Estrela do Norte 1865
.4 E~'ERELLA HO NOUTE. we supportar todos os soifrimcntos que clle L-om mereci do ! ... dialo 0 ·0 ~ elle teve lu 0 ·ar entre o Princi– pe Peppmo e Al cuino seu mestre. A? stls tªda . ~osalia do , g ri tos da mãi, en tr ou precipitadamente no quarto cm ,1ue ella se achava e chorou amar,,.a- men ~ . ' 0 PF. rrrno. - O que é a cs riptura? ~Lco1No. - A guarda da historia. l .-O que é a palavra? - Hosalia, minha filha , d isse com tcr– H~rn a _po lm: Veronica, não chores oh 1 nao chores,. querida. E' com dôr qile me separo de ti: comtudo ainda não perco a esper_a nç~ ; a poderosa protecção de Deos cUJdara de ti. Sê assídua e dili ""en– te em sw . serviço, e, sobretudo, sê p ie– dosa e ~nnga da oração ... Sim, flosalia 1 ora mUJto por tua mãi quo vai morrer ... por t~u J?ª i que_ fica comtigo ... Seja a tua pnme1ra acçao, cara filha ao acor– dar pela_ ~nanbã implorar IJOr 'teus pais o patroc1mo de Deos; e an tes de repou– sar de nou te, seja ainda teo pensamento a in vocação do céo para derramar suas bençãos soLre aquelle que tiver direito á teu amor cá na terra. Ama teu pai mi– n ha n osalia, como me tens amado : 'nun– ca o abandones. Se alguma vez desviar– se de ti , oh I procura-o a té que o tenhas encon trado . Par tilha com elle de tudo el e suas fad igas, privações e dôres; de tu: do, excep to do peccado ! ... Acompanha-o a té ao fim da vid~. Eu vou comparecer peran te Deos, nunha filha ; e rogar ei constantemen te _por ti. Esgotaram-se alfim as forças de Ver o– n ica ... Calou -se ella; e após alg uns ins– tan tes de silencio, tendo tomado o cruci– tixo, levou-o aos labios, lançou um ulti– mo olha r de ternura ma terna em sua <1uerida filha, e adormeceu no Senhor.... ( Continúa. ) U .llHll· oea clenlia institui1ln. 1101.• C a.1.•l011 19Ingno. Pode-riamos mostrar com qu.e perseve– rante ardor .carlos Magno animou a scicn – cin em torno de-si, e como rodea va-se de sabios que elle reuniu em uma especie de academia. o mais n otavel desses doutos é Alcui- no ; clle flg_ura em um episodio que r e– Pl'oduzimos aqui , e quo é urn dialogo cu– rioso em que se pode vêr qual era en tão A.-0 interprete ela alma. P.-0 _q~e é que dá principio á palavra ? J\.-A lmgua. P.-0 que é a língua ? A.-0 açou te do ar. P.-0 qu e é o ar? A.-0 conservador da vida. P.-0 qn e é a vida? A.-? m. gozo ~ara os felizes, uma dôr Pª\ª o:s m1seravc1s, a espera 0a morte. I .- O que é a morte ? A .- Um acontecimento inevitavel uma cau s~ de choros para os vivos, a c~nflr– maçao dos tes tamen tos, o ladrão dos ho– P.-0 que é o homem ? A.-0_ escravo da morte, um viajante passageiro, h ospede cm su a casa. P.- Como elle existe ? ~--~o rn o urna luz exposta ao vento. l -- ~omo está elle collocado? A.-Entre seis paredes. P.-Quaes'? ~--A parte ~uperior , a inferior, a an- ter10r, a poster10r , a direita e a esquerda. P.- 0 que é o somno? A.-A imagem da morte. P.-0 gue é a liberdade ? J\.- A mnocencia. P.- 0 que é a caheça? A.-A parte mais elevada do corpo. P.- 0 que é o corpo? J\. - A lillorada da alma ... P.-0 que é o céo? . A.-Uma esphera movel , uma abobada 1mmensa. · · · · · P. - 0 qu e é a Luz ? A.-0 facho de todas as consas. P~-0 q1'-e é o dia? · A.-Uma oxcitação ao t rabalho ? P.-0 que é o sol? A.- 0 esplendor do Universo, a belleza do 1!-rmame~to, a graça da n atureza a gloria do dia, o distribuidor das hor~s'. P.-0 que é a terra? _A.-A m ãi de tudo o que cresce a nu– triz de tudo que existe, o celleiro da vi– da, o abysmo que tudo devora. P.- 0 c1ue é o m ar? o estado dos c~nh ecimentos e das i déas. Entretanto, se ])em estudarmos as ca- 11i tularcs do Carlos Mag no achar emos es– t e gra11de h omem superior a seus acade– micos, tan to assim, que elle mesmo, n os exames intenog-ava os alumnos de suas .o ·colas. _A.- 0 caminho dos au daciosos, a fron– te1ra da t erra, r ceep taculo dos r ios a fon te das chuvas . ' Eis, salvo alg umas inutilidades, asse P.- 0 que é o inverno ? /L - 0 desterro do verão. P.- 0 q ue é a primavera ? J\. - Pintor da terra. · P. - 0 q ue é o estio '?
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