Estrela do Norte 1865

~ E!!lTU11LLA DO ~•Ul'l'I!., e chrg-amos ao tumulo , elles curvaram o .ioelho soLre a tcna santa : um solrJarlo do trem da~ c:r1u ipa~e ns, e que r tarn de g-uarnirão e:n Chate:rnroux , s~ tinha. jun– tado ú esl' . ; todo::: cinco, com t:m ª "ata– rnr,nto profundo, recitaram en l;ío sua.; oraçõe~ . c•mr1uan to eu acabam a ccrern o– nia. Aquclledos cinco. queeu oJ;s,,rvava mais pietlusamcntc absor rido corn uas orações, tinJia a gloriosa medalha militar su pensa ao lauo da medalha da Crimea. Eu sahia de cemitPrio. r111ando um dd– les, salvando-me, deu-m" orcasiiio de fe– licitar a todos p la sua allmiraYel con– ducta. Vos acabai depraticar uma boa acção, lhes di •e eu; Deos Yôs aben~oará, meus braYos ami;ws, por terd C's acompanhado estepobre de,!;raçado ao seu ultimo jasigo. Que querei.· rns, meu padre, rr~pon leu– me ellc, nos Yimos que ni nguem acom– panhava o feretro; isto nos dt • pertou a t·,1mpai x:'io; 1•nlã J lr.mhram:Hno-nos de que um dia talvez tamhem sejámr1s ahan– dooaclos no mundo , e r,:1rni mo-no. h \·os, na c,perança dr queo brJm D ·o- hade ins– pirar a hoa lemhran a rle r i r lanrar agua benta ~olm• noss0s tumulos c recitar pre– ces vara de canço de nossas alma ! Eu lhe e. t 0 nJi a mão desejando- lhes todas as bençãos do c,:o. E11 tin ha as la– grímás nos olhos e amais doce das emo– ções no coraçàrJ. Ha alguns cem annos que um s0ldado tendo sido maltratado por um ofllcial , recebendo muitas pancadas lhe respondeu que havia de o fazer arrepender-se. Quin– ze dias depois o mesmo official buscou um l1omem intrepido para um ataque repentlnc., e muito perigoso. O soldado em que. tão se encarregou da empresa e sahio-se bem. De volta o offlcial o fez chamar, e como não o conhecesse, louvou– º muito diante do exercito; então o sol– dado lhe di sse: u Eu sou aquelle que muito maltrntastes a quinze dias : eu bem vos dissera, que ba víeis de vos arrepen– dei·. do pelo medo, lucta e lança um pon tapé em seu salvador. Repellido, clle revem a nados, acaba apossand0-s do adversa– rio e lançando-o na praia. Este heroico traço de affei ção d'u m m e– ni no toca ao ul.Jlimc. O conselh o mu– nicipal de Nantua deve, dizem, pedir ao go \'erno uma recompensa honorifica pa– ra este joven . Jlontem pelas 7 boras da noite teve lu– gar na cathedral o acto religioso que se costuma fazer no dia ultimo do anno. Con iste elle em um Te- Deum cantado em acçõe dn graças ao Omnipotente por ter– nos concedido conclu ir o anno , e para pe– dirmos a prolongação da vida no se~uin – te com o fim de O amarmos e servirmos neste mundo. Assim Deos o permitta. - lloje concluiu-se :i. festa do menino neos com uma missa rezada no altar da Virgem na Igreja de San to Alexandre, º°:– de se achava a Imagem do mesmo mem– no. o máo tempo não perm~ttiu que fosse concorrido o oítavario, pois sempr:e choveu, ficando por isso os devotos pri– vados de frequenta-lo. -Com mágoa r egistamos aqui o passa– mento de um joven sacerdote. O padre João dos Santos Ferreira , que se achava residindo no seminario da cidade de Ma– náos, e ali regia interinament~ ~ fregue– zia, deixou infeliz mente de existir n a m~– drugada de 23 de dezembro ultimo. Ti– nha sido mandado pelo Exm. Prelaé!o_D10- cesano para servir de direotor esp1ntu~l dos seminaristas, e coadjuvar o rvd. v1- gario da freguesia que por se achar doen– te lh'a tinha entregue. . Um menino de dczeseis annos, diz a Abelha Lle Nantua, de perruena estatura e fra o temperamrnto, chamado Bouvet- 1\igollet, ourn pedir soccorro. Um ho– mem vai se afri~ar. o menino precipita– se no la~o e :\~Urra a victima pelo corpo; este so debate, fa ,. largar a presa e se afunde na snperficie da oncfa. Segundo as informações que temos fo1 atacado ele debilidade na5 pernas a ponto de não poder mais andar e de não se mo– Yer na cama sendo carregado por outros 11ara todas a~ funcções, que o obrigavam a sahirdella: o mal atacou-lhe a oabeça e apezar dos esforros da medicina, elle rendeo a alma ao creador no verdor dos annos, tendo-se preparado com os soc– corros da religião, e deE-ped in-se do mun– do recitando orações santas em que invo– cava o auxilio divi no e implorava a g raça final pur:i 0ultimo momento.-Requiescut in puce . Hou vPt 5cm pPr:h,r a coragem mergu– lha uud,1zmeote e l'econduz o homem a tliir d'og11a ; ma~ 0 in,11 ·!duo. prrtnrha- Typ. dl\ P.STRJ:l.l,A t>O NOIITt.

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