Estrela do Norte 1865
cs.am. :122. so I os:::@t m ;;;: ... e- çg ç s, .a:::&:..:JA o. a t • 143 &#i?iS;.:s;:::.t • - o 1Jem, cu mprind o com a maior füloli dadc todos os devorns que a religião nos impõe. Eis aqui a nova vida do christão. 'ão 1Jasta porém começal-a, é necessario que nella perseveremos até ao fim, não per– il endo n unca de ,·ista as importantes ver– dades que o myslcrio da resurrcição en– cerra. Assim triumpharemos dos inimi– gos da nossa al vação ; ass im resuscita rc– mos verdadeiramen te com Jesus Chr isto; e depois quo o nossos corpos forem revcs- 1 ido · com a immortalidadc g loriosa, ire– mos fi nalmente receber a recompensa pro– metticla á res urreição espirí tua! de nossas almas. a occas!ão é solemne; aproveitai a sílua– r,iio que vos promette uma feliz car reira; não deixeis de a sis tlr, á proporção das forças de vossa intolligcncia, á este hello Instituto, cujas van tagens seria supcríl u o in inuar-vos, pois já as li ções da expcrion– cia as tem assn.s demonstrado. Vede o no– bre incentivo qu e vos enleva com os en– cantos d'uma aurora brilhante, annun– ciando por entre rochedos e preclpicios uma vereda .i uncada ele flores? E' a espr– rança, lesse as tro que afapa o entendimen– to, animando-o no meio dos penosos orr. – bates qu e se erguem in accossiveis á car– reira litteraria, e cujos raios propi cio protegem a tenra planta quo confla5te á esta fertil lei va, como o ídolo elo vosso· corações; ahrigando-a no caminho ariclo REÇITADO NA SESSÃO SOLEMNE DO ANN I VEíl SA– íl lO DA SOCIEDADE - RECREIO JUYE, JL .,– EJf 2fi DE MAHÇO DE 18G5, e tortuoso do proguesso, qual a palmeira amiga nos areacs desertos ab riga ao fati – gado caminhante, e impedin do q11e o ar- dente sopro do tufão queimador a dcsfolh e creste, apos o reben tar de seus lindos e e mimosos rumos. senhores'. - Eu quizera neste momento ser inspirado elo fogo cli vino que tem vi– vificado o genio; quizora-o, sim, para ex– plicar-vos as emoções inefavcis qu e dimi– nam em mcn espírito, ora possuído de verdadeiro p razer. Porém, se nem um raio seq uer vivificador da aurora deste dia, hlo solemne para nós, é capaz do afervo– rar a minha palavra de gêlo, possa ao me– nos o dever de prestar meu íragil con tin– gente em prol do necreio Juvenil , sup– prindo a debilidade de recursos pessoaes, atte.nuar os meus erros á doce sombra de vossa J:,enevolcncia. Sim, Senhores, é o astro da esperanra que vos reves te de novo ardor par a cul– tivardes a vossa. intelligencia; é a mão ela Providencia que su stem os a licer ces de vosso edificio; hoje que o amor das letlras e oapreço de seus mltores vai cedendo o lugar ao furor d11s i'n11ovações; hoje que a surda fer– mentação de princípios anti-sociaes, anti-po– líticos e m~ti-religiosos se estende por toda parto ; h oJe, finalmente, que as institui– ções deste genero, as ma is honradas e pro– tegi das, no·auge de seu vigor e prosperi– dade, novos pyrillampos que esvoaçam doudejantes, hrilbando n as r egiões das letttas; desapparecem der epente, e n em sequer assigmalam no horisonte o sulco luminoso de seus progressos, logo sepul- Um anno ha decorrido qu e o amor do es– tudo suggeriu- -,os o pen samento de crear– des uma associação li ttcraria, e a 25 de Março installastes esperançosos o- Re– creio Juvenil-, para que, mutuamente unidos pelos laços sociacs, viesseis ahi co– lher, ao suave brilho das manhãs de pri– mavera, essas flores inebriantes quo cres– cem viçosas junto ás fontes tão puras da sciencia. Cheios de um nobre alvoroço, vós saudas teis com vi vo enthusiasmo o npparocimento desse dia; n ão só por es1,a paternal doçu ra e es tremecida bondade C/Ue encontrasteis nu Augusto Bcmfeitor (*) para realisardes uma empresa que encer– r·ava todos os vossos desejos ; mas tam– bem porque a scien cia, sendo tão aprecia– veJ pelas vantagen s que dá a quem a pos– suo, não é menos bella nem m enos doce D:ªs proprias vigílias que cu s ta para adqui– ril-a. tad os no esqu ecimento! Mas oh I n ão im– porta qu e a natureza, caprichosa cm sous mysterios, n ão deixe prosper ar os peque– nos nu cloos que se destacam desse gra nde labyrintho a que se chama -política-, onde infelizmente se agrupam os m ais bcllos talentos de nossa terra, e onde se veem despedaçaclos e escorrendo san gue apos um sonho phantastico de enganosa~ realidades. Não r enuncieis jamais a ini– ciativa d 'uma idfa qne outros maisrh abi– li tados virão depois de vós dcson volver 0 aperfeiçoar. As detonações do Ves uvio e os turbilhões do Ch aribcl es n ão pozeram jamais insuparavel obice á coragem e au– dacia dos antigos navegantes. Porventura não foi ao valor e á perseverança secun– dada de esforços que deveram os Lu sos a celebridade de seu no_me e a gloria que al– cançaram como dommadorcs dos mares ·z E quem sabe se as bençãos da patria não_ O anno de 1865 começou felizmente pura vós debaixo qos melhores auspícios: (• ) O E ·m. Sr. Bispo Diocesano.
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