PORTO, Arthur. Escola brasileira: (ideias e processos de ensino). Pará: Clássica, 1923. 312 p.

88 5111111111111111111111111111111~111111~111111111111111111u111111,,111111111_p1111111111111111,1-= ~;ª PR oe E ss o .s PE o A G o GI eos K~ · E.111111111111111111111111111u111111u11uu1111111111111111111111111111111111111111111111111111!. minando os dois /grandes abnegados, porque em 1817, em Pern!lmbuco, quando os Portuguezes suppunham triumphar: sobre nós, pela presença do· rei- D.. João ·VI que .se refugiá– ra no Brasil, installando . a sua Côrte e introduzindo melho– ramentos no Rio de Janeiro, os patriotas, tendo .á frente Domingoi;, José Martins, o padre . João Ribeiro Pessoa e outros, reagiram contra as imposturas dos militares reini– colas, depuzeram o governador, organizaram um governo republiéano e propagl:lram a revolução,: que se alastrou pela Parahyba, Rio Grande e Alagoas; supportara;m o choque 1;norme das forças realistas, superiores em numero, e sucum-· biram, tambe!l), enforcados ou fusilados, como dignos marty– res da nossa liberdade. Depois deste outro•elo da nossa evo– lução deJl)ocratica, tivemos ·a nossa independencia nacional, a 7 de Setembr.o. de 1822, com as duas correntes patrioticas· de Tosé Bonifacio e · Gonçalves Ledo e com o príncipe D. Pédro ·de ._Bragailça. Os -patriotas, desta vez, foram illudidos ainda em suas justas ambições, porque a Independencia -não nos trouxe a separação, visto ser D. Pedro I tambem her– qejro de Portqgal. Mas,Jogo que comprehenderno~ que o _Pri-, meiro Reinado não resolvia a questão da nossa . liberdade e que o princip:e, esquecendo os seus cQmpromissos com os pa– triotas, voltava-se -para os interesses pos subditos_portugue-. gµezes, a ponto de dissolver a Constituinte, deportar José Bonifacio e outros, impor uma cons.tituição feita por sua von– tade absoluta; de n.ovo, em_Pernambuco, rebenta oütra re– yolução republicana, a 24 de Julho de 1824., procl~mando a Confe~eração do Equador, isto é, concitando _'. todas as pro– yincias do norte do lmperio a · se ligarem contr~ a monar– çhja. Tai:nbem dt novo, patriotas como João Guilherme Ra-. ticliff e Frei Caneca tiverâm de ser esmagados.por forÇ!\S· de terra e mar, ,sem· qúe, porem, ficásse esterilizada a se– mente da liberdade. · . · · Dahi por diapte, pá-se -0 movimento liberal em. 1831; no Rio de Janeiro, forçando a retirada de D. Pedro por ab: dicação, a . us~diçãoH de S. Paulo e Minas, em 1834, ~ ((sa– binada» na Bahia, a uGuerra dos Farrapos,i ou dos republi~ canos -de Piratinim,' no· Rio G.tande do Sul, onde combateu pela Republica o ·homerico libertador Garibaldi. Urn povo forjado neste cadinho de reações nobres e altan;1ente nativistas, uma nação já Jaureada pelas guerras travadas .no RiQ da Prata não- podia humilhar-se diante de um tyranno, embora heroico e bem armado como Francisco Sola_no Lopez. E porque, nesta gu,erra terrivel de 5 ~ri-nos, fossem ·victimagos quasi um milhão de ·homens, que era toda a populaç~o parag-gaya, tyramJiz_aqa yelo di~tad9i:-, .peQStl- l.lf !I

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