Estrela do Norte 1865
todos nelle acham que aprender, qu e ad– mirar, que imitar, e só um prejuízo ab– surdo o póue olhar com desprezo. n Con– tinuou suas sanctas praticas, e todos cor– riam a ellas com a mesma avidez e des– vélo. ( Extr.) Excelsa Virgem, cujo nome echõa Dos céos pela amplidão. Fulgente estrella, que do mundo apartas l\Iedonha e curidão ; Tu qu e resumes, do Senhor a gloria O' Virgem sublimada, Que tens tou th rono na mansão eterna Dos Anj os celebrada ; Por quem descrido, temoroso nauta, Ja baldo de esperança, Afflicto clama na tormento. horrivel E o ar todo é bonança! De quem na vida quando sofTre iroso O vento d'atllicção, O pobre encontra o divinal amparo, Doce consolação ; De quem no leito de crueis insomnias De dôr e de agonia, Invoca o tri ste n'um suspiro o Nome O Nome de Maria! Nos manda, ó Virgem, dessa gloria enfinda Reverbero de luz, Que os passos debeis nos conduza ovantes Nos caminhos da Cruz! Pelos filhos elo Norte, ó Virgem, roga A' pura, eterna Essencia ; Pela patria que tão gentil fadou-nos A doce Providencia. Desponte a aurora de propriciJ s fados Ao povo brasileiro ; De nossas glorias t ão sublime sej!:l. Teu Nome pregoeiro; E quando o termo j á vol ver dos dias. , Da vel~a geração, · A. dura morte siga a feliz vida Uos anj os na mansão. A. V. M. -- er:ee::m:::sxz 1rr, tza:a AIgreja C'.lthedral, que se acha em repa– ro desde o anno passado, está c1uasi com as obras concluidas, e segund~ o j uizo do Engenheiro com 3:000 ,000 r(•is dar-se– bia a ultima de mão nos reparos <lo ma– gestoso Templo tle 13elém. ~las infeliz– men te parou a obra por falta de quanti– t ati rn orça lo. E oCabido co ntinúaafu nc– cionar cncommoda, e acanbadamente na Igreja do Carmo. Não duvidamos que por um actode sa– bia economia o governo fará despender tãopequcna somma, para poupar maiores, que incvit;tvelmente occasionará a cessas– são <las obras in despensaveis para a con– ser vação do Edificio. -~o dia 4, Domingo do Pentecostes, S. Exc. Rvm. feza sagração elos SanctosOleos na Igreja de Santo Alexandre. Acto este que por causa do concerto da Cathedral, não ponde ser abi celebrado no dia de Quin– ta-Feira Maior com toda a pompa, e appa– rato de um solemne Pontifical, cerno é cos– tume. _4.tDlao.a•isJUOl!l, 1m11sa1nent o ~ e u•e– Rexões ••eligiosas . POR UM PADRE DE MINAS. -A neligião é uma arca sagrada, que contém as taboas divinas do Dogma , da Moral e dos Sacramentos: não a profaneis comhumanas reformas. -São fabulosos os contos das serêas historicos porém os das paixões. ' -Os pomposos programmas, que se não reali sam, põem em relêvo a· grandeza da intelligen cia, e a pequ enhez da vontade. -A doutrina é para a. mocidade, como– lan terna em noite escura; e o exemplo é como a estrada segura. -A fé fecunda as idéas; a e ·perança os sentimentos; a caridade as acções. -Sem o passaporte do estudo e da per– severança ningu em entra no lucido im– perio da sciehcia. -As virtudes são os brazões da vcrda– delrQ. grandeza. -Deve o homem ser por nabito o que é o menino por instinto. Typ. da E STll ELLA DO NOll Tli .
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