Estrela do Norte 1865
r & ES'l'RELLA DO NOBT-E, 1:15 a quebrar-se, tudo está impedido entre Deos e nós; qualquer que seja a probi– dade, a_bonestidade, a moralidade dores– to da vida, este dever sendo omittido a alma está separada de Jesus Cbristo ; e, se elle con tinuar assim, es tá irremissi– velmente perdida para sempre. Logo, não se confessar e não commun– gar é um grande mal, uma falta desas– trosa e uma grande loucura. Porque as honestas pessoas, de quem eu fallo, não se confessam? E' porque lhes falte a fé ? Por certo que não ; é o respeito humano que as detem? Talvez que concorra pa– ra isso; mas não é ainda es ta a verda– deira causa, da qual eu quero occupar– me boje, ainda que ella seja tambem fre– quente. Não tem ellas coragem para de– clarar suas faltas ? Ellas u teriam cer ta– mente, ainda mesmo que lhe custasse um pouco ; então o que tem assim longe de Deos? Duas bagatellas, dous nadas, que entretanto são bastan te poderosos para perder uma multidão de almas: o habi– to o o embaraço sobre a maneira de pra– ticar para sahir des te labyrintho. Que de homens, esquecidos de seos de– veres, dez, vinte e trinta annos, prati– cal-os-hia com facilidade, se ·elles so~– bessem o que deviam fazer para confes– sar-se o commungar ! ! Elles viam alguns padres, mas não os conheciam a~sás para abrir-lhe sous corações ; e mesmo es ta– vam presos por não sei que mal funda– da vergonha ~e declarar que não se con– fessam ba muito tempo. As occasiões não se apresentavam ou an tes passavam inuteis, e com ellas se– g ui am os mezes, os annos ; e o abysmo torna-se mais profundo. E' bastante provavel que esta pequen,a refl exão chegue ás vistas de ruais de uma pessoa, que se ?'che nes te caso. Como ami- 0 fiel, eu o mduzo a tomar coragem e fcabar com este vergonhoso esquecimen– to do bom Deos. Nada mais f3:oil q~e e~– ta operação beneflca : procurai o p~1mei-e ro adre que se apres~ntar ; buscai as~– chJstia de uma Igr~J.ª; os pa~res e~tao acostumados a taes v1s1tas ; d1ze1-lhe sim-: plesmente que es~3:es apartado de Jesus Christo que deseJa1s confessar-vos, que pedis vts aj ude a fazel-<?· Eu vos respo:g– do pelo seu bom acolhimen to, e eu dei– xo-lhe o cuidado de guiar-vos a~ ma!s-· Vereis então, por uma doce experien01a, quanto ó bom estar em paz com Nosso senhor, (Trad. ) Ubristo DR eruz. Ubi cu neta. boni completa est pa.ssio Christi Ipse animam proprio dimisit corpore sanctam 1 SED LJO. Eil-o ali na cruz pregado, Dos homens o Redemptor 1 De seu peito lacetado Fugiu da vida o calor 1 Em sua fronte curvada De negro cruor manchada, Que pallidez desenhada 1 Qu'expressão d'angustia e dor! ... Das fundas rubidas chagas . O sangue golphando sabe ; Inunda-Lhe o rosto em bagas, Nos pés feridos lhe cahe 1 Aberto o divino lado Tem, e o corpo inanimado, Que o e1,p'rito sublimado Rendeu ao Eterno Pae 1 • • , Oh I morto de Deos o Filho, Condemnado o Summo bem 1 De sua gloria immenso brilho Que poder offuscar vem ? 1 Elle, que tornou fecundo Do cahos o seio profundo, E sahir fez delle o mundo , Agora vida não tem ! 1 • • •. Oh I Christo I como cravados Tens n'um lenho os braços teus, Sendo por elles formados o mar, a terra e 0s céos ? 1 • • • Como, exposto á tantas furias, Soffreste apupos e injurias D'essas infames centurias, Sendo Tu o proprio Deos ~ 1 • • • E' que o peccado primeiro Qu' origem teve em Adãa Só c' o sangue do cordeiro Podia obter perdão jl E' que a infinita Bondade., P'r a remir a humanidade; S'off'receu da iniquidade Por hostia de d'·expiação 1• , • •. E como victima i nsonte se entrega o manso Jesus,, E ao cimo do sacro monte A turba vil o conduz 1 Podes te, 6 mundo, sem pena ver tão lastimosa scena Em que?o impr obo condemna o justo á morto de cruzJ? ...
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