Estrela do Norte 1865

AtQIIO I li fl 5 ,~e J7111nll1 0 AESTRELLA DONORTE . ;on os AU~PICIOS llE s. EXC, ílEl'UA, O sr. . 1), ANTON IO Dll ~IACEllO COSTA , BISl'O 1)0 PAn.i. Vcnitc cl amlrnlcmu in luminc Domini. b ,11. Il. 5. 1ra:::.tz..2i!Ui ar,s;c;:r:s:;r:aa:z;..1s #MS±A•> # ú-1 .m )i§c31111•!!!0 ,~~'®~auue:sall@ e n a lRs- 1 ma in tlicados, e que são com effeito o co- 111& _greBo Gi§fm •_. ~;cl!àla na ses- 1 dig-o mo:·al da mn.iol' parte dos lilteraLos são do esoC!!eE•1•:~;PDe ni@ cBn. .&.~ro- ,• leitos, a separação do homem do Deos 0 denaia c~n eHgiiio Vat!aoHea . da terra ao céo, em quns i l dos os gov~r– nos htimanos , ou está já consummada, ou ( Con tinuação. ) está para consummar-se. Depois de dozoito sectllos de christianis– mo no seio da En ropa ouvem-se sem es– tremecer expressões como estas : Deos é apenas uma palavra ; o Evan(Jelho, um my– tlto ; o christianismo, uma obrei humana em úl'eve envelhecida ; Jesns Christo, ,.m homem como qualquel' outro ; a alma, uma chimera; ct vetdade e o erro, cousas variaveis, segundo os chmas e os scculos ; o bem e o mal, idras de convençao; o duelô, o suicidlo, oreglciclio, actos heroicos e glol'iosos n . Estas hlasphemias e outras mais clet.es – tarnis são systematicamente propagadas e e~palham-se largamente por meio dosjor– naes, das brochuras, dos livros, dos tlrna– tros, das cantigas, e dos usos populares. A li tterat.u ra e as artes apartam-se cada vez mais das id éas cb ristãs : a h i toria tem posto de parte a intervenção da Pro– videncia ; a moral e a probidade naturacs são exaltadas em detrimento das pres– cripções eYangelicas; a politica e as scien– cias sociaes fazem abstracção dos factos affirmados pela revelnção; a philo ophi a quer ser separada da theologia; a razão tende a desembaraçar-se da fó ; de sorte que o homem crê poder governar- se sem Deos, ou o que é o mesmo, ser elle mesmo o seu Deos, o seu ultimo fim, o seu tudo. Este principio de sepn.ração infiltra-s sem b ulha até nas familias cb ristãs e em todas as relações domes ticas e iYis dos paizes ca tho licos. n es ta maneira, a fé, abalada 1101 tantos ataqu es, perde cada dia alg uma cousa de sua força nas popu lações ch ristãs. Isto, todos vêem, é a alegria dos ímpios e a dôr dos bons. Qu ant os na Europa tem .iá perdido a fé, e quantos a fo liar a verdade, são calholi– cos sómente no nome ! 1 es ulta disso que a religião retira-se pouco a pouco das praticas, dos habito , dll linguagem publica e par ticular das na– çõe bn.ptisn da . O segu ndo S} mptoma da enfermidade actual ela Europa é o sensualismo, ou a emancipação de toda a autoridade di vina em materia de mon1 l. Qu e molleza, que d~fccções ! Dir-so-h ia cu não sei que sombria nuvem que snb– frahe aos homens o so l ela verdac1o. As in tell igcncias obscurecem-se; os sa– bios mio veem senão a razão, e dizem que a razão só deve estabelecer-se soberana om todas as cousas, organi sar a socieda– de, governar o Esta~o, e ató que_ n_qo hei oull'u culto, outra rehou1o que a 1·eltawo da ,-azao e o culto ela liberdade. (O Graças a es tes h orrorosos prii:icipio?, que se prápagam por todos os me1os aci- {1) Jacquc ·, Li'be1·té r!f! µenser. N. do 30 d· no– vcrnb1·0 dc1 s:;o. Considerando a man eir::t de viver, se– g uida em quasi todas as ordens da i;oc ie– dade actual, nós não achamos senão o amor irnmoclerado de tudo o que agrada aos sentidos, sr m ter em conta as leis de Deos, e mu iLo m_enos ainda as ela Jgreja . Perece que ho,1O se qu er santificar todas as concupisceocias, todas as pai xões com este apophthigma: Sit fortitudo no ·ti-a lex j iistitim : Minha força é o meu dil'eito . (2) O homem compraz-se cada vez mais em torna_r- se escr_avo de mi ~ f!-OVos desej os e de mil necess1dades fact1cias. Sua gTa11dc (.2) Sabedori a; v. V.

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