Estrela do Norte 1865
JJ01111. · ug ·, nu.o u AEST ELLA DO NORTE. S0D os AUSPICIOS l)ll s. e. e. nenlA. O n. D. A:'IT0;\;10 Dll I ACl!DO cos r 1, DI l'O uo PAI\Á . Vcnit ct :imbulclllus in lumin Domi11i. ISA I. II. 5 . O s· g11a l da e 'l'l1:z. 1 isto é o signal exterior que di~tingue o christão dos out ros homens. Todas as obras de Deos teem um cunho Foram os Apostolas que o i nstit uiram, de graudcza. j foram elles cru e, r eYestidos tla a nctori- A mais pequeni na flor , o mais peque- dade de Jesus Christo, ensin:ir arn aos pri– ninu grão de ar ia, se examinardes cui- meiros discí pulos do Evangelho esta pra– dadosamente cada uma do suas par tes, tica religiosa . r evelam, assim como o Céo e os 0s1ilen do- Porque r azão escolil"ram elles este sig– res do firmamen to, n omnipotencia, asa- n l de preferr.ncia :i. antro ualquer? Co– bedor ia, a grandeza i nfinita de seu Crca- mo oporque ó este slgnnl o s 1G~w, BO CHRIS- dor. l'ÃO ? Assi m ó a religião christã; ella sahiu L 0 Porque lembra áquelle que o faz, e das mãos de Deos, como a na tureza ; ou , aos qu e o veem fazer , q ue Jesu s Christo para melho1 dizer, é a mani festação, are- é o Deos dos ch r istãos e o senhor u nico de vel~çiío que Oeos fez de si mesmo a seres sua alma. racionaes, que se dignou crear . Porque lembra que Deos, t ão grande e Se analysamos at tentamente as mais tão bom, nos amou tanto que se entregou Jle 1 q 1 uenas cousas da religi ão, descobrimos por nós ao supplicio da cruz, e que deve– be ezas e sublimidades não menos ad ml- mos amal-o com toda a no sa alma. raveis do que as bellezas da na tureza , e O Bignal da cruz póe-nos sempre diante exclamamos então diant e de umas e ou- dos olhos de Jesus Ch risto crucificado, nos– tras: u Só Deos podia faz~r semelhantes so modêlo, cuj as vir tu des devemos imi– maravilhas. Vê-se aqu i o dedo de Deos ! ,> tar, se quizermos ser salvos n 'elle o por Tomemos par.!. exemplo o signal da cntz, elle. Jesus crucificado é a regra viva de esta pequena prati ca da reli g ião, tão u n i- todos os seu s dissipulos, o a sua cru z é o versa_!, tão frequ ente no decu rso de nos- codigo da sua mor al; o signo.l da cruz do sos d1 c>.s. Jesus Christo resume portanto t oda a mo- Todos n?s foze~os o signnl da cr uz, e ral ch r istã, e recorda áqu elle que o fa1, quantos d e_ntre nos o fazem sem, pensar com a ttenç,1o, a obr igação cm qu e está nos mys~erios que elle encerra I E assim de imitar , n o seu viver de cada dia, a pe– qu e o boi, o cava_llo, etc., róem as mimo- n itencia, a mor tificação, a humildade, a sas fl ores escond idas por entre a relva dos doçura , a paciencla, o desapego, n cnsti– prados, sem conhecerem seus enca n tos. dado, a obcdiencia de seu mestre seu E' por falta de r eflexão qu e nós não li- amor para com o Pa i celeste, par a c'om a gamos ao signal da cruz a impor tancia Mãi Santissima, para com todos os h o– que clle merece. Att.enção, pois, caros lei- roens , sua m iser icor dia para ou inimigos tores : vamos hoje dizer-vos algu mas pa- e o seu amor pelo soffrimento. lavras sobre este impor tante a ssumpto. 2.º O signa l da cruz é ainda o sign al O siynat ela critz é um sig".1al_ ext'er ior, proprio do christão, porqu e lhe faz lem– um movi mento que os chnstaos fazem brar_ a eterna ~emaventurança. Jesus re– sobro sí mesmos, ordinariamente- com a susci tou depois de sua paixão e morte, e mão direita e que se faz traçando a figu- foi por sua cruz que en trou em sua glo– ra d'uma cf uz .i. sobre o peito, sobre a r ia . Assim succoder á com seus discípulos. testa, on sobre ~ bocca, ou sobre outro A sua glo_ri a no P~r aiso deve ser o fructo q ualquer obj ecto exterio~. d~ sua vida cr~c1ficad~ e s~melh;rnto a o Mgnal rl,a cru : t, o s1anril do l'l,ri$t,1fJ, vi da de sr.u Sah ador. E por I so qnc <•llr
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