Estrela do Norte 1865
&. ESTRELL& UO .NOU'.l'E. çoado por ·Deos, os primeiros ensinos da fé, narrando-lhe as tocantes _historias da re,igião, ensinando-lhe a Juntar suas mitosinhas para orar, e fazendo balbu– ciar com sua boca infantil os nomes mais sagrados. sobre tudo é preciso que a casa pater– na seja sempre para este menino, que começa a viver uma escola de pureza, de justiça, de bondade, de virtude e <le prudencia. Que nada venha estragar seu coração ou sua intelligencia, durante es– ses tempos felizes, em que se formam nelle o pensamento, a razão, a palavra, a consciencia, em que se preparam º" primeiros elementos de toda a sua vida intel.lectual e moral. Ai d'aquella que negligenciar este tra– balho I ai d'aquella que não cuidar dessa linda flôr, confiada aos seus disvellos I A responsabilidade toda cairá sobre ella, porque o menino que não conhece o mal, não pode evital-o ; e aquella, que não lhe ensinou a conhecei-o, responderá por todos os desvarios e crimes, que d'ahi nascerem. Sêde pois vigilantes, mãis carinhosas para que não vejais trilhar um caminho vergonhoso para vós e para si, aguelles que com tanto amor e carinho tiverdes alimentado. ( Trad.) MILAGRES OBRADOS PELO SA:'i"TlSS!lfO SA– CRA~fENTO. Um joven in;;lez, chamado Imma, foi apresionado em uma 1)atalha e conduzido para um paiz r emoto, onde o puzcram cm ferro de duro capti vciro. Entretan– to, cada <lia, seus grilhões solta varo-. e por si mesmos e cahiam cm terra, cm certa hora. Depois de sua liberdade o facto teve explicação: Imma tinha um irmão padre, que, julgando-o morto, of– fcrecía por elle o s.anto sacrificío e era no momento da elevação que a quéda tinha lugar. o historiador que nos conta es– ta hella historia é o veneravel Bêdc. ( Ilist. Inal .-18, 22.) s. <:regor io Naziazeno conta em um disr_nrso sohro a morte de sua irmã Cor– go nia, que a doen te sendo abandonada pelos _medi c11s, cm uma certa cpoclla. de su a vida, linh a per dido toda esper aoça !le C~!ra.. l 1nn. n0ute apoderada d' uma insp_1ra~'!º src·rc-ta , levanta-se, e ai á Jgre,1a, IIJocllui!!::-e rliantc ,lo ~. Sn.eranum– to e or~1 rnm Uiu iorvor admirave-1. V0l- tou completamente curada, com grande admiração de sua familia. Rodolpho, conde de Ua1sbourg, achan– do-se um dia na caça no meio do campo, foi surprehendido por uma grande chuva, e encontrando um padre, perguntou-lhe onde hia só em tão máo tempo. u Vou, disse o ministro sagrado, levar a com– munhão santa a um parochiano doente.» Rodolpho logo desce do cavallo, põe-se de joelhos, adora humildemente o Di vi– no Sacramento; depois despe-se de seu capoto, põe sobre os hombros do padre, e o faz montar cm seu cavallo e o acom– panha a pé até á cabana. O bom padre, admirando esta fé, lhe prediz que Deos não a deixaria sem recompensa, mesmo desde este mundo. com etfeito, pouco tempo depoi nodolpho foi proclamado imperador da Aliemanha, quando elle não tinha occasião de esperar uma tal eleição, que elle sempre attribuiu á Santa Euchal'istia. Foi depois deste t_empo que a familia imperial d'Austria qmz ser con– siderada como toda devota do SS. Sacra– mento. (Trad. da Divina Buchai·istia.) Maxi111a n1oral. o verdadeiro progresso ~o homem es– tá na abnegação de si mesn:io ; o h o!llel.P que se renuncia a si propr10 gosa d uma grande alegria. - Se cada homero, e a fortiori, e.ada chri stão 6 um templo de Deos, o atheo é apenas um acervo de ruínas formadas pelo incendio das paixões, onde yeg;eta1:3- \'içosas as sarças e espinhos dos v~c10s tr,1- umphantes, e ond e pia merencorio o mo– cho ou a melancolia da orphandade, cau– sando horror a pre:spccliva deste ~eserto, onde sentam-se as trevas da duvida e da blasphemia. - A noite é tenebrosa ; nepro O céo ; horrível a tempes tade ; o trovao abala as pyra.mides do firmamento; cruzam-se os raios nas amplidões do espaço ; a morte levanta sua voz e e tende os braços . On– de estão os athêi'.is ? Eil-os diante da Cruz. - A moral do coração depende da lo– gica do espírito. - E' a boa moral exccllente cosmetico da almn e do oorpo. Typ. da ES'fnELLA DO Nonn.
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