Estrela do Norte 1865

,SAM# i ihf,.....:W... íl ser Ch ristão, Leria es tes mci' mos defeito e maiores ainda, se o não fo ·e. ' E demais teria o defeito mnito grande e capital que vó · tendes, vús que censu– !'aes o er 1· liginso ; o defeito rle n:1o ren– tler a Deos o CI! !to do adornç,i.o, ele sup– plicas e do ol.ledh;ncia, qno EUc ex ige de iotlos os homens. iiet!ic.u;,io filial. lt. AINDA OS SOFFH !MENTOS DE JIAH GA RI DA. (Continuaç:i.o.J * NkMCMi nwg. Estas palavra s qu de-criam encher do aJe~ria u terna mãi, protl uziram ao contra– riou m terri vel elfeito. A palpobras e tão abertas, porém os olho permanecem a.in– da sensiveis a luz ? Ei o temivel pensa– meu to que lhe atrHessou o e pirilo; e ella não atrernu chegar- e ao filho que incessantemente a chamam. -.José, dis5e olla emfim com esforço; .José, tenho medo; minhas pernas recusão mover-se. Este, dotado de um antecipado juizo, e de um tino que lhe fazia advinhnr as mais intimas sensações do ~1argarida, co– nheceu logo do que procedia os temore da pobre mul her. - Minha mãi, naLla temaes ro pendeu elle, tenho Yista, oh! Y<'jo muito hem; Chegou o momento fatal. Um profundo falta vêr-vos. silencio reinava entre estas trcs pcs oas. Margarida, que se tinha retirado para .José pelo que lhe dizia r espeito estava um canto do quarto, eficára ahi com as perfeitamente resignado, nós o sabemos; n: ãos o o corpo tremulo lançou -se preci– mas dezejava sua convalença por causa pitada ao lado de José, ajoelhou-se á eus de sua pobre mãe, que já tanto tinhasof- pés, o, apoz um instante de inexplicavol frido; Margarida gritava aftlicta oatemo- hesitação, levantou os olhos para os de sen rizada; o ocnlista commovido pelo que filho . . . Ah! como? podia ella com seus ~caba de ouvir, receiava sofl'rer tal vez nm prop rios olhares acreditar isto? o globo golpe torrivel. dos olhos estava branco o melhor possi- 0 exame durou muito tempo ; o doutor vel; nem a mais leve n1ancha cobria a pu– levanto u-se como para sacudir um pezo, pilla, nem mesmo o iris . .. Era muita fe– que tinha sobro si, e, aproximando-se á licidade ao mesmo tempo : ~Iargaridasup– Margarida ,iá desanimada, disso: portava mais fa cilmente as emoç-õcs cau - -Senhora, sois feliz; vosso filho verá. sadas pelas affli cções, do que as provaca- - verá 1.. . senhor . .. Senho r, ,·ós não das poln alegria. Assim , reconhecendo occultaes a verdade? . .. Posso ou acredi- bem, qu e seu filho tinha realmente ro- tar-vos? . . . cobrado a vista, vendo-o sorrir com ter- -Com t0da segurança. Eu vou dar-vos nura, lançou um grite que assemelhava-se um r0modio : vós poreis chumaços sobro a uma exclamação dolorosa, e cahiu d"s– as palpebras que,_pouco 11: r ouco , se ~l es- maiada. incJrnrão : e depu1s se abrirao. As pup11las A. feliz mulher n ão tardou a tornar a si, não estão prornrnlmen te atacadas; ellas o desta vez ouwu en trog-ar-se sem descon– so terão preservado de todo con lacto per- fiança ao reconhocimentoeáf'elicidade que n icioso, por causa mesmo da inchaç:1o ex- ench ia!l'1sou coração. tcrior. A cura de José foi prompta e radical. •,Jargarí tla n.portnva .José cm seu peito, O menino sahiu do suas provações, mais 0 J 1 anhava de lagrinrns aspalpcbras, ?-go- vig·oroso e mais bello que nunca. l'él pegadas ; .t?ns que !ogo, (~lia cmfim_o C!Jegauo P. idade do doze annos, conser – ucrcditava,) wo desurnr-se p. :l.ra lho dei- vou todos os encantos da sua primeira xar Yêl' ainda os olhos de seu filh o. innocencia ; i\Iargari<.la é para olle 0 l'ód c-se du vidar dos cuidados que a g·c- ob,i ecto do todos seus pensamentos ; nada nerosa Allemã tomou em seguir as pres- mai s deseja senão vi \'er á seu lado• um crinçõcs do do utor? E' com difficnlcladc que sorriso della lhe vale mais que tod~s os eniousaaindil. dormir: vcllava umaI?a r- folg uedos da in fancia, qno todas as dis– te das noites para não deixar de apphcar · tracções da adolecencia. Ning-uom desco- 0~ d iumaços·. E en tretan t o o res ultado nhecou a admiração que clle excita • amar Jlão apparecia; j~ Margari~a sentia re- a rnãi , ama-la sobre todas as cousds é tão nascer su as cruéis alternativas, quando natural a seus olhos, que olle mesmo não 11 ma tarde, José que se h avi~ tambom compr~l10ndo como ás vezes isto não po sa dado a esperança, oxc1amon subitam_ente : ser assim. __Minha mãi, mi nha müi, as mrnhas Admirar-se-h.Io de ver todas as virLu - pn.lJ1cbrns abriram-se ! hndc depressa, de- des modestas dcscn volverem-so n a alma presrn. de José 'l Qual é o menino que jamais se

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