1n .1111 lH 1 m todas a.; sitas ,l ispo5içües , e {i"ill1am sem troprs.-;o o caminllo que um )10111 e:rnmplo lhes tra,;n . '\J arg,ll'irla, fa voreci11n. com um tal filho , podia ernfim j uJg-ar-se feliz. Ella pensa– ,·a no futuro deste menino tüo qu ct'ido e lhe dizja por vezes : fo.',\ torn.islc- tcg-randc efort" ; não has– fa Lrn.l.mlhar ; /1 prc0i.;o taml,em cuidar na ,l ircc~üo º" unrn herdade : Eu fi ca rei so!wrha c:c11endo-Le meu 1ugar, e vcndo- 1e m:,n,l:u· em nu lhof r0mo dono. -\linh:imãi, i-e:pondiao 111e!1ino, cn fa– r 'lo que p1!rl~r , pnra <1 iri~ir os tmbalhos, af1m dr alhvwr-vos cm vossa. obrigação; m,as 1111 nc,t_ eo nscn t irei cm /iOVer nar a<J ui. Vos rp~ercr1nis 1ir.is roubar-m a roais cara das mmhas !'i,l t i. faç ões a de obdccer-vos 'I , !lltu·ia 1 ·ir1.. nad;t ach~va p,ra responder o. t11cs argnmentos · não podia re ,ol\'cr– se á lançar llll\ v,:n dn tri:;teza sobre CRta amigavel con vcr:.;,,c:-ão, fu.llando a seu fi- (l 'anli1111 a). Era uma noule de inYerno; soprava fo– ra o ,:cnt? 1 (' a ncvebranque,i~vaos tcct~s. Deba.i xo num destes tcctos, numa hu mi l– de sallinha-, tralJalha\"am as. ent,ldas urna mulher rlc cahcllos br:mco. , e nm'.l jornn; de quando em quando ac1ue11tava a velha. á um brnzeiro as mãos d scarnadas. Alu– mi ava esta pobre h :tbila~ão urna larnpa,la ele argilla, tlaqnal ia um rrflcxo embaci– ado espi rar sobre a imagem da Virgem, uspensa na parede. E a j0Yen erguendo os olhos observou em silencio por alguns momentos a m ulllcr tle cabcUo.; brancos, e em seguida disse : ~li nha mãi ne::n ·cmvre habit:u;tcs na mi seria. E esta Yoz era ungida d'uma. ternn rn. e rloçma incxplir,l\"eis. E a. mülhcr de ca- 1.Jello br;il](·os rcsponrk11 : Filha, assirn apraz ú 11cc. ; tndo o qne Elle faz ú por bem . Tendo ass im fallado, calou-se po r algum tempo; clcpois tontimwu : - Aperda de leu p:<i foi para mim 11ma dôr que julµ- uc: i inconsolarcl; cntrdanto me res taras t11, mas uma sú cousa scnti,t eu então . Pensei dr.poi s que si elle vivesse o nos ,·issc nesta mise i·i.t, stHL alu1:t se pctr– liria de dôr; e reconheci. qnc DPos tinha lhe feito 11111 bem l cYando- o !leste munuo . ·act,1 respo11L1cu a .í men; mas curvou a cabeça. e alg- umas lag-ri mns que se csfo;·ça– \",t por occult,\1·, lhe ca!tiram sob re o linho r;ue tinl:a sohrc as mãos. A mãi acressen– tu u: Dcos qu r foi bom para rorn ellc, o fo i tam bem par n comnosco . O que 6 que nos tem faltm.lo, ao passo que antros necessi– tam de tudo ? E' Yerdadc 4n•~ nos foi 1n·e– ciso habi tuar-nos á Yher de ponco, e d.o g·anho com o nosso suor ; mas esso pouco mesmo mio é sufficien te ? E não foram t 0 - dos desde o pr'ineipi o condcmnados á vi– ver elo seu tr.thRlho? Sem duvida nos tc1n dado Ocos o pão ue rn.dn d i:t; e quantos estão p1·i1•arlos delle? Tem- nos eludo u 111 asylo, e quant o;; uão lia que andão vaga– bundos'? Emftm, dcu-rr-o uma !ilha. que– rida, qnu ós tu: de <tU3 me clel'o qneixar ·? A' cshls ultimas palavras n. donzdla profundamente com movida eahiu aos jon~ lh_os º'.1- m,li, tomou-lhe a mãos, lleijou~as e rnclmou a cab"ça s0hro ·cu seio, dorra- - r

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