Estrela do Norte 1865

aquel!as de que se prevalecem todos o,,\ a encyclic:a é in ffexi..-el amontoa-se bar– d[as, para impedir a palavra do sue- reira ·obre barreira, ameaça sobre ame-– ce3 or de s. PeJro, de cheg-'.'lr _aos p~vos aç~,. para a impe(lir _d e passar. Sêtle, Sr. que tem clle o dever e a m1ssao de ins- m1mstro, nós vos con.iuramos a isso sêde truir . mais fiel n vossa prop ria linguagc~ . Estes rigor es, _depois d~ tu_do, :;ão tão ~ada dia, assim como vos,os res peita- inuteis quanto s:.to po nco .J U t1 ficado . A veis ollegas, fallaes do progres~o , dizr.is dou trin: .ts proclam adas por Pio IX na en- que a tempos nov1Js é preciso um spirit o cyclica reprova.da pelo g-overno, tem ~ido mvo ; tendes fe ito constantemente umn. já promulga.das mais d uma \·ez; os er- excepção para a fgre,ia. ros que elle apon ta tem sido precedente- Trata-se de destru ir os privilrgios que mente condemnados. lh e tinha concedido a piedade dos se- lia me mo mais , é que para as 80 pro- culos, então es l:\-se cm tempos nüvo . Tra– posições con tidas no Syllabus o Santo Pa- ta-se de obstar e difficulln.r o exer cício dre, n5o expriJ?'le n enhuma censu ra ; li~i- dos_ seus direitos então e tá-se nos tempos ta- e a rrcnviar para as suas allocnçoes, a11tiuos ..... . . .. .. . . .. .. ... . . . para as cartas particulares, ou para a an teriores. Todos estes actos que clle recorda e tão, ha mais ou menos tempo, em nossas mãos ; as i n trucçõcs que elles contém debaixo da forma da exposição ou con– demnação dogmatica estão acceitas pela Igreja i nteira ; ellas ahi fazem l .:ii, e nem a circular d e V. Ex c. nem a decisão do conselho ele esta.do , n ão poderiam fõUb– trahir os catholicos de França ã obrigação de a ellas se su bmettcrem. E' uma dou– trina incontestavel mesmo segundo as antigas maxi mas da Igreja gallicana. . · ·s~~i~ ~~i~ i~ ic·o· ~ ;;;i~ g-Ío~'io·s~ · pa·r; v. Exc. o queb rar com este systema de– compressão que j á não é do nosso seculo e permittir que este sop ro de liberdad~ j udiciosa que reclama a sociedade políti– ca ench a sem constrangimento as velas da Igreja da França. O governo imperial tem nisto a ganhar. E' o grande dever das potencias terrestres, dar e assegurar a !"'re– j a de Jesus Christo a plenitude da ºsua independencia . .. . .... . ... ... . . • Resta a recommendação que nos conv1- daes de dl rigir ao clero de nossas diver sas diocezes. Certamente clle precisará bem que nós o exor temos á prudcncia; a car– ta de V. Exc. nos faz entrever sérios mo– t i vos para lhe dar-mos es te conselllo. Mas cu n ão comprelwndo exactamente o– qne sign ifi'"am esta r.xprcssücs la111enta– ,;eis contra as quacs nós deYernos cl izcr-lhe que se previna. Não posso declarar a e te r Jspeito se não uma cou sa, e ó que me ó absolutamen te i mpossí vel o con vidar os meus padres a fazer da circular de V. Exc. e das i n tervençõ~s do con:;elho do estado u ma interpretação que tenha a estabele– ~er que ellas são legitimas. Até quando, Sr. ministro, será n eccssa– rio que o governo imperial nf.i o w ja os seus verdadeiros perigos aonde elles cst:- o e os veja aonde elle~ nffo e ·tão. Estão el– les nesta imprensa athca e licenciosa qu e mina su r damente o solo do paiz debaixo do throno, corrompendo a fortun:i. pu – blica ; elles não estão nn. cncyclica, cujas doulrma.s e condemnações se fossem to– madas '.1 letra fariam viver de uma eter – na moc1dt~do os estados e as dymnastias. E toda.via contra a primeira com tanto qu e ell~ n ão toque n a familia imperial , o go"'.el ~'º é s~mpre do uma toler ancia sem lirmtcs, dcnxa.-a pr osogulr o. sua von– tade a sua obra demoli.dora . l\Jas contra Em ~~~h~~~ p~;t~ ·s~ ·c~~l~~c~ ·n;~lh~~ isto do que em noma , aonde a familia do imperador, proscripta da Europa inteira recebe u ou tr 'ora á sombra do V a ticano' que;tinha tudo perd oado, a hospi talida.dé a mais paternal e a mais generosa. t ll E:.'-i lHQOE, BISPO DE NIMES. (ílo fJiario rle .Pemambuco). D ise ;ars@ 1aro:in1nehu"ft.o en, Ro– ana nre &o Bis 9,o «i ' AtJnila. 1u ~ s e s – /ótRO do e n ee1•11•a1ne nto da A.ea– d entit1 ela Religião CJatllloli~n. Excellenti ssimos e Eminen tíssimos Se– nh ores ! ( i) Quand o o g-r,rnde publicista h espanhol Danoso Cortez escrevia estas celebres pa– lavras : A sociedade está rnoi•i/Junda, as estre– mill11cles estao jcí frias, o com çào o serei b1'e- 1;em.ente, elle enunciava uma proposição tal vez exagerada e demasiadamente dolo: rosa , mas era em parte, uma gran de ver– dade. Muitos signaes verificam sua t eistc pr~- ( 1) Esle discurso foi di:rntc de sete cardeaes vin,– te bispos, um grande numero de prelados ~ d.:to maiores intellip;encins ela cidado Etern:i..

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