Estrela do Norte 1865
padeceu-se de nos a miscria uc-d o princip io promettcu a nossos primeiro. p cs um licdempler e . alva.dor d'clle e d loda . ua po tcridn.d , o qual viria x– piar os s us pcccados. Só em ua anta bumanicla<lc éq11e por nó~ soll'reu e morreu ; ma · como n· lle sóm nto ha uma só pc · oa e esta a do Filho de Deus, pôde di1,er-sc ·om vcrda– dl' que D us soffreu por nós e por nó morr u cm uma Cruz. P la me ma ra– zão é tambem exa ·to dizer-s que Deus nasceu da Santa Virgem l\lARIA e que i\lA– RJ.~ é verdad0ü·a :'llãe de JJeu ·. .Jr u-Chris lo não Lem pac na terra. Foi milagrosamente conceb ido, como com·l– nha. a um D os, no seio immaculado da Vir <'m, sua ~Jãe, pela omnipotcncia do Esp írito anto. MAR IA conscrrnu pelo me - mo prodíg io a santa virgi ndade antes, e ,1 •pois do parto ; eis porque é chamada a l'frgem , a antissima Viryem. A sua ma– tern idade divina eleva-a acima de todas as creaturas. s. Jo. ó, dado por espo o a Maria para a def ndcr perante o mundo, foi vit'gem tambem todaa s11a viela, como um unJo cm carne mortal. Jcsu-Ch l"isto nasceu em Bclem, na Judéa, a 25 de dezembro, dia por isso chamado de Nala1, ou do uns– cimento por cxccllencia; h:i 1Sô-í: ann os. no nascimento de Chri !! o ~o contam os anuos por ser o di;1 mais grandioso que se tem levantado sobrca humanidade. Jcsu-Christo veio a nós, foz-se nosso ir– müo para exp iar touos os nossos pccca– dos, e dclles tomar sobre si todas as pe– nas. Viveu na. htLmildade para CXl)iar o nosso org-ulho ; na pobreza para ex piar a nossa ambição dos bens do mundo; na obedicncia para expiar nosRas con tinuas revoltas con tra seu Pae; na v 1:nite11cia e castidade para expiar torlas as nossas pai– xões sensuaes e impuras ; no trabalho para expiar a nossapregni ~:u ; cm fim na pra– tica de todas as vir tu eles oppostas aos nossos pcccados e vicios. O Filho de Deos foi esse universal tie– demp lor, o Filho de Ocos, a segunda pes– soa da SANTISSJMA T nrNDADF.. Deos verda– deiro, eterno, infinito, todo poderoso , C?- 1110 o Pac e o Espírito Santo, o qual ve10 ao mundo fazer-se homem cerca do 4,000 annos do peccaclo de Adão. Durante este longo tempo podrram os homens salvar-se e tornar-se filho:; de Deos, pela fé e IJC1a esperança ~este futuro ncdemptor unindo os mcrecu~ientos de suas virtudes aos das futuras virtudes da vi clima !'.alvadora. · Uma série numerosa doprophc.tas, quer dizer de homens inspiractos a quem Dcos revelava o futuro , foram renovando ao homens e ta grande prom a da mi e– ricordia divina. O· prin ipa foram i'\'or Abrnham, Isaac, Jacob. Jo , Job, Da id , u– lomdo, I aias, Jeremias, E:.equiel e Daniel, os qnae· aou unciaram :rn tecipadam nt a época cxactu da vinda elo alvador e a· principacs feições porque devia ser reco– nhr.cido. ·essa época cxactamcnte, lf 000 annos depois da crcação do mundo 2 340 depoi do dilu vio, Jesu-Christo, o Filho Eterno de Deus, Salvador do mundo, Lomou um corpo o uma alma emelhan tc ao nos os, no seio de uma Virgem Sanlis ima, ha– mada IARIA, da nação judaica, da fami– lia real le oaviu, ela raça de Abrah m . Jesu-Chri to, Filho de o os e Filho do l\iaria, ó lleos o hom •m j1mctarncnt , un ind0, sem as confGnclir a n 1tur za di– Yina e a humana cm uma só pessoa. Em quanto Deus, Jesu-Christo é terno, infinito, invisível, impassi r eL etc. - m quan to homem é mortal, finito creado e capaz de clNes, etc. Pa sou os trinta primeiros arrnos do sua vida na obscuridade e no retiro, em 'azarcth, pequena al clea pa ra nos ensi · nar que a sancticladc consiste em fa:ei· be111. as cousas humildes e comrmms, e rHlo em fa– zer accues extl'aordinarias. A vlda, os exemplos, as palavras, as li– ções de Jesu-Christo são a regra por on– de devemos r egular-nos afim ele agradar a Dcos. Com este fi m é que se deYe ter o Evangelho, que 6 a historia de Jesu-Christo. Jesus é o nosso Salvador que nos abriu as portas do céo por meio da sua morte, como tambem porque em toda a sua vida nos mostrou o caminho que nos pódc lá conduzir. Pregou a religião por tres annos e meio na Judéa, annunciando aos judeus qno cheg-ára o momento da r,cdempção, que Elle era o Messias, o ncdemptor dos ho– mens,_l)romettido havia quarenta s~culo_s, que vmha. dar-lhes urna nova lei, nao cUfferentc porém mai s perfeita do que a SU\l,, Em prova de sua divindade e da verda– de de suadoutrina.fcí\ um :: rando n um<'– ro de mifagre$, isto é, de ,1cções que sú Deos, e não o homem, póu.e fazer : assim com 1:1~a só pal_avra curou dc rc1;1en-te uma mult1dao de rncuraveis naturalmente; deu rista a cegos e ouvido a surdos ; resu, - ci-t.ou mort0s. Um grande nu mero de j u– deus, testcrirnnhasdestcsp rodigios, e ad– mirados da ~prrfeição sobre-humana dr Jesus, como d11. magestade tão snblime e tão pratica junt~mcnte de sua doutrina acr editaram ne.Ue O fizeram-se seu s llisci- .,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0