Estrela do Norte 1865

descerão copiosas obre o vo o Instituto; e soa gloria de marcardes um época bri– lhante e memoraYel i,ara a litteratura pa– tria, n ã.o está determinada nos arcanos in sondaveís da Providencia? Com effeito . enhores, na expressão de Lamartine on~ de está o cornçüo da mocidade, alli ' está tamhcm o e~pirito do futuro . A perseverança no trabalho remia fir– mesa no espíri to e um caracter mui bem inlen"ionado, principalmente se esse tra– lJalho se desenvolve na esphera intellec– tual para esclarecer as obscuridades de nos a alma; pois que esse campo não nega 03 cus preciosos fructos, como o' aYaro segregando os seus tresouros das vistas mortaes; mas, quul os 7'1'.1manos que colloca– v l 1/1, seus deuses ao lado das aauias e á frente da legiões, elle os paten tea á insomnias fadigas do diligente agricultor. A per– seYerança é cm todas as edades tão util ,ruanto nece~saria nos verdes annos ; por quanto o Joven, transviando-se nos mares procellosos da vida, onde enrara por um prisma. desl umbrante os encantos fictício d'uma prosperidade vã, se carece de firmeza para vercer as furiosas ondas como deixará de respirar o halito envene~ nado das más paixões ?Quem o absterá que se_dcspenhe, apos um aspero e desYairado trilho , no caminho da perdição? Firme nos seus princípios, inabalavel nas suas cren– ças, como o rochedo alli voem vão açoitado })elo furor das temp~stades, eis qual deve ser o h omem na pnmavera da vida, eis como eleve compenetrar-se dos sentimen– tos tão puros que os sonhos matutinos lho :.i.ccenderam n'alma. ilhas que a nat ureza formou no meio do rio para'servir do recurso aos va os ataca– dos de furiosa tormen ta, e esses terreno alcatifados d' urna relva Yerde e mimosa que encanla o cspirito n observe extatico a assídua applicação de jovens distinctos por seu amor e dedicação ãs leLLras. En– tão á vista d'um espectaculo tão sublime exclame com particular assombro que o Paraenses são mui dignos de gosar da bel– leza des te céo puro, e dos encan tos d'um solo abençoado, onde tantos primores da liberal natureza apregoam incessantes a gloria e sabedoria Elo Creador. E' bem que a nova geração, lançando seus olhares sob~c o cabos tenebroso que se occulta nas r m– nas do passado, e sonhando com o ~u turo arreiado pelas l uzes do progresso, ".eJa em– fim sepultarem-se as trevas ao raiar des– ses genios precursores d~ uma n ova er~, que já bru xoleam no honsonte para ab1_1- lhantarem a terra de San ta Cruz, a patria dos Seixas e nomualclos ! Avante, SG_nho– rcs ! Estudo - nião - e Constan c1a - sejam as vozes in timas qu e :repercu tam no intimo de vossa al ma ! Eia, amados colleg-as I Continuai desassomb rados na vossa senda; e a persevera~ça ~o estudo , amenisada pelas doçu ras cl ~m1zade n sta novci Gesse11, illiiminada de cima p~lo sol no meio d'iim Egypto ennoitecido, servm clo-lhe ele escudo para desviar-lhe os _obSt acul~s assegn rará ao - Rec~eio ~u vern l - ª ~ais gloriosa vida na mais brilh ante carre1ra. o Socio effectivo,-A. V. 1\IAGNO . _senhores, já. é tempo que o Pará, atLin– g-mdo no \'os elcmeo lo de civilisação com 11 m novo gráo de superioridade assa~ dis– tmcta aos olhos de suas irmãs, r ecuper e esse esplendor o~tr'ora apagado pelas on– das das r evoluçoes. A' maneira nas en– chentes do Nilo, predispondo os terrenos para a fertilidade e abundancia a revo– luç~o, chamada por um orador,~ flagello mais espantoso que a ira de Deos solta aos honwn>l, lra¼muitas vezes na voracidade rln snas ondas os germcns civilisadorcs tornando o povo com o ensi no de licões lrr,mcndas mais exacto nn. observa~cia do,-, d~v~rcs sociaes, e mais fiel respeilador <los direitos de seos semelhantes . oue o es- 1rang"iro viajante, apenas uesembarque cm ~o~·as praias, desp1·enda dos labios um JUtzo Iavoravel sobr e a sorte de um Pº:Vº adi antado e em circu mstancias lison– geiras ; <~e maneira que antes de admirar u os plac1dos rib&iros que correm murmu– rando po1· Pntre esr,essos l.,osqueg fazendo JJulir mansamcnle á hranca areia, egsa B,o!!lRliR ou O PODER DO AMOR F íLlAL. Nada recusa Dcos á prece arde;te, Orando se une á elle o peccn or ; M . llic acceitos sobretudo os votos as sao- • . f· 1· l amor , Que á infaocia inspira I ia " · I A llIAl E A flLiiA , N'uma pequena alclêa da Sicília, n ~o longe da velha e celebre Sy~acu sa, v ivia. um _pescador-de nome JeJonimo.. llow?~ de caracter rnalevolo nao possm a am igo algum · tão reprehedsivel era ~ seu pro– cedime~to I Nenhuma boa acçuo lhe p o– dia ser attribuida; ao ]_.)asso ql~e a~ con– trario não havia mal de que nao no n.c– cnsassem. Div rsas vezes tinl~a elle :i:ou_– bado; porém, com sua astucia e sagac~– dade cons .guia sempre frustrar as p csqu1-

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