Estrela do Norte 1865

-~ i:;~ 'l.'RE.LLA. DO NOll'I'E, de llali a são particularmente digno des– te:, justos elogios. Porque, poslo que ex– posto á Yiolr.n tas injur ias e perseo-uições de seus in imig-os, e a tormentados de mil ma neiras, de empenham corajo amentc seu ministerio , não se cançam de elevar ,ma YO½ episcopal com uma maravilhosa unanimidade, e de reclamar com força e protestar contra todas a leis reprovaveis e iniqu as decretadas pelo governo ubal– p ino em detrimen to da fgreja , de su as in tituições agr ada , de seus ministros e <le seus direitos, e contra os innumeraveis ac tos sacrílegos commettidos por e te mes– mo governo . Sim, es tes Bispos da Jtalia combattem por Christo e por c,ua Igreja com uma coragem e com uma conslancia admiraveis, cu ram da salvação de seu re– banho, não tomem nem o exílio, nem a p risão, n em nenh um outro tormen to , se– g uindo nisso os exemplos dos Apos tolos, qno voltavam alegres da vista do conci– lio porque tinham sido julgados dignos de soffrer ul traj es pelo nome de Jesu s. l 'or i!-so deplorando do fundo de Nosso cora– ção as angustias amargas desses Venera– veis Crmãos, ass0ciando-Nos a seus soffri– mentos e misturando nossas lagrimas com as suas, rendemos mu i humildes acções de graças ao bem amado Pai das miser icor– dias e ao D~os de toda consolação, á vis– ta ~es te _episc~pado catholico qu e, _pela ass1stencia ass ignalada da graça divina, mo;; Lra-se muito un ido a Nós e a es ta San – La Sé, e animado de um vigoroso espírito de fé, comba te virilmen te pela defezo. de sua santa Igreja . Entretanto, Veneraveis Irmão,, em tem– pos tão duros e em pre. ença do p~rig•o que correm as_alma , continuai n diri g"ir sem i n trrrnpçao, om vossa religião eminen te fcr\'orosas supplicas com-Nosco a Deos' afi:11 de que ajude o console po1~sua po~ derosa vjrtude_e:;ta Sé Apos tolica, objecto de tan ~os u ltraJes, a Igr eja coberta de tan– t as feridas, a sociedade cbristã e ci vil ex– postas a tantas calamidades · afim de qu e d~r.ran:and_o sobre todos, ~om mão pro~ pici_a,, as _r1q1;1 ezas de s ua graça di vina e de su,1 m1sericordia , faça com que todos ()S povos o c_onhcc::am, amem, venerem e l~uven_ 1 , ass_im C<>mo A'qu ello que elle on– vio1:1, seu Filho Unico No so Senhor Jesu s ChnSlo, observem escrupulosamente to– dos os mandamentos e si gam o caminho que ronduz á vida. O «?ora~ão tle Volta il'e, Vós sois o ultimo dos i.Jo– mcn pelo coração. (Cm·la de ,lf ada,na Deuys a Voltaire, seu tio.) I. o S ·ecle di:da um destes dias. u Já n ão ha Pan theon , já não ha templo para rece~e~ o coração de Voltaire I o go– verno dec1d10 que o dom dos h erdeiros Villet te, o CORAÇÃO DE VOLTAIRE, fo sse col– locado na Bibliotheca imperi al, onde fi– gurará ao lado do gr ande mappa mun di entre as curiosidades qu e os estrangeiros e os provinciaes veem visitar. Em um doe, dias da semana passada, o coraçao de Vol– taire foi com effeito, collocado em sua vi– draça e catologado. u Nós lhe ach aremos u m dia melhor lu– gar : n ão é no fundo de u m armaria que se deve occultar este coração, q ue em cer– tos momentos, fo i o COHAÇÃODA F llA ll!ÇA. 1) Vejamos pois o que era o coração de Voltaire. o patriotismo, a lealdade, a generosi– dade o amor dos homens e principalmen– t e dos pequen os 0 dos infelizes, o respeito do qu e é grand e e bello, eis o que cons ti– t ue os gr andes corações, os h er óes a que a humanidade se compraz de render mag– nülcas homenagens. Qu al era era o patr iotismo de Voltaire ? Em 1757, as armas fran cezas experi– men taram em Roshach u ma derrota , a cuj a lemb rança todo coração francez ain– da sang ra , m esmo depois de ·waterloo. Voltaire esgo tou toclas as formulas do gracejo para rir deste desastre; elle escre– veu ao vencedor, ao rei da Prussia, um rei di gno dello pelo coração, a proposito do seu retrato este quar teto : Tout Wolch e qu i vous exar~:J.ine oe ter reur panique es t att~mt, Et dit, en voy ant votre mme, . Que dans nosbach ou vous a pem t. Versos t ão insípidos como o sentimento que os inspirou. No seculo rn, uma mulher, uma vir– gem t ão pura quan to corajosa, uma he– r oína que as outras n ações nos invej a m , Joannad 'Arc, salvaor leans, salva a Fran– ça, expelle os Inglezes, e r es tabelece nossn. 1ndependcmcia nacional. SerAp reciso dizer como tratou Voltaire a ilonzella de Orleans ? fio 1• • • seria mandrnr e., tas paJ·in as,

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