Estrela do Norte 1865
OilCDiH!OO .&.Gano U U :li. J. ca e 3 1111. u ll o AESTRELLA DO NORTE . . Oll os AUSPICIOS ne s. llXC. RBnlA. O sn. 1). A:'lTO:'llO DB ~!ACEDO COSTA, DISPO 1)0 l'AílÁ . Ca1•~a dlill"~fRiia!la g_,ei@ b i§geo 4le r Tit- 1111e9 ao l!HitHlis111•0 •llos ca.a.lltos da F1•a n ~a, ai@i' o~~a§àiie tia nn•o– in "Jt ição ,Ba Geâtao11·B d a ene~rcli– ea. de 8 c§e J!Jezenullu•o ullt~uao• Venite et anibulemus in l11mine Dom i11 i. I SA!. II. 5. os direitos essenciacs de que està divina– mente investid a par;:r go,·ernar o povo christão. Por todos estes títulos, em lu– gar de se prevalecer contra as cncycli cas emanadas de Homa, o poder dcYeria an– tes deixa-lo dormir ao lado de tantos ou– Roma, extra porta FJamini ana, G de Janeiro de 1865. tros decretos scisma Licos ou pagãos, bro– tados en tre nós nestes dias de Yertigem em que a filha primogenita da igreja não pen ava senão cm forjar grilhões ou cu– tellos contra a mãe escrava ou martyr. Sr. ministro. - O Moni te:i1· 9.Mba de nos trazer a circular dirigida por V. Exc., em data de i de Janeiro a todos os arcebispos e bispos de Franra a respeito da ultima en– cyclica e do syllabits que acompanha. Oifficil era inaugurar o noYo anno por um acto mais doloroso e que encerrasse um presagio mais ameaçador. Apresso– me, ainda que longe, em unir as francas e rcspeitosas observaçõ Js que elle mo sug– gcroaquellas, qu e os meu s veneraveis col– Iegas se tem Jà, sem duvida, apressado a submetter a v. Exc. Deploro, primeiro que tudo, a presisten– cia com que o govern0 mantém cm vi– gor os artig-os org-ani cos. Teria sido digno do imperador o abolir esta obra tão pro– fundamente lamentavel de seu tio, e de interromper o amargo su lco, que ella tra– çou nos negocios religiosos do nosso tem- po. - ' se as vas tas occupaçoes Ci e v,. Exc. lhe ti ve,,sem permitlido ~studar a_s :7erda– deiras lu zes da historia e d.o d1re1to ca– nico est , lei de 18 íl~ g-ermrnal nirno X, teria' vis to que eila fo1 pouco leal na ~ua origem, poi~ mo~iücava a concordata, 1s~o é um contrato b1lateral, sem o consenti– mento . e mesmo sem o parecer de uma das pa'rtes in teressadas ; que por ella o primeiro consul no mom ~nto.em q~e pa– recia q uebrar os ferros da 1greJa de !•ran9a com uma mão com a outra a submergia na servidão • q~e emflm 1 a sancta sé não ' ' d d · tinha s.ido consultada, e que os e o prm- cipio e semprr, não só contra ella tem prestado, mas ainda _condcrnn~d~, como contendo disposições incompat n ·e1s com De resto, Sr ministro, quaesquer qúe se~ jam neste ponto as doutrinas de V. Exc., um facto é cerlo 1 qu e a vossa circuliir, tan– to como os artigos organ icos do que se inspirou, esti-'t condemnada pelos actos mesmo do que prohibo a publicação e que entro es tas duas condemnáções que se cho– cam, o universo catholico n ão hesitará um momento, ha de decidir-se pela ency– clicu. Eis aqu! em qu anto _n. lei sobre qúe V. Exc. se apo10u para envrnrao conselho ele estado as letras pontificias, conceden– do ao mundo um noYo jubileu. E agora, qual é o tribunal a que vós a suhmetteis? Cer tamente o conselho de estado é um corpo muito rcspeitavel. l\Tas nello duas cousas mo dão na vista; é, pri– meirameute, que soh o aspecto r eligioso cllc pode-se compor de elementos hetcrc– gcneos ; é, em segundo lugar, q ue, depois da discussão , as qu estões S" decidem por maioria. Ei-lo tratando, tal qual , da ul– tima encyclica l Apresentamos então um singular espcctaculo , de protestantes de judeus, scis1:1aticos, de ~·acionalistas, pelo menos examinando se P10 l teve razão ou n ão para proclamar um novojuMleu . s e fossem e:3tes ,iuiz~s todos catholi cos sinceros, mas sunples leigos, scrfa estranho vê- los discutir ~m acto.espirit.ual dopas– tor supremo. .\tas é mmto mais estranho ainda subm~tLe! este acto a~ exame e alJ– provação de JurrnconSnltos dissidentes ou que não creem no Evangelho. S n~sta deliberação o oberano pontifico uC'cnm-
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