Estrela do Norte 1865

A.uno 1 .ll A ESTRELLA DO NORTE . hOn os At,SPICIOS llE s. IIXC. n BVMA. o SR. ll. A:'ITON!O n n MACEllO COSTA , RI PO DO PAR.Í. Eis- no ch egados, amados leitores, ao anuo de i865. Com·este nu mero come– r,ámos o nosso terceiro anno, e ractifica– mos o no so compromi.soe. perando satis– faze-lo com o sílccorro divino . Para o des– empenho da nos~a tarefa contamos com a cooperação dos muito rcYcrcndos Srs. vjgarios, e ou tros sn.cerdotes ; com n. dos pai de familia, e mais pessoas, que an i– madas pelo zelo da gloria de Deos, conhe– cimento verdadeiro da reli gião de Jesus Cllri sto, e amor dn. moral e bons costumes nos quizerem auxiliar do mesmo modo, como no anno passado, com as suas assig– ·naturas; só com este poderoso auxilio po– deremos continuar no proposito de for– necer leituras amenas e fr1stnictivas onde se acham os mais edificantes exemplos da educação que os pais e mães devem dar a seus filhos; do amor r espeito e dedica– ção, da que os firhos são obrigados á seus pais e mães; do amor ao t rabalho; e do cumprimento dos deveres religio os, ba– seados todos estes exemplos no san to amor de Deos, e temor da sua indo e~.t,i-vel j us- ,,,.~ tíça. / A rcgenerasão motál do homem e a sua fe1icídad0·pela virtude são além de outros j á enunciados, os pontos cardinaes ele nosso in tento, pois nelles consiste o elemento principal do nosso futuro, pro– gresso e engrandecimento. Deos queira nos ajudar, e abençoar 1.10sso trabalho, p11ra não e!,moreccrmos Vcnitc et amlrnlemus in luminc Domi11i. Is,11. II. 5. no meio desta empre1.a con_cebid a para o bem da· religião o prosperidade da nos a cara patria. Etd,mbeie~ilnento, 1!0 pn-oteetan– ti1;mio na Itn.llia no pll"ineipio do 1:•oll111H3c,u 1;uD~ Pie IX. O Giornal Romano tem indicado o pro– jecto concebido pelos radicaes de intro– duzirem o prote tantismo na Ilalia, po– rém s. Santidade por occasiiio da fe ta de s. José Calasancio como Pontífice, apos– tolo e soberano, quiz elle mesmo a1)rl3- senta r-se no campo e combater ao lado dos outros soldados pela causa da suas convi cções e do seu povo. S. Santidade que tem para com este Santo fundador das escólas pias u ma de– voção especial, e desej ava dár um teste– munho da sua aITeição aos rúliglosos fi – lhos de Calasancio, em cuj as escólas elle recebeu a educação nos seus primeiros annos no collegio ele Volterra, foi em meia gala no din. da festa á Igreja de s. Pan– taleão, pertencente aos religiosos <'lesta ordem. Ali depois de adorar o San tíssi– mo Sacramento celehrou o Santis imo Sacrificio no altar-mór, onde ropousa o corpo do mesmo Santo , o.deu a commu– nhão a grande numero de pcss0as. De– pois, passando ao oratorio contiguo ao collegío, que numerosas lembranr;as do Santo nos tornam sagrado, e sentad o so– bre o seu throno, Pio IX fez publicar o decreto que r econhecia Yer idicos dous milagres para a beatificação e canonisa– ção do veneravel Pedro Claverio da Com– panhia de Jesus. Sabe-se que este servo de Deos consagrou 40 annos da sua vida a servir os negros, a alliviar os sens sof– frimentos, a cultivar a sua intelligenrla, a conYertel-os, e baptisou mai s de 300,<1('f'l .

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