Estrela do Norte 1865

199 .L! t ¼ F íF t iAM 1$5 i Ç ;;. , zas:::zw:: w:: :rn.rm -x1.A2Annw:>~z .~w:.:.s.::;;:::::::a-> Chrislo .fal.Cr o ~ffi io de p~rfcito po::i li- 1imp1ssi '""l ~ incapaz ele padecer e morrer; ficu Jrn na de sacnfirnr sua nda e morrer e "ªº a· fen da e cha~as ncll como r u– JJe!os homens, e por is:;o era nece,;-<.1ri rJ 'j hin s bre nem por(rnc .,maltiio a for– ter carne e ;rn~uc, e s r mortal. E l1avia mo ura. O doLe da clarichde é ficar um u.e in tc rcet.l.ercfücazmentc com neo p los corpo rcs uscilado muito mais formo o pccra<lorc , e para. iss era nccessario. cr e r~splandoccn lc q nc o ol. Ch rislo cobrio sim ilhante a clles, não no pe~carlo, senão seu raios boje, para poder er visto como na n!ltureza e nas mizerias que d'ellc s se cscre,·c de 11-iui: és; porriuc, se o Yiram seg uiram ; e essa carne, esse sangue c· sa como clle era, morceru m Lodo ele pasmo mortal idacl e, .e sa na tu reza ujeita e ca- e de cou tentamcuto. Aos apos tolos no p az das penalidades hu manas, que era to- Ceuaculo :ippareccu no prop :-io habito e . do o cabedal e apparato n ece. · ario rara figu ra om qne andaya 11este mu ndo, só ser perfeito pon tífi ce. com as clia'..,.as de m:üs ; á ~1a1rl alena e aos discípulos d'Ema us apparcccu Lrans– fio-urado, mas do tal maneira cprn o n ão . pocl cra m conl1 ccer, n em pelo r osto, nem pelo Ycs tido; porque á ~lagdalena S!l re– presentou como horLclão, e ao d'Ema ús como peregrino! Sú no m onte Thabor foi vi s to com o dote declari daLlc no r osto resplandecen te como o so l, e n os vesti – dos tão alvos como o nero. E q ue sn ccc– dcu a 'iião Pedro? Vio os vcsti<los de Chris– to com a mudança da côr, e o r o to sohc– r ano com a de r aios similhn.n te ao sol; e e bastou esta vi la, sendo só de dou s ac– cid entcs, ex teri ores para !lcar o Apos tolo fóra de si . . . Es tes fi ão os dotPs gloJ"iosos com que h oje r,•suscito u C'.1;_·i sto, e com o~ me mos hão de r esuscitar es tes nossos corpos . OS DOT ES DO CORPO C LOr. lOSO. Es tes qua tro dotes são os mesmos com que Chri s to h oje r csuscito u : dote 1le sub– tileza, de agilidauc, ele imprrssibilidade, de claridade . Um co rpo com o dote da sub– tilet:a, se que;· passar des ta /fgr e.ia para aquellc pateo, não ha mis ter por ta ; pe– n et ra por e sa parede, a sim como o ol l_Jassa por uma vi drai;a sem impedimen to. Os Judeos mandaram pôr guardas ao se– pulcro, para quo n ão tirassem d 'clle a Chr isto ; e ell0 com a porta fechada e sella– da, por virtude do do te da ubtileza, sahio da sepultu ra. Quando o anjo ab rio a por– ta do sepu lcro, _já o Senhor não es ta rn n ell c ; a l.;ri o-a, para q ue as i\l a ria. po– ll esscm entrar e ver. na mesma so r Lc en– tro u o Senhor no C::inaculo, c1u,1 fo,es es– ~1mt t lausw, com a porta fechadas ; por – q uc o cor pos re_ uscitados são COl]lOS co m w op ricdades de esp iri to, a quem n ão r c– si tem n em fazem i mpedim,mto as pare– des. O segundo dote t• agili datk, o qu al con i~te cm u m homem poc! r r, qu a.si nn m m omento, cst::r a<1t1 i, cm Lisho:i e 11:1 rn– d ia, e n 'on tras maiurcs di>t;mcins. Ch ris– t o no dia de h oje a ppal"accu á ,lagda lona no scpu l ·'l"O ; ás ,\farias, no camin ho de Jeru sa lcm ; aos discípu los dc:;espcratlos , no do caslello rl'Emaús ; ao Apos to los, no Ccnac ulo; a São Pedro, n ão se salJc onde ; e todas r, tas _j ornadas fez o --'cnh or, e fi– zera ou tra mu ito m aiores cm muito pou– cosmomen tos. Do céo empyreo á terra. ha t.ant:1. distancia q ue, se do p r incip io do mundo l a nça.r:im ele lá uma bolla de ct:i umho_, qu e. corre. s oi tocentas leg-u as; am da nao teria hega clo cá ba ixo. E todo este c~m iu ho andou o corpo de Ch risto rcsusr:itaclo, na su a Asce nsão cm u m mo– mento: O dote da impa sib ili dade faz um corpo incapaz de dor de enferm idade de morte. llcs11s.-itou Christo com as ci hco chag as ; mas se qua.tro o m'ttar:im, como es tá agora \ 1 vo com c:inco? E pr inci p:11- m cn tc co!11 n.•lu1ga do lado, mitte in tatu. Tfleum ? E por que um corpo immortal e PECCAIJO DE C:.l! SSÂO . Vo<.leque cousas são omi ·sões, e n ão v0s espa nteis elo que digo. Por u ma omissão perde-se nma inspi ração , por umainspi– ração pordc-se um au xilio, por um au xi– lio perde-se uma contrit;ão, por u ma con– Lrição ponlc-sc u mit =ilma. íla i ron t:t a o os cl'trnia nlma ! llcsç:'\.rnos a exem plos ma is pnb li cos. l'or u ma omi ·são pel'f] c-sc nma Jllaré, por uma maré per de- se uma viagem, por uma viagem p el'dc- sc uma armada, p or uma armacln. perde-se um Es tado. Dai conta a Deos d'u rna India, dai conta a Ocos d'u m Brazil, po r uma omi ·– são. - l'or umn. om issão p0rdc- sc um a vi– so, por um a vi so perd e-se uma occas ifio , por uma o::casião perde-se u m n egocio, por n egocio perd-sc um reino. Dai con– t a a Ocos de tantas vid as, dai conta a Oaos de t,rnta.s fazen drrs , dai con ta a Deos de tantas honras, pc•r uma omissão ! A FOR'.IIOSURA. A formosura é um b em fragil, e qu a n – to mais se vai chc;;an do aos ann os, tanto mai s vai diminuindo e desfozendo cm si, e fazen do-se men or. Seja exempl o cl'esta lastimosa frag ili cbd~ Tlvlena, n.íJ.uclla fa-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0