Estrela do Norte 1865
o & E§TllUiL L.tl DO ~O l'I'E , 159 ::ixes fcsloj n.v:un com sou s cantos a volta da primavera. Qne iIHi~·avel felicidade para Margari– d~ 1 passem len tamen te nas ruas elo jar– dim , e sustem com ternura seu filho ain– •la bem fraco , mas que emfim vai reco– brando a anele. ,\gora lh e é verme Ui do fallar .s m te– rnor de sua agon ias passadas, das espo– ranras de hoje . Seu coração se derrama como lhesouro de sen ibi lidade no seu fi– lho; e nenhum poeta poderia traduzi r o qnc o mutuo amor de mãi e filh o tem de atrectuosas palavras. Continúa. ,\ ~lODE I\AÇÃO NO FALLAR , oe mu itos pcccados se guarda e foge o que é commediclo e _ temperado em suas palaYras , porque assim como a ar vore, a que são cortadas as raizes ligeiramen te , cahe e se lhos seccam as folhas e os fru– ctos , a sim, se é r efreada a língua todos os vícios que della p rocedem cessam. Por certo, a lingua solta cega o enfusca a mente, arrefece o lume do espírito; sec– ca a fonte das lagrimas, desseca os aca– tamentos ela paz, tor va a compo ição das cu idações, des truo i_rmandado,.finge cou– sas vãs, mente ammdo, contmuamente detrahe, atten de os gabos, occupa-se em mentiras , perde o tempo, esper ta as con– fond::is somea odios, par e desavenças, ma– la a cdmpunção, lança de si o temor de Doos. ( Da V iclct Soli taria. ) A Il EFLEXAO . 11omem, med ita , o considera para que foste formado,-Co ntempla tL~as forç~s, tua inopia e tua s dopendoncias ; , ass1~ descortinarás os to~1s deveres, e teras gma para todos os ca1m nhos . . Não te mettas a fallar sem haver es pri– meiro pesado tuas ~alavra.s, n em a obrar sem haveres examm ado o r esultado ~o passo que vai? dar : cl~sto modo ver~s desviar-se o dissabor ; a vergonha n ao darás guarida; n ã.o terás conhecime~to do pezar; n em te resudará no rosto a tris- teza. o i nsensa to não r efrea a sua língua; falla atabalhoadamen te, e fi ca enredado na fatu idade de suas proprias palavras. o que se engolfa subito cm aJguma ,1ci:ão sem pon~ar nas conse!J. uon c1a. , se- melha-sfl ao que cm rapida corrida alta logo o mur o que se lhe antepara : p óde cahir do ou tro lado , em alguma alcorco– "ª que n ão vira. Escuta poi a voz da r efl exão · ua pa– lavras são as da sab daria, ras tejado sua pegadas serás conduzido pela senda da verdade e f li cidado. (E..clr.) V en•ses 110 a ill.tunaad'1nu .11 11.e111.i 110. DESTI O DO UO~l E1I . A vida é um triste sonh o Que s'esvaece na mor te ; Entüo saberemos todos Qual hade ser n ossa sor te. Ou com Doos n o c~o felizes, Ou cm Doos desvent u rado , Ou triumphantos na gloria, Ou no inferno condemnados . Assim , oh qu erido filho , Sejas sempre virtu oso Pa ra chegares seguro A' posse do eterno gozo . Srtembro de ·186 1. A FLOR E A VIDA. Brota a flor mimosa e pu ra, necebe da au rora o rizo E t roscala pelo prado Perfume do paraizo. Mas apenas ch ega o sol Ao meio do céo arden te , Já perdida a cor, j á murch a Pendo par·o ch ão tris temen te. Assim nnsr.emos sorrindo No seio da felicidade Mas logo cedemos t ristes Ao r igor d' a dver sidade. Se tembro do ·ISG J. Está n omeado p 'l.ra r eger a diocese de Pernambuco o Revd. Padre Manoel de l\ le– doiros, que se acha ac tu almente em noma comple tan do um curso ele direito aoo– nico. Felicitamos o reli gioso povo per– n ambu cano pela escolha deste saccr clote, á cuj as bollas qualidad.es p odem os render aqui um pub1i co o incer o testemunho. Su a p robidade sacerdotal e te ve sompro
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